quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Nove de Julho


Presidente: João Cezar Manganelli
Carnavalesco: Felipe Pannunzio

Enredo: “100 Anos de Alegria e Saúde Para o Mundo – Sakata, Paixão Por Semente!”
Autores: Família Pires
Intérprete: Carlinhos Pires

A MAJESTADE DO SAMBA É RAIZ
FAZ BROTAR NO PEITO A PAIXÃO
SAKATA SUA SEMENTE GERMINOU
NO SOLO FÉRTIL DESSE CHÃO

GIROU MINHA COROA
APONTOU PRO ORIENTE
SEU BRILHO RELUZ NO SOL NASCENTE
PRA ILUMINAR UM SÉCULO DE GLÓRIA
UM SONHO FOI PLANTADO COM GARRA E DEVOÇÃO
NO MUNDO FLORESCEU
ÁFRICA, ÁMERICA, ÁSIA E EUROPA... MULTIPLICOU
SEMEANDO A ARTE COM INOVAÇÃO
COLHEITA DE ALTO PADRÃO

O PERFUME DAS FLORES EXALA NO AR
A BELEZA DO LÍRIO É DE ENCANTAR
ESPALHO PÉTALAS VERMELHA E BRANCA
PARA O MEU AMOR PASSAR

CULTIVANDO CONSCIENTE
A CIÊNCIA NA LAVOURA EXPANDIU
COLHE OS FRUTOS DA EVOLUÇÃO
NASCE ALEGRIA NO POVO
NAS PLANTAS RIQUEZA ORNAMENTAL
HORTALIÇAS SABOR ORIGINAL
E ASSIM VAI CRESCENDO A CADA AMANHECER
PRESERVANDO A NATUREZA, REGANDO O CAMPO SOCIAL
A 9 PISA EM TERRA FIRME
COM A SEMENTE DA RENOVAÇÃO
MOSTRA A FORÇA DO SEU SAMBA
FAZ VALER A TRADIÇÃO !

Acadêmicos da Vila


Presidente: Wladimir Ramos
Carnavalesco: Jorge Luis Marques

Enredo: “Agbalá... 250 Anos de Africanidades Bragantinas”
Autores: João Magrini, Marcelo Rainha, Matheus Preto, Ney Junior e Leandro do Cavaco
Intérprete: Tadeu Muleke

SOU PRETO NA COR, ORGULHO DA RAÇA
O SAMBA É RAÍZ, EM NOSSA MORADA
BATERIA MISTURA RAÇA, CRENÇA E DEVOÇÃO
RESPEITE AS CORES DO MEU PAVILHÃO
VEM KIZOMBAR

AGBALÁ ... UM GRITO DE REVOLTA ECOOU
OH! MÃE ÁFRICA
SEU FILHO TRAZ NO PEITO UMA DOR
NAVEGANDO PELO MAR
NOS PORÕES, LAMENTO E TRISTEZA
A OPRESSÃO QUE CASTIGAVA
SOB OS OLHOS, DA REALEZA
A CORRENTE QUEBROU ENFIM
VALEU ZUMBI, É LIBERDADE

NUM RITUAL DE FÉ, LEVO MEU PATUÁ
BATO TAMBOR ATÉ O DIA CLAREAR
NUM RITUAL DE FÉ, LEVO MEU PATUÁ
OS ORIXÁS VÊM NOS ABENÇOAR

NO ALTO DO LOPO, VEJO A LUA ILUMINAR
UM ELDORADO QUERO ENCONTRAR
AOS OLHOS DO JAGUAR A SERRA CHORA
ROGAI POR NÓS NOSSA SENHORA

ASSIM,
VOU ME EMBRIAGAR NA POESIA
ENTRE ENCANTOS E MAGIAS
A LENDA É REALIDADE
O NEGRO, TAMBÉM ESCREVE A HISTÓRIA DA CIDADE
COM FÉ E ESPERANÇA, TROUXE O CANTO E A DANÇA
E O PULSO FORTE NS LAVOURAS DE CAFÉ
13 DE MAIO RESISTÊNCIA CULTURAL
ARCAB MOVIMENTO SOCIAL

A VILA TRAZ SAMBA NO PÉ
E A COMUNIDADE PEDE AXÉ

Dragão Imperial


Presidente: Geraldo Pereira Junior
Carnavalesco: Theodoro Trinta

Enredo: “Água, Fonte da Vida – Tesouro das Deusas da Mantiqueira no Circuito das Águas Paulista”
Autores: Jamerson Lopes / Rafael Toledo / Rogério Vaz / Tiagão Professor / Zi Medeiros
Intérprete: Marcelo Barbosa

Água , berço da vida
Protegida por Oxum e Iemanjá
Tesouro abençoado, pelo Criador
Que a humanidade insiste em destruir
Suas lendas e histórias
“Mãe D´água”, com seu canto nos fascina
Linda princesa , pelo sol se apaixonou
Aprisionada , chorou de amor
Das lágrimas , brotaram rios e cascatas
Abrindo os caminhos , do circuito das águas
Trazendo a cura , é pura magia
Dádiva divina
A serra que chora alegria

Mergulhar na cachoeira, eu vou
Vou descer as corredeiras, amor
A energia se espalha pelo ar
De Azul e Rosa vou extravasar

Deusas da Mantiqueira
A fauna e flora em perfeita harmonia
Paraíso de beleza sem igual
Patrimônio da cultura nacional
Vamos cultivar, botar a mão na consciência
Meu grito de alertaVai ecoar em prol da conscientização
Despertaram a fera
Vai pra cima meu Dragão

As águas vão rolar, eu vou me banhar
Na fonte da vida
Prepare o coração, sinta a emoção
É a Imperial na avenida

Império Jovem


Presidente: Marco Antônio Leitão Xavier
Carnavalesco: Comissão de Carnaval

Enredo: “Omino di Paglia”
Autores: Cleber Zanini, David Moraes, L.C. Genardão, Leandro do Cavaco e Roseli.
Intérprete: Clodoaldo Moraes

O meu Império é um Jovem sorriso
Sincero e tão lindo pra te conquistar
De Preto e Branco trago um canto colorido
Motivo para o mundo se alegrar

Eu vou te deixar feliz
De um jeito absurdo e alucinante
E provocar uma gama de emoções
Toda engraçada, graciosa e delirante
Já no Egito brinquei com os faraós
Tive ousadia e alegrei seus corações
Frequentei palácios do oriente
Irreverente até mudava decisões
Fiz da tragédia, pura comedia
Na antiga Grécia e Roma fui mascarado
Para os aplausos do povo

Entre contos e baladas perambulei
Em toda sorte de artista me transformei
Varri tristezas abri meu coração
Ganhando Espaço encantei a multidão

Na corte do rei
De bobo mesmo só meu jeito de alegrar
Dei meus conselhos e mostrei como era o mal
Contei histórias fiz sorrir e fiz chorar
Cresci...ganhei destaque
Comedia Dellarte a Europa conquistei
Mambembe fui cavaleiro da alegria
Apresentei mil Pantomimas para a platéia gargalhar
Hoje me mostro na avenida em toda tela e no teatro
Nariz vermelho riso estampado
Muito prazer eu sou o Palhaço

Unidos do Lavapés


Presidente: Mario Alves de Almeida Neto
Carnavalesco: Cristiano Lima

Enredo: “De uma Inspiração Divina Foi Criada a Mais Bela Flor... Mulher”
Autores: Markinhos Mocidade, Dú Melancia, Gilson, Kleber Ribeiro e Jorginho Verde e Rosa
Intérprete: Cássio Imperial

DE UMA DIVINA INSPIRAÇÃO,
DA COSTELA DE ADÃO NASCE A MAIS LINDA FLOR...
VOCÊ MULHER...
REGADAS COM POLÉNS AO VENTO
ABENÇOADA COM O PODER DA CRIAÇÃO
NA GRÉCIA ANTIGA... SÁBIAS DEUSAS DO OLIMPO E SEDUÇÃO
EM SEU VENTRE SAGRADO
QUANDO VIDA UM SÓ CORAÇÃO
GIGANTE GUERREIRA... LUTOU PRA CONSEGUIR SEUS IDÉAIS
E NESSA FESTA DE ALEGRIA
ÉS MUSA DO MEU CARNAVAL

