terça-feira, 15 de março de 2011

"Abrem-se as cortinas, o show vai começar..."

Depois do problema da Mocidade Alegre e das notícias que eu tinha da Gaviões da Fiel, ao termino do desfile da Unidos de Vila Maria eu havia batido o martelo, "passou a campeã".

Muita gente discorda e critica o estílo adotado pela Escola da Zona Norte, mas não tem jeito, técnica ganha Carnaval e pronto!!!

Muitos não gostam do trabalho do Fábio Borges, a grande maioria critica o Baby, não curtem a elegância e o tradicionalismo na dança do Rodrigo e da Marina e por aí vai...

A Mancha Verde se diz perseguida, mas perto do que fazem com a Unidos de Vila Maria, o carma da Mancha não é absolutamente nada.

O desfile apresentado pela agremiação do Jardim Japão em 2011, foi arrebatadora. Grandiosa como sempre, mas com uma garra que eu particularmente nunca tinha visto.

O enredo a bem da verdade favorecia tudo isso. Falar do Teatro de Manaus é um presente para qualquer carnavalesco, e o Fabinho teve esse privilégio e tirou de letra.

O que dizer do carro abre-alas da Vila? Aquele teatro, as garças, as onças pintadas que circundavam a alegoria, tudo perfeito. Sem contar o luxo dos destaques apresentados em todas as alegorias da Escola. As fantasias levavam o estílo adotado desde a época do Wagner Santos, leves e que permitem ao componente brincar sem maiores restrições.

Quesitos técnicos: harmonia, evolução e conjunto impecáveis, mestre-sala e porta-bandeira elegantes e com ótima evolução e bateria de boa para ótima. Comissão de frente com belíssima coreografia e fantasia igualmente bela. Elemento alegórico requintado e totalmente dentro do tema. Nos quesitos técnicos o enredo foi bem desenvolvido e o samba apesar de frio, correspondia a tudo o que fora apresentado pela Escola.

A terceira colocação parece ter abalado o presidente Serginho, uma vez que o mesmo parece ter começado uma revolução na Vila.

Expecula-se desmanche total na equipe que brilhou em 2011. Fábio Borges parece inclusive já ter sido dispensado.

O mesmo deve acontecer nas próximas horas com os intérpretes Baby e Agnaldo Amaral (esse eu não sei nem porque foi contratado) e comenta-se até que o excelente méstre Mí, também pode dançar.

Os nomes cotados para assumir essas eventuais vagas são estrelas de primeira grandeza: para carnavalesco, fala-se em Chico Spinoza, embora o presidente da Tom Maior afirmar que vai tentar mante-lo no cargo. Para o carro de som, o preferido é Carlos Junior, o Carlão, da Império de Casa Verde. Para a bateria ventila-se o nome de Tornado, do Rosas de Ouro, mas o mesmo afirma que não sairá da Azul e Rosa da Brazilândia.

Resta aguardar e ver o que será da Vila em 2012!!!

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