MEU MANTO... É A LUZ DA NOSSA ENERGIA
QUE FAZ BRILHAR, DA EMOÇÃO É O SONHO DE SER CAMPEÃO
A LAVAPÉS CONTAGIA, NO SURDO A MARCAÇÃO
E NESSE COMPASSO, A ELA EU CANTO ESSA CANÇÃO

EM BUSCA DO PROGRESSO, NA MODERNIDADE SOCIAL
DIVAS... MULHERES QUE BRILHAM
MOSTRANDO GRANDEZAS CONQUISTOU O SEU LUGAR
NÃO IMPORTA SUA RAÇA, SUA COR
O IMPORTANTE É TER AMOR
SEMPRE COM DIGNIDADE
VOCÊ MULHER... HOJE É ESTRELA DESSE NOSSO SHOW
A ÁGUIA RENDE-SE AOS SEUS PÉS
PRA SEMPRE TE AMAREI MULHER

A FÉ QUE EMBALA... NOSSO VIVER
É VERDE E ROSA ... NOSSA RAIZ
COMUNIDADE PODE APLAUDIR
MULHER PRA SEMPRE MAIS FELIZ

Unidos das Águas Claras

Presidente: Robson Lima
Carnavalesco: Comissão de Carnaval

Enredo: “Corte Negra – A Supremacia de uma Raça”
Autores: Leandro Melodia, L.C. Genardão, Maciel e Robson Lima
Intérprete: Diogo Paulista

OH, MÃE ÁFRICA
TEUS FILHOS HOJÉ VEM TE EXALTAR
UM GRITO ECOA POR LIBERDADE
LEGBARÁ Á NOS GUIAR NESSA VIAGEM

DIVINA SOBERANA EM SUA LUZ
UNGIDA PELO AXÉ DOS ORIXÁS
COM SEU MANTO ÉBANO DA NOITE
COBRE DE ESSÊNCIA AFRICANA O MEU CANTAR
Ê, MATAMBA
RAINHA GINGA TRAZ DE ANGOLA A CORAGEM
SALVE O REI ZUMBI
O ANJO NEGRO QUILOMBOLA DE PALMARES
SEDUZ XICA DA SILVA
A LINDA ESCRAVA QUE SE FEZ RAINHA
E LÁ NA FESTA DA SENHORA DO ROSÁRIO
CHICO REI FOI COROADO

MEU POVO PEDE AXÉ (AXÉ AXÉ)
PURIFICANDO A NOSSA SORTE
ECOAM ATABAQUES PELO AR
PARA SAUDAR A TRICOLOR DA ZONA NORTE

KAWÓ, MEU PAI XANGÔ!
O REI DE OYO É ALENTO, FORÇA E VIDA
DAS ÁGUAS DE OXUM COM O RIO OBÁ
A IMAGINÁRIA TERRA DE ENCANTARIA
NAGÔ MIRERÊ, CANTO DE AFOXÉ
COM TATA BIU GUERREIRO CONDUZINDO NOSSA FÉ
NAS BENÇÃOS DE OLORUM, E A PAZ DE OXALÁ
SURGE A SUPREMACIA DE UMA RAÇA
QUE ÁGUAS CLARAS VEM MOSTRAR

Mocidade Independente Júlio Mesquita

Presidente: Luis Carlos Medeiros
Carnavalesco: Sérgio Júnior

Enredo: “Mocidade, Sorria! São 20 Anos de Alegria”
Autores: Andrei Mocidade e Carlinhos
Intérprete: Andrei Mocidade

Nossa escola esta em festa
Hoje é dia de alegria
Meus parabéns por seus Vinte anos
Meu leão vai rugir
E minha estrela brilhar
De preto e branco neste carnaval

Lembranças de uma época de glória
Ta marcado na memória e no coração
Tempo de nostalgia berço de bambas fonte de inspiração
Tuas vitórias lutas glórias grandes enredos que ficaram na memória
Personagem que marcaram saudades de quem já se foi
Deixam marcas que jamais se apagaram
FORÇA RAÇA E UNIÃO

Recicla meu povo dança meu Brasil
Disque 0900 hoje o samba esta no ar
O bem e o mal e os caminhos da vida
Deu mocidade neste carnaval

Nasceu da amizade pelo amor no carnaval
Rodas de samba e batuques no quintal
Com arte e criatividade transformação
Em busca de um ideal

É lenda sua bateria
Ritmo que contagia
Cariocas que vieram
Trazendo a sabedoria
Força Jovem e ousadia

Sambas de Enredo de Bragança Paulista

Faltando pouco mais de uma semana para o Carnaval, confiram as letras dos sambas de enredo das Escolas de Samba de Bragança Paulista.

Para o Carnaval de 2013, a Sociedade Fraternidade, a Gaviões de Ouro e a Caprichosos Saada, pediram afastamento junto a Liga Independente das Escolas de Samba de Bragança Paulista alegando não haver recursos suficientes para levarem seu carnaval para a Passarela Chico Zamper.

No total, 7 Escolas de Samba irão desfilar entre os dias 09 e 10 de fevereiro de 2013.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Os profissionais e as ferramentas de um barracão

Quem vê um carro alegórico passando na avenida com todo o seu brilho não imagina a quantidade de trabalho que é necessário para fazer aquela estrutura. Meses de trabalho, horas incontáveis manipulando soldas, tesouras, lixas e máquinas de cola quente nos barracões das escolas de samba resultam nas dezenas de alegorias que tornam o carnaval de São Paulo cada vez mais bonito.

Nos barracões das agremiações, trabalhadores de Parintins, no Amazonas, e integrantes da escola trabalham desde setembro para garantir belos desfiles. Tudo começa com a pesquisa e com a idéia do enredo, em que os carnavalescos fazem esboços e plantas exatas do que querem levar para o Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte da capital, em fevereiro. Baseados nesses desenhos, ferreiros, escultores e decoradores fazem a sua mágica.

Segundo Márcio Gonçalves, carnavalesco da Mocidade Alegre, o serviço de toda equipe é muito bem integrado. “O mesmo trabalho que eu faço no papel o ferreiro vai fazer no chão do barracão. Ele traça o tamanho dos carros no chão com giz e faz quadrados para ter as medidas exatas”, diz.

Depois, os trabalhadores começam a dobrar tubos de metal para fazer as estruturas dos carros. Como os barracões são pequenos, porém, os carros são feitos em pedaços, que depois são desmontadas e “colados” novamente já no Anhembi, quando atingem seus tamanhos máximos. “É praticamente um quebra-cabeça”, comenta Gonçalves.

A parte de escultura é semelhante à do ferreiro. São passadas as dimensões dos carros para os escultores e, através de projeções do desenho em bloco de isopor, as grandes estruturas de bonecos e dragões são montadas. O trabalho final fica por conta do decorador. “Ele precisa de peças montadas e pintadas para fazer a parte final de acabamento. Os detalhes são montados em uma mesa e depois aplicados nos carros”, conta o carnavalesco da Mocidade.

Após tanto trabalho nos bastidores das escolas, o bom desempenho da agremiação diante dos jurados só vai depender dos integrantes que vão desfilar e, claro, de um pouco de sorte.

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

Carnaval aquece vendas de fantasias na região da 25 de março, em SP


Mesmo em um dia chuvoso como no último sábado (26), a proximidade do carnaval aquece as vendas de fantasias em lojas da região da Rua 25 de março, em São Paulo. Além dos trajes para bailes e desfiles de blocos, acessórios como máscaras, sprays e serpentinas também estão entre os produtos mais procurados pelo consumidor.

Na Ladeira Porto Geral, itens relacionados ao carnaval dominam as lojas e vitrines. E mesmo quem não vai usar fantasias aproveita para comprar adereços. Há oferta de perucas, chapéus, buzinas e, claro, muito confete e serpentina.

Um grupo de idosos foi à região para comprar adereços para usar na festa de carnaval na cidade de Águas de São Pedro. Também há quem compre spray para a folia no litoral.

Como em todo carnaval, já virou tradição a venda de máscaras de políticos e famosos. Neste ano, até o Michael Jackson entrou na roda, mas a grande novidade é a máscara do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

domingo, 27 de janeiro de 2013

Profissionalizar é preciso

Estamos entrando na reta final de preparação para o Carnaval de 2013.

Ao longo dessa semana, os últimos retoques de alegorias e fantasias serão dados em barracões e ateliês por todo o Brasil. É nessa fase que as aspirações de uma Escola de Samba começam a se definir com mais clareza. É a hora de descobrir que briga pelo quê.

Em Bragança Paulista o cenário não é diferente.

Com um andamento de trabalho muito bom e uma organização poucas vezes vista, meu barracão está prestes a ser finalizado a pouco mais de uma semana para os desfiles. Dentro desse panorama, uma senssação muito boa que a tempos não sentia volta a tomar conta da atmosfera do meu Carnaval.

Ao lado de uma equipe das mais capacitadas (o que seria do carnavalesco sem aqueles que realmente fazem seu projeto sair do papel), pude este ano ver o enredo crescer, tomar forma e encorpar em fases distintas e que já estão servindo como espelho para outras agremiações.

Pela primeira vez na história do Carnaval bragantino, uma Escola contou com um trabalho de bancada realizado durante muito tempo na elaboração e preparação de adereços e aplicações de alegorias e fantasias. Dentro do barracão, um grupo de aderecistas ditou o ritmo de trabalho buscando sempre a perfeição dentro do que fora proposto pelos esboços e croquis. Estes por sinal, um atrativo a mais no ambiente de trabalho.

Na parte de esculturas, um artista promissor e um aluno aplicado que deram vida a nada menos que 16 esculturas dos mais diversos tipos, formas e tamanhos.

Sem sombra de dúvidas, um modelo diferente de se trabalhar. Um modelo profissional e de resultados.
Tendo em vista que a proposta funcionou, as demais agremiações da cidade acenam com a possibilidade da profissionalização ser total à partir de 2014. O que sem sombra de dúvidas qualificaria ainda mais um Carnaval que já é de altíssima qualidade.

Fico extremamente feliz em saber que ao completar os meus 20 anos de Carnaval, posso estar colaborando com tudo aquilo que aprendi na grande "Fábrica dos Sonhos" da Folia paulistana para solidificar ainda mais na história de Bragança Paulista a cultura da organização dentro desse que é o maior espetáculo da terra.

Faltam 11 dias!!!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mangueira pega o trem da história e descobre Cuiabá

A Estação Primeira de Mangueira vai ser o ponto de partida para que uma das escolas mais tradicionais do Rio conte um pouco da história da cidade de Cuiabá, no Mato Grosso, descoberto pelas bandeirantes em 1719 e que ficou praticamente estagnada depois do fim das jazidas de ouro, no início do século XX. A Mangueira vai ser a segunda escola a desfilar no Sambódromo do Rio, na segunda-feira de carnaval (11 de fevereiro).

Com os trabalhos no barracão e no ateliê de fantasias da Cidade do Samba estão muito atrasados, o presidente da escola Ivo Meirelles não autorizou visitas nem entrevistas. A assessoria da Mangueira informa que só no dia 31 de janeiro o barracão será aberto à imprensa.

Para contar o enredo "Cuiabá: um paraíso no centro da América!", do carnavalesco Cid Carvalho, a Mangueira vai contar com quatro mil componentes, divididos em 49 alas separadas por sete alegorias, de acordo com informações da assessoria da escola. A escola vai se apresentar com duas baterias comandadas pelos mestres Ailton Nunes e Marrom. A rainha das baterias é Gracyanne Barbosa. O samba vai ser interpretado por Luizito, Zé Paulo, Ciganerey e Agnaldo Amaral. O pavilhão ficará sob a responsabilidade do mestre-sala Raphael Rodrigues e da porta-bandeira Marcella Alves.
O enredo, de acordo com a sinopse, deverá ser dividido em sete estações, de onde partirá a locomotiva da Mangueira. A história mostra que a cidade aguarda a chegada de um trem há 150 anos. A máquina verde-e-rosa, que abre o desfile, vai trazer representações de grandes nomes da escola como Jamelâo, Cartola, Carlos Cachaça, Mocinha, Delegado, Dona Neuma, Nelson Cavaquinho, entre outros. Ela parte da “Estação Primeira” e a chegada do trem vai fazer com que Cuiabá, conhecida como Cidade Verde, passe a se chamar Cidade Verde-e-Rosa.


A segunda estação é “Eldorado”, com índios e bandeirantes, brancos e negros chegando à região atrás de ouro e riqueza, confrontando hábitos de cada grupo. É a fundação da cidade. A terceira estação, “Mitos e lendas”, vai mostrar um pouco do folclore e da cultura repletos de personagens mitológicos, como Tibanaré, o velho índio que se transforma em pássaro ao anoitecer.

Como mostra o enredo, a quarta estação é “Arte e sabor”, onde serão mostrados o artesanato e a culinária da região. Na quinta estação, “Festa dos santos”, surgem a devoção a Bom Jesus, o padroeiro, e São Benedito e as festas em homenagem ao Divino Espírito Santo. A sexta estação, chamada “Portal do paraíso”, mostra as belezas naturais, como a Chapada dos Guimarães.

A sétima estação, “Mandem lembranças ao futuro”, mostra Cuiabá como a cidade das oportunidades, uma das sedes da Copa de 2014.

Uma das mais tradicionais e populares escolas de samba do Rio, a Mangueira foi fundada em 1928 e recebeu o nome de Estação Primeira de Mangueira por ser a primeira estação de trem após a Central do Brasil. A escolta tem 18 títulos, sendo um deles o supercampeonato de 1984, na inauguração do Sambódromo do Rio. No carnaval de 2012 a escola ficou em sétimo lugar.


Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

Acadêmicos da Rocinha promete mistura gastronômica na Sapucaí

A Acadêmicos da Rocinha, que luta para voltar ao Grupo Especial, vai fazer uma mistura de gastronômica na Marquês de Sapucaí. Para Ivan Martins, integrante da Velha Guarda da Rocinha, a escola fará bonito no desfile da Série A do carnaval desse ano. “A Rocinha está vindo bem, com um enredo bom. Nós estamos falando sobre a comida, sobre a feijoada”, afirmou.

Criada há 24 anos, a Rocinha foi criada a partir da união de três blocos: Sangue Jovem, Império da Gávea e Unidos da Rocinha. “Essa era uma ideia muito antiga da comunidade, só que ninguém conseguia. A comunidade teve uma parte negativa, tiveram uns problemas internos e, desses problemas, surgiu a necessidade de uma Rocinha mais forte. Não fosse dividida através do samba. Todos sentaram, conversaram e fundamos a Acadêmicos da Rocinha”, explica Ivan.

O grupo de passistas da escola promete levar coreografias para a avenida. “Eu monto a coreografia, passo para os passistas e, como vocês puderam ver aqui, todos nós fazemos o passo que apresentamos na avenida, ensaio de quadra e damos o nosso show”, afirma o passista Plínio.

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Carros alegóricos começam a ser levados para o Anhembi

O transporte dos carros alegóricos para o sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, começou na madrugada desta quinta-feira (24). Várias ruas tiveram que ser fechadas. O primeiro carro a ir para o sambódromo foi da Mocidade Alegre.

O carro, que tem 12 metros de altura, saiu do barracão da escola, que fica no bairro do Limão, também na Zona Norte, e percorreu 5 km até o Anhembi.

O transporte foi acompanhado por funcionários da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e demorou uma hora.
Nos próximos 15 dias, toda madrugada carros alegóricos devem deixar os barracões com destino ao Sambódromo do Anhembi.


Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

Conheça os enredos das Escolas de Samba do Grupo de Acesso do Carnaval paulistano

De olho nas duas vagas para o Grupo Especial, as escolas do Grupo de Acesso do carnaval de São Paulo vão levar à avenida homenagens e apelos sociais diversos. Além dos tradicionais enredos sobre índios e negros, até mesmo a atriz e modelo Elke Maravilha vai ter a sua história contada no Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte.

As escolas do Grupo de Acesso vão desfilar no domingo, dia 10 de fevereiro, das 21h às 4h35, segundo previsão da Liga das Escolas de Samba de São Paulo. As agremiações Pérola Negra e Camisa Verde e Branco foram rebaixadas em 2012 e, por isso, farão parte do grupo neste ano. Já a Unidos de Santa Bárbara venceu o Grupo 1 da União das Escolas de Samba Paulistanas (Uesp) e passou a integrar o Acesso.

Cada desfile da categoria deve ter entre 50 e 60 minutos. Pelo regulamento, as agremiações do Acesso desfilam com quatro carros alegóricos. O resultado será divulgado no dia 12 de fevereiro, e as escolas vencedoras se apresentam novamente no dia 15 de fevereiro, das 22h às 4h, começando pelas duas primeiras colocadas do Grupo de Acesso e, em seguida, com o desfile das cinco primeiras colocadas do Grupo Especial.

Veja abaixo informações sobre os enredos de cada escola do Grupo de Acesso:

Unidos de Santa Bárbara (21h*)

A Unidos de Santa Bárbara vai estrear no Grupo de Acesso com um alerta a favor da paz entre as pessoas. “A cada dia, a escola fica mais comovida por causa do noticiário, que só mostra violência e morte. Por isso, vamos falar da gentileza, que nos ajuda a viver melhor e reconstroi o ser humano”, disse o carnavalesco Anderson Paulino.

A comissão de frente vai mostrar diversos hippies transmitindo a mensagem do “paz e amor”. Já o primeiro setor vai tratar dos pequenos atos de gentileza do dia a dia, como um sorriso. O setor também vai contar a história do profeta Gentileza, um pregador que ficou famoso na década de 80 por fazer pinturas em viadutos da região central do Rio de Janeiro.

O enredo, cujo intérprete é Jorginho de Soares, seguirá contando a história de Jesus Cristo. Já o terceiro setor foca no bem estar ambiental. As alas vão mostrar o bom aproveitamento da água e a preservação das matas e dos animais. Para finalizar, a Unidos de Santa Bárbara vai tratar da coleta seletiva e da reciclagem do lixo.

O destaque da bateria é a madrinha Tatiana Oliveira. Welson e Waleska formam o casal de mestre-sala e porta-bandeira.

Unidos do Peruche (22h05*)

Rebaixada em 2011, a Unidos do Peruche vai levar à avenida neste ano uma homenagem aos índios. Segundo o carnavalesco Amarildo de Silva, os enredos do carnaval de São Paulo geralmente falam de índios, mas nunca do começo ao fim. E é isso que a escola pretende fazer, também como uma forma de homenagear os trabalhadores de seu barracão – a maioria vinda de Parintins, no Amazonas.

A comissão de frente vai mostrar os integrantes da escola vestidos de índios e fazendo danças tradicionais. O abre-alas retrata o mistério da tradição do mundo segundo a mitologia da região do Xingu. Nos dois primeiros setores, o desfile segue retratando diversas tribos do Brasil, a resistência à colonização europeia e diversas lendas amazônicas.

Já no terceiro setor, a escola vai retratar a presença do índio no cinema e na arte brasileira. Para Silva, o carro desta parte é um dos destaques do desfile, pois vai mostrar o livro “O Guarani”, de José de Alencar, e como tal história já foi retratada diversas vezes em teatros europeus.

Finalizando, a Unidos de Peruche vai mostrar a contribuição indígena para as festas do país. O destaque vai para a festa do Boi Garantido e do Boi Caprichoso, de Parintins.

A rainha de bateria é a apresentadora Lola Melnick e a madrinha é Dani França. Já o casal de mestre-sala e porta-bandeira é formado por Ruhanan Pontes e Ana Paula

Camisa Verde e Branco (23h10*)

Com o objetivo de voltar à elite do carnaval de São Paulo, a escola Camisa Verde e Branco promete levar à avenida um carnaval de luxo. A agremiação vai contar a história de um velhinho que volta à infância e passa por diversas aventuras no mundo da imaginação. “Nosso objetivo é convocar a todos a voltar a ser criança”, contou o carnavalesco Anselmo de Brito.

Na comissão de frente, o velhinho vai virar criança e descobrir que está em um reino encantado. Vão aparecer castelos, reis e rainhas, bruxas e até mesmo um dragão de duas cabeças na avenida. Depois, no primeiro setor, o personagem vai descobrir um reino no fundo do mar, com sereias e outros seres. Segundo o carnavalesco, o carro vai ter efeitos de bolhas de sabão.

Já o segundo setor vai retratar uma cidade futurista com diversos super-heróis, como o Super Homem e a Mulher Maravilha. O quarto e último setor será da cidade dos sonhos, com casas de chocolate, sorvetes aos montes e brinquedos como um carrossel. No final, o velhinho percebe que tudo não passou de um sonho, pois ele estava lendo um livro e cochilou.

O intérprete será Igor Sorriso. Já o destaque da bateria será a Rainha do Carnaval 2013, Ariellen da Silva.

Imperador do Ipiranga (0h15*)

A Imperador do Ipiranga vai levar um apelo a favor das crianças para a avenida neste ano. Com o enredo “Ouviram do Ipiranga um grito de esperança”, a escola da Zona Sul vai tratar da exploração infantil. “Vamos falar de toda e qualquer exploração do menor, que geralmente começa em casa, com a própria família”, diz o carnavalesco Armando Celso Barbosa.

Segundo Barbosa, a comissão de frente vai ser polêmica, pois vai tratar do aborto. O primeiro setor vai focar o tema de forma abrangente, mostrando as diversas formas de exploração das crianças. O segundo vai tratar das leis que foram criadas para ajudar a melhorar a situação.

Já o terceiro setor vai mostrar as formas de ajuda que as crianças recebem, que partem de organizações não governamentais, da família e da Igreja.

O carro do último setor é um dos destaques do desfile, pois retrata instituições que ensinam crianças a fazer arte com material reciclado. Ele terá um grande boneco de lixo com prateleiras em que objetos feitos por crianças serão exibidos. Outro destaque será a rainha de bateria, Khawany de Oliveira, e o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, José Roberto Vicente e Daniela Motta. O intérprete do samba da escola será Evandro Malandro.

Leandro de Itaquera (1h20*)

Neste ano, a Leandro de Itaquera foi buscar nas suas origens a inspiração para seu enredo. A escola vai homenagear o negro e toda a sua herança cultural no país. “A escola foi fundada por negros, então queremos preservar a tradição do carnaval com esse tema. A palavra-chave é resistência negra, desde a escravidão até hoje”, disse o carnavalesco Rodrigo Cadete.

Com o enredo "O leão guerreiro mostra sua força! É a garra e a bravura do negro, no quilombo Leandro de Itaquera", a abertura mostrará uma corte negra de Palmares com o símbolo da escola, o leão, no abre-alas. O desfile segue com os ciclos do ouro, do açúcar e do café, em que os negros trabalharam para construir a riqueza do país.

No próximo setor, a escola vai mostrar as heranças culturais dos negros no Brasil em diversas áreas, como arte, culinária e música. O término apresentará a Leandro de Itaquera como um quilombo paulistano, “uma escola de negros que preserva sua herança cultural”, como Cadete ressaltou.

Segundo o carnavalesco, um dos destaques da escola é a bateria, que entrará na avenida caracterizada de Xangô. À frente da bateria estará a rainha Viviane Santos. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira será Murilo Felix e Karin Darling.

Pérola Negra (2h25*)

O desfile deste ano da Pérola Negra vai retratar a peça “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna. Segundo o carnavalesco André Machado, levar a história para a avenida era um velho sonho. “Estava engavetado havia oito anos. Então apresentei para a Pérola Negra neste ano e toparam, pois é fácil, barato e oportuno”, disse.

A peça conta a história dos amigos João Grilo e Chicó no sertão nordestino. A comissão de frente vai mostrar a chegada do circo na cidade paraibana de Taperoá e os palhaços anunciando que o espetáculo vai começar. O abre-alas será puxado por dois calangos, animal típico do Nordeste.

O resto do desfile trata do julgamento após a morte dos personagens. O segundo carro terá um túnel, por onde uma ala vai entrar por uma ponta e sair por outra, representando a passagem dos homens ao mundo dos mortos. Um lado da alegoria representará anjos e o outro, demônios.

O terceiro carro do desfile, cujo samba será interpretado por Douglinhas Aguiar, terá como foco a acusação do diabo, que mostrará para onde João Grilo e Chicó irão caso sejam condenados. A alegoria será toda laranja e vermelha, retratando o inferno. Já o último carro mostra a compadecida, que é a advogada dos personagens. Ela será apresentada em uma escultura de 8 metros.

A escola terá como rainha de bateria Keile Vitoriano. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira será André e Gisa.

Estrela do Terceiro Milênio (3h30*)

Neste ano, a Estrela do Terceiro Milênio vai homenagear a atriz e apresentadora Elke Maravilha. Segundo o carnavalesco Eduardo Felix, a escola vai contar toda a trajetória dela, desde sua chegada ao Brasil até os trabalhos atuais. O intérprete principal da escola é André Pantera.

A comissão de frente, chamada de “Caixa de Pandora”, vai mostrar as origens de Elke. Ela é filha de pai russo e mãe alemã, então alas mostrarão homens e mulheres vestidos com características dos dois países. O abre-alas vai representar a Catedral de São Basílio, que fica na Praça Vermelha, em Moscou, na Rússia – país em que Elke nasceu.

O segundo carro representará a carreira de Elke no cinema e no teatro, mostrando algumas de suas obras. Já a terceira alegoria vai ser um setor bem alegre, segundo o carnavalesco. “Elke foi eternizada pelos excluídos, pois ela é madrinha dos gays, dos presidiários, dos portadores de hanseníase e é madrinha das prostitutas. Vamos falar um pouco disso”, comentou Felix.

O último carro será a alegoria em que a própria Elke vai desfilar na avenida. A estrutura será enfeitada com diversas estrelas e o símbolo da escola, a coruja.

A rainha de bateria é Elaine Cristina. Já o casal de mestre-sala e porta-bandeira é Alex e Edilaine. O enredo é “Reluz na constelação da Terceiro Milênio uma maravilha de estrela chamada Elke".

Morro da Casa Verde (4h35*)

Com o enredo “Ecoou no morro um grito de liberdade”, a Morro de Casa Verde vai levar ao Anhembi diversas lutas sociais. Segundo o carnavalesco Arisvaldo Oliveira Soares, a comissão de frente da escola vai ser uma festa dos libertadores, homenageando personagens como Irmã Dulce e Chico Xavier.

No primeiro setor, o enredo, que tem como intérprete Adeílton Almeida, vai tratar da liberdade sexual e racial. Vai mostrar a chegada de Dilma Roussef à presidência do Brasil através da ala das baianas, e também a ascensão do negro, tendo o presidente americano Barack Obama como referência.

Já o segundo setor será ainda mais político, tratando da liberdade política e da campanha da “Diretas Já”. O terceiro setor abordará a liberdade religiosa, com uma alegoria que trará o coração de cristo circundado de símbolos de diversas outras religiões, como o budismo, a umbanda e o espiritismo.

Para fechar, a escola vai voltar ao tema sexual para representar uma grande festa LGBT, aos moldes da Parada Gay. “É um desfile inteiramente luxuoso, requintado”, comentou Soares.

A rainha de bateria será Daiane Macedo. O primeiro casal de mestre sala e porta bandeira é formado por Diego e Carol.

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

Após dois anos, Nani Moreira volta à Mocidade na comissão de frente

Depois de dois carnavais afastada de sua escola do coração, a eterna rainha Nani Moreira (foto), que desfilou por dez anos à frente da bateria da Mocidade Alegre, retorna à agremiação em 2013, mas agora como parte da comissão de frente. Nani desfilou pela Mocidade pela última vez em 2010, quando deixou o posto de rainha por "motivos pessoais". Nos carnavais de 2011 e 2012, a musa foi destaque na Vai-Vai, mas nunca escondeu o desejo de retornar à agremiação onde construiu sua história.

"Com todo o respeito à comunidade da Vai-Vai, que me recebeu com todo o amor, eu nunca deixei de ser Mocidade Alegre", revelou a musa.

No ano em que encerrou sua participação no carnaval da Mocidade, em 2010, Nani já estava havia dez anos à frente da bateria da escola. Durante todos esses anos, ela só desfilou longe da bateria em 2009, após o nascimento de seu filho, quando cruzou o Sambódromo como destaque do quinto carro alegórico da agremiação. "Eu precisava me afastar. Decidi sair por motivos pessoais, questões internas, e não quis comentar muito o assunto na época para não envolver o nome da escola em algo que não tinha a ver com eles", explicou.

O convite para voltar à sua escola foi feito, segundo Nani, pela própria presidente da Mocidade, Solange Bichara, ainda em 2012. Ainda assim, como já havia se comprometido com a Vai-Vai, a musa decidiu "encerrar primeiro um ciclo para iniciar outro". "[O convite] foi um momento muito emocionante, para mim e para ela. Nós duas sabíamos que a minha história na escola era grande e linda demais para acabar. Eu recebi o convite com muita honra, muita felicidade e só tenho a agradecer pela oportunidade."

No carnaval deste ano, Nani será uma das integrantes da comissão de frente e virá representando a sedução, grande foco do enredo da Mocidade em 2013. "Eu vou interagir com Robério Theodoro e vamos interpretar uma coreografia de André Almeida. Será com certeza muito emocionante abrir o desfile da minha Mocidade e apresentar a escola para o público na avenida", conta.

Questionada sobre o desejo de voltar a ser rainha de bateria da Mocidade, a musa ressalta que está muito satisfeita com a nova fase. "Não houve esse assunto quando ocorreu o convite e isso não é importante para mim neste momento. Eu estou muito feliz e muito satisfeita com essa nova fase. A comissão de frente é uma posição de muita responsabilidade e vou me dedicar inteiramente a isso", diz.

Em seus 10 anos na Mocidade, Nani comemorou três títulos: em 2004, 2007 e 2009. A musa ficou conhecida no carnaval por desfilar tocando tamborim. Em 2006, Nani superou um acidente durante sua performance na avenida. O chapéu que ela usava tinha um dispositivo que disparava fogos de artifício. Ao acioná-lo, o fogo atingiu sua testa e a mão, mas, mesmo ferida, a rainha continuou no desfile. "Foi um episódio muito difícil. Eu só não interrompi o desfile por amor à escola. Eu não me perdoaria se tivesse abandonado a avenida."

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

Portela quer levantar poeira ao cantar a história de 400 anos de Madureira

Mesmo diante de uma grave crise interna e financeira, a tradicional Portela promete entrar com garra e coragem na Marquês de Sapucaí, para contar a história do bairro de Madureira, no Subúrbio do Rio. O carnavalesco Paulo Menezes promete que a águia da Portela vai entrar de cabeça erguida, no último horário do Sambódromo do Rio no domingo de carnaval (10 de fevereiro), com seus componentes batendo no peito com muito orgulho cantando o samba que diz: “Abre a porta chegou Madureira, a poeira já vai levantar”.

O barracão está com o trabalho atrasado, é verdade. Mas o carnavalesco garante que as dificuldades não abatem o ânimo do portelense. Ao contrário, contar a história do bairro onde a escola nasceu e que é considerado o berço do samba torna a agremiação ainda mais forte. Principalmente porque Madureira será apresentada na avenida por ninguém menos que o grande ídolo da Portela, Paulinho da Viola, no enredo “Madureira... onde o meu coração se deixou levar”.
“O enredo começa com o último campeonato que a Portela ganhou sozinha, em 1970, e que conquistou o coração de Paulinho da Viola. Apaixonado pela escola ele compôs 'Foi um rio que passou em minha vida’. E vamos aproveitar esse encantamento para contar a história de Madureira ao compositor. O enredo é um conjunto de efemérides que deixa o portelense muito orgulhoso. Ele celebra os 70 anos de Paulinho da Viola, os 90 anos de fundação da Portela e os 400 anos de Madureira”, explicou Menezes.


Para isto, o carnavalesco vai dividir os quatro mil componentes em 35 alas. A escola vai desfilar com sete alegorias e quatro tripés. A bateria, a Tabajara do Samba, vai marcar o compasso na avenida ditado pelo mestre Nilo Sérgio, tendo à frente uma moradora de Madureira, a rainha Patrícia Nery. O samba será cantado por Gilsinho. O pavilhão de uma das escolas mais tradicionais do Rio vai ser empunhado com elegância pelo casal de mestre-sala e porta-bandeira Robson Sensação e Ana Paula.
Menezes conta que o desfile começa com Paulinho da Viola tentando entender o que é o amor que ele sente pela Portela e mergulha fundo na história de Madureira. O desfile começa lembrando o campeonato de 1970, com o enredo “Lendas e mistérios da Amazônia”. A águia, símbolo da escola, estará neste setor.


O segundo setor do desfile conta a formação histórica do bairro, com suas fazendas e canaviais. Logo depois, entra o setor da formação religiosa, que mistura festas católicas e do candomblé e traz elementos característicos como o jongo.

O quarto setor vai retratar o desenvolvimento econômico e comercial do bairro. Mostra a chegada do trem a Madureira e dos imigrantes árabes e judeus, dos italianos e da única fábrica de massas e biscoitos da região. É também o setor onde o Mercadão de Madureira será destacado não só como grande pólo comercial como também atração turística.
O lado cultural de Madureira, com gafieiras, os bailes charm embaixo do Viaduto Negrão de Lima, o movimento da black music e os campeonatos esportivos, como o basquete de rua, realizados no local vão estar no quinto setor do desfile. Já o carnaval de rua, com os famosos blocos de piranhas da região, estará no sexto setor. Além de destacar o samba da Portela, Menezes vai fazer uma homenagem a coirmã Império Serrano. Estarão presentes o compositor Arlindo Cruz, Dona Ivone Lara, Jorginho do Império e Tia Maria, do jongo da Serrinha.


O encerramento do desfile mostra quando Madureira vira inspiração para várias músicas. Ou seja, termina com Paulinho da Viola chegando à Sapucaí inspirado por Madureira, junto com a Velha Guarda da Portela.
Fundada em 1923, a escola nasceu da junção de dois blocos e teve dois outros nomes antes de se chamar Portela, em 1930. E logo se transformou numa das principais agremiações ao lado de Mangueira e da Deixa Falar (atual Estácio de Sá, da Série A). Ao longo de seus 90 anos, colecionou 21 títulos, sendo o último no supercampeonato que dividiu com a Mangueira na inauguração do Sambódromo do Rio em 1984. No carnaval de 2012 ficou em sexto lugar.


Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

Porto da Pedra promete muitas supresas e coreografias na Sapucaí


A Porto da Pedra, segunda escola a entrar na Sapucaí na sexta-feira de carnaval pela Série A, promete muitas novidades no carnaval desse ano para tentar voltar ao Grupo Especial. Com o enredo “Me diga o que calças, e eu te direi quem és”, o Tigre de São Gonçalo promete empolgar a avenida.

De acordo com o mestre de bateria Tiago Diogo, esse ano a Porto da Pedra traz diversas surpresas para a Sapucaí. Para a rainha de bateria Alessandra Mattos, representar o ritmo feroz do Tigre é uma grande emoção. “É nota 40 na Sapucaí e eu vou honrar, vou fazer jus ao meu título de rainha”, afirma a rainha.

A coreografia usada pelas passistas da escola também faz sucesso. “Essa parte de coreografia começou aqui mesmo na Porto da Pedra e fomos divulgando em outras escolas. Hoje, outras escolas utilizam muito coreografia no samba porque queremos mostrar que passista não é só preso ao samba A gente tem como mostrar muito mais coisa criativa que a gente cria aqui mesmo. A paradinha da bateria a gente busca de base para poder fazer uma coreografia. Para poder justamente na hora que eles fizerem essas bossas a gente entrar com uma coisa diferente”, explica Dani Passista.

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

Estácio de Sá faz homenagem ao maestro Rildo Hora

A sexta escola a entrar na Marquês de Sapucaí na sexta-feira (8) de carnaval, a Estácio de Sá, vai levar para a avenida a vida e a obra do maestro Rildo Hora. Desfilando pela Série A, a vermelho e branca se prepara para fazer bonito.

A Estácio de Sá é oriunda da primeira escola de samba, a Deixa Falar, criada em 1927, no Morro São Carlos, no Estácio, Zona Norte do Rio. “É a escola do peito. Tudo de bom. Estácio é a primeira, né”, ressalta uma passista da agremiação.

Uma das alas de destaque da Estácio é a das baianas, conhecidas há anos por serem as que mais giram na Sapucaí. Segundo elas, não beber, ir a muitos ensaios e amar a escola são os segredos para fazer bonito na hora do desfile. Esse ano elas virão representando pianistas e usarão fantasia preta e branca.

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Vila Isabel quer conquistar a Sapucaí com a simplicidade da vida no campo


O tema do carnaval da Unidos de Vila Isabel é a agricultura. Mas é com os hábitos simples do povo do interior e do campo, como a moda de viola, as visitas do “cumpadi”, as festas no arraiá e as procissões que a escola quer se aproximar do público e conquistar boas notas dos jurados. Última escola a desfilar na segunda-feira de carnaval (11 de fevereiro), a Vila quer fazer da Passarela do Samba o caminho da roça para chegar ao título de 2013 do Grupo Especial.

A carnavalesca Rosa Magalhães destaca que o enredo "A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo - "Água no feijão que chegou mais um" é de fácil entendimento e por isso caiu nas graças dos componentes. Ela conta que vai contar a vida do homem comum, do campo, que trabalha duro durante o dia, mas tem sempre uma comidinha gostosa o esperando em casa, assim como um bom papo com os amigos.

“A vida no interior é simples, mas é uma festa. Tem sempre alguém querendo contar um ‘causo’, aquela mesa farta e muita fé em Deus e no trabalho para ter uma boa colheita”, explica Rosa.
Para contar mais “causo”, Rosa dividiu a escola em sete setores. Além de sete alegorias, a Vila vai apresentar dois tripés. Os 3.800componentes estarão em 33 alas. O samba, de autoria de Martinho da Vila, Arlindo Cruz, André Diniz, Tunico da Vila e Leonel, vai ser defendido pelo intérprete Tinga.


A bateria, fantasiada de espantalho, será comandada pelos mestres Paulinho e Wallan. A rainha é a apresentadora paulista Sabrina Sato. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Julinho e Rute. A comissão de frente, que há cinco anos é coreografada pelo bailarino do Theatro Municipal Marcelo Misailidis, será uma surpresa na avenida.
O desfile, ou melhor, o caminho da roça, como diz Rosa Magalhães começa com a apresentação da terra habitada pelo agricultor, do despertar quando o homem vai para a lida no campo. Ele vem representado na frente da escola, apresentando e protegendo sua plantação, representados pelo primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira.


O segundo setor contra as agruras no campo. É neste trecho que serão representadas as inundações e as secas que atrapalham a colheita e dificultam o trabalho do agricultor. O terceiro setor é dedicado às pragas que causam enormes problemas para o homem do campo.

A vida segue seu ciclo e depois das pragas, vem o momento em que o campo começa a florescer e produzir. E a vida se renova no quarto e quinto setores, com flores, frutas, legumes e produtos que vão surgindo daí. É também o momento de destacar os imigrantes portugueses, italianos, ucranianos, japoneses e alemães, que trouxeram inúmeras culturas para o Brasil.
Rosa destaca que o sexto setor é a volta para casa, na fazenda, depois de um dia duro de trabalho. É o momento de comemorar, com festas a boa colheita, de agradecer as graças e pedir bênçãos nas procissões, para o próximo plantio.


“É quando o agricultor volta para casa, visita o ‘cumpadi’ para trocar um dedo de prosa e contar ‘causos’, toma um café, toca uma moda de viola. No interior, as pessoas recebem os vizinhos e amigos com muito carinho e tem sempre aquele fogão de lenha acesso para preparar os quitutes.

E tudo termina na festa do agricultor: um grande arraiá em pleno Sambódromo.

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Fantasia de Serguei na Mocidade fará homenagem à cantora Janis Joplin

Levar o rock para a Marquês de Sapucaí parece loucura. E é exatamente isso que o carnavalesco Alexandre Louzada, da Mocidade Independente de Padre Miguel, quer demonstrar no desfile da escola que, em 2013, vai homenagear o Rock in Rio. Pioneiro do ritmo, o veterano Serguei, de 79 anos, virá à frente dos carros com uma fantasia bem-humorada, com a frase "Eu comi a Janis Joplin", em referência ao caso do artista com a musa da contra-cultura na década de 60. Tudo o que vier atrás de Serguei tenta confirmar esse ar de loucura.

A escola já entrou no clima. A começar pelo abre-alas, um Cadilac alado com covers de artistas do quilate de Amy Winehouse, Whitney Houston, Cazuza, Renato Russo e Raul Seixas.

Outro homenageado será Freddie Mercury. Atração da primeira edição do festival na cidade, ele será interpretado pelo humorista Eduardo Sterblicht, que vestirá seu personagem Freddie Mercury Prateado, cercado de 80 foliões com a mesma fantasia.

Além das homenagens póstumas, a agremiação convidou bandas brasileiras como Detonautas e Jota Quest, que já confirmaram presença.

Num dos carros, um superastro da bola está prestes a ser confirmado como principal atração. Para lembrar o segundo Rock'n Rio, realizado no Maracanã, a agremiação promete transformar o palco do futebol num palco de rock.

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

Mocidade leva o rock para a Praça da Apoteose neste carnaval

A Mocidade Independente de Padre Miguel vai levar o rock’n roll para o templo do samba, neste carnaval. A escola que será a quinta a desfilar no Sambódromo no domingo (10 de fevereiro) vai contar a história do maior festival de música realizado no país, o Rock in Rio. E para isto, vai desfilar uma série de ídolos de todas as tribos, do jazz ao punk, para no final fazer o casamento de guitarras e bateria. Ou melhor, vai fazer o rock cair no samba.

O carnavalesco Alexandre Louzada explica que vai começar o enredo “Eu vou de Mocidade com samba e Rock in Rio - Por um mundo melhor" com ídolos de várias gerações do rock nacional e internacional convocando todas as tribos para a festa. Lá estarão representados Elvis Presley, Cazuza, Raul Seixas, Jimmy Hendrix, John Lennon, Dona Summer, Michael Jackson, Renato Russo, entre outros. Todos serão apresentados por Serguei, o roqueiro brasileiro de 80 anos, que vem na comissão de frente da escola.

“Serguei vai representar a doideira do rock. Ele vai ser o nosso mestre de cerimônias e vai convidar todas as tribos para essa grande festa que é o casamento do rock com o samba”, explicou Louzada.

À bateria de mestres Bereco e Dudu vão se juntar nomes do rock nacional. Mas isso é um segredo que a escola vai guardar até a hora do desfile. O samba será cantado por Luizinho Andanças. A rainha de bateria é a paulista Camila Silva, que estreia em solo carioca. O pavilhão da Mocidade será defendido pelo casal de mestre-sala e porta-bandeira Feliciano Júnior e Squel.
Para contar a história do festival na avenida, a Mocidade virá com 3.600 componentes, em 36 alas, divididos por sete setores, com sete alegorias. O desfile começa com a junção de todos os ritmos: jazz, reggae, heavy metal, punk rock, blues, pop. Logo em seguida entre em cena o primeiro festival, que teve como característica o lamaçal que se formou na Cidade do Rock. Um carro decorado com calças jeans vai destacar esse período.


O terceiro setor vai lembrar o segundo festival realizado no estádio do Maracanã. Os quatro principais times do Rio serão destacados na Marquês de Sapucaí. Uma bola de futebol feita com CDs vai compor a alegoria.
O quarto setor destaca o lema do festival: “por um mundo melhor”. É quando a escola entra na fase da conscientização da necessidade de se buscar a sustentabilidade do planeta e investir na reciclagem e na proteção do meio ambiente.


“Em toda a escola estamos trabalhando com muito material reciclado. Pela primeira vez, não vou usar plumas num desfile de carnaval”, destaca Louzada.
O quinto setor trata do Rock in Rio em Lisboa e mostra referências portuguesas em fantasias e alegorias. O sexto setor, do Rock in Rio em Madri, com touros, ciganos e referências mais abrangentes também sobre a Europa.


O último setor, segundo Louzada é quando o festival sente saudades do Rio e volta agregando novos ritmos como hip hop, funk, axé, música eletrônica e BRock, entre outros. E termina no sonho de levar fazer montar a Cidade do Rock na Praça da Apoteose.
Fundada em 1955, a Mocidade Independente de Padre Miguel, a partir do time do Independente Futebol Clube. E escola tem cinco campeonatos e no carnaval de 2012 ficou na nona colocação.


Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

Para ser 'uva' na avenida, rainha da Vai-Vai terá fantasia de R$ 65 mil

Com apenas oito peças, a fantasia da rainha de bateria da Vai-Vai, Camila Silva (foto), no carnaval de 2013 irá custar cerca de R$ 65 mil. A musa fez a sua primeira prova do traje na quinta-feira (17), no ateliê do estilista Bruno Oliveira, responsável pela confecção de fantasias de outras rainhas e madrinhas do carnaval paulista.

De acordo com Oliveira, a fantasia de Camila é composta pelas duas peças de um biquíni, o costeiro, arranjo de cabeça, dois braceletes e o par de sandálias. A grande surpresa será o uso de mais de 40 mil pedras de cristal Swarovski e até peças banhadas a ouro, como detalhes nas sandálias.

“A missão de fazer a fantasia da Camila tem responsabilidade dobrada. Exige cuidado para que não atrapalhe o desempenho dela na avenida e não pode fazê-la perder o ar de diva”, afirmou o estilista.

A Vai-Vai irá contar no Sambódromo, neste ano, a história do vinho. A escola será a quarta a desfilar no Anhembi, na Zona Norte da capital paulista, no dia 8 de fevereiro, o primeiro dia de desfiles do Grupo Especial.

A fantasia para representar a uva, fruta usada na produção do vinho, recebe tratamento de joia. “Estou trabalhando nessa fantasia desde novembro. Cada peça é costurada ou colada com o cuidado que se dá a uma joia", diz Oliveira.

Para Camila, que fez questão de acompanhar o estilista na escolha do material usado na fantasia, o figurino terá "muita pedraria e muito brilho". As cores que serão usadas por Camila na avenida não foram reveladas pelo estilista, que promete apenas um traje "sem muita roupa, mas sem deixar de lado a imagem de rainha."

Além de sair à frente da bateria da Vai-Vai, Camila irá desfilar pela primeira vez no carnaval do Rio de Janeiro, como rainha da Mocidade Independente de Padre Miguel. Na escola de São Paulo, a bela de 26 anos está no seu quinto ano como rainha da bateria.

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Unidos da Tijuca celebra o ano da Alemanha com brinquedos e fantasia

Para celebrar o ano da Alemanha no Brasil, a Unidos da Tijuca vai levar seres fantásticos, mitológicos e de contos de fadas e muitos brinquedos para a Marquês de Sapucaí. Terceira escola a desfilar no domingo de carnaval (10 de fevereiro), a escola do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio, não mede esforços para mostrar ao público a contribuição do povo alemão para a nossa civilização, passeando por temas como artes, música, ciência e tecnologia. E é com a contribuição da cultura alemã que a escola pretende chegar ao seu terceiro campeonato.

O desfile começa com Thor, filho de Odin, rei de Asgar – personagens da mitologia nórdica – sendo enviado à Terra para apresentar a cultura alemã. Em sua comitiva traz seres fantásticos que vão contar a história desse povo.
A Unidos da Tijuca se dividiu em seis setores, com seis alegorias, cada uma encerrando um trecho do enredo. Ao todo desfilarão cerca de 3.400 componentes, divididos em 31 alas. O samba vai ser defendido pelo intérprete Bruno Ribas, embalado pela bateria comandada por mestre Casagrande.


A atriz Juliana Alves estreia como rainha de bateria da escola, que tem como primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira os experientes Marquinhos e Giovanna. A Tijuca tem sua força na comunidade, já que apenas três alas da escola são comerciais, e na criatividade do carnavalesco Paulo Barros.

A comissão de frente, sempre surpreendente, é um segredo que nem os deuses nórdicos são capazes de revelar, como frisa a assistente do carnavalesco, a figurinista Annik Salmon. “Vamos falar da influência da Alemanha através de suas personagens, de forma lúdica, como um conto de fadas. Uma visão de conto de fada”, disse Annik.

O segundo setor é focado na mitologia. Surgem os vikings, fadas, duendes, lobos, dragões e uma série de personagens que costumam povoar os contos de fadas. Anões, elfos, gigantes demais habitantes das florestas sombrias vão tomar conta da avenida. Eles brincam com a imaginação humana e alimentam histórias extraordinárias que mesclam homens e divindades.
Playmobil, Rapunzel e ópera

A terceira parte do desfile é dedicada às artes e à cultura. Neste setor surgem referências ao filme alemão “Anjo azul”, ao teatro de Goethe, à música, à ópera “O holandês voador”, de Wagner, entre outras. Logo em seguida, entra-se no universo infantil, com brinquedos inventados pelos alemães, como a boneca de corda e o Playmobil. Também ganham vida às personagens dos contos dos Irmãos Grimm, assim como Rapunzel e Branca de Neve.

“Neste setor, as pessoas vão se identificar bastante com brinquedos e temas infantis. A alegoria é um grande parque, onde existe um castelo de brinquedo guardado por soldados de Playmobil. E tem um toboágua e uma piscina de 12 mil litros”, explicou o diretor de carnaval Ricardo Fernandes.

No quinto setor, entram as invenções alemãs, como o raio-X, o Zeppelin e o foguete de guerra, precursor do foguete espacial, que levou o homem à Lua. Também será mostrada a primeira forma de impressão de manuscritos. O desfile termina com uma homenagem ao ano da Alemanha no Brasil, onde estão presentes a culinária, a cerveja e o legado dos imigrantes alemãs.
Segundo Ricardo Fernandes, este ano, o pavão, símbolo da escola, estará presente na avenida somente nos pavilhões dos três casais de mestre-sala e porta-bandeira e no coração do componente da Unidos da Tijuca.

“Optamos por desfilar com seis alegorias, mas todos os carros são grandiosos. Teremos muitos efeitos e surpresa. Como campeã, temos uma responsabilidade muito grande de honrar o dinheiro público que recebemos e promover um grandioso espetáculo. E vai ser surpreendente”, garantiu o diretor de carnaval.

Fundada em 1931, a Unidos da Tijuca é uma das mais antigas do Brasil, e surgiu da união de dois blocos das redondezas do Morro do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Foi campeã em 1936 e depois amargou muitos anos de dificuldades, caindo para o Grupo de Acesso. Em 2004, com o carnavalesco Paulo Barros, chamou a atenção do público com o inventivo carro do DNA. De lá para cá, a escola conquistou dois títulos e três vice-campeonatos. É atual campeã do Grupo Especial.

Fonte: g1.globo.com/carnaval/2013

Ensaio técnico do Salgueiro tem ‘banca, moral e respeito’


"Um dia especial", assim deve ser avaliado o domingo, 20 de janeiro, do Acadêmicos do Salgueiro. Neste mesmo dia, o irmão de mestre Marcão foi enterrado, recebendo uma homenagem no carro de som antes do ensaio e outra, com os ritmistas portando faixas pretas nos braços durante o desfile e sem mostrar o mínimo abatimento, o Salgueiro mostrou que vai brigar pelo título em 2013.

Quinho, Serginho do Porto, Leonardo Bessa e Xande de Pilares (foto) deram início ao ensaio do Salgueiro às 23h15, sob efeito da chuva que, para a alegria do público presente, parou logo no início do desfile e só voltou horas após o término do mesmo.

Com a arquibancada de pé e cantando forte, a comissão de frente, comandada por Hélio Bejani, adentrou a Sapucaí com parte de sua coreografia original e muito espontânea, animando o público.

Já o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Sidclei e Gleice Simpatia, foram muito bem recepcionados pelo público através de gritos e aplausos. O casal não tirou o sorriso do rosto e pintou a Marquês de Sapucaí em vermelho e branco com o seu bailado.

Um dos pontos altos da escola foi o seu chão. Todos os componentes cantaram o samba do início ao fim, pularam e brincaram durante todo o treinamento. As baianas estavam todas de branco e logo quando rodavam era possível ver um vermelho que dava um belo tom a ala. A ala de passistas mostrou o samba no pé que todos esperam, além de coreografias e muita simpatia.


Sempre bela, Viviane Araújo (foto) trouxe a Furiosa, de mestre Marcão, com seu vestido vermelho e seu inseparável tamborim. Com muitos fãs, a rainha era frequentemente chamada pelo público para tirar fotos e, com muita simpatia, atendia sempre que podia.

Já a bateria de mestre Marcão apresentou quatro bossas, além de paradinhas e coreografias. Seus ritmistas cantaram o samba e não deixaram o andamento cair.

Valeska Popozuda, musa da escola, que também esteve presente no ensaio e com seu corpo quase todo à mostra, homenageou pessoas importantes do Salgueiro em estrelas pintadas na sua pele, tais como Quinho, Regina Celi e Renato Lage.

A ala que mais chamou a atenção foi a de Carlinhos do Salgueiro. O passista chegou no ensaio técnico com um belíssimo carro vermelho, seguranças, homens e mulheres de preto, coreografias e fogos.

O Salgueiro será a segunda escola a desfilar na Passarela do Samba, no domingo de Carnaval, e levará para a Sapucaí o enredo "Fama", do carnavalesco Renato Lage.

Fonte: SRZD/Carnaval

Com chuva e canto fortes, Vila é pura alegria na Sapucaí

A Vila Isabel realizou seu ensaio técnico na Sapucaí transformando a avenida em uma grande festa de arraiá neste domingo. O canto forte e afiado da comunidade fizeram a azul e branca da terra de Noel esquecer a chuva que caía, mostrando a paixão de seus componentes.

O treino iniciou as 21h50, com a introdução da obra sendo cantada por um de seus compositores, o sambista Arlindo Cruz.

Um grande tripé, que tinha o escudo da agremiação na parte frontal e acima vinha com os dizeres "Está chegando o povo do samba", em letreiro luminoso, anunciava a chegada da escola.

A comissão de frente do coreógrafo Marcelo Misailidis veio com 15 integrantes, todos homens, exibindo vibração e sintonia nos movimentos.

O casal de mestre-sala e porta-bandeira, Julinho e Ruth (foto), que trouxeram coreografia nova para o público e jurados, saudava o pavilhão e foi bem recebido pela torcida.

As alas, que tinham em seus integrantes personagens rurais, caracterizados com adereços que remetiam ao homem do campo, mostravam a força do samba entoando a canção de ponta a ponta.

A bateria dos mestres Paulinho e Wallan, que tinha a rainha Sabrina Sato (foto) e a sambista Martinália interagindo com entusiasmo, manteve boa cadência e deixou o samba fluir natural durante a apresentação.
O carro de som, comandado pelo intérprete Tinga, cantava o samba com a garra que personifica o homem rural brasileiro, esperando colher bons frutos no fim.

Fonte: SRZD/Carnaval