sexta-feira, 29 de junho de 2012

Portal da Band transmite Parintins na íntegra


O Portal da Band transmitirá para todo o mundo, na íntegra, o 47º Festival Folclórico de Parintins, que acontece entre os dias 29 de junho e 1º de julho, a partir das 21h30 (20h30 horário local).


Os internautas poderão acompanhar todos os detalhes do maior evento do gênero no Brasil, que encanta com suas toadas, lendas e toda a criatividade de quem faz os bois Garantido e Caprichoso ganharem vida na arena no bumbódromo, palco principal da festa.


Pela TV, os espectadores da Band no Estado do Amazonas também poderão acompanhar todos os dias do festival na íntegra.


No restante do Brasil, a primeira noite do Festival (29/06) vai ao ar na tela da Band a partir da 1h, logo após o "Jornal da Noite"; já no sábado (30/06), as performances dos bois são transmitidas ao vivo a partir das 21h30.


No último dia da festa, que acontece no domingo (01/07), os telespectadores conferem o encerramento a partir da meia-noite, logo após o "Pânico na Band".

Fonte: www.band.com.br

sábado, 23 de junho de 2012

Começou o Carnaval Virtual


A partir das 21h. na Passarela Virtual João Jorge Trinta será dada a largada para mais um Carnaval Virtual da LIESV (Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais).

Pelo Grupo de Avaliação (CAESV), 14 aqgremiações iniciam a busca por duas vagas para o Grupo de Acesso da LIESV em 2013.

Agremiações como Barra Funda Estação Primeira e Bambas Sambario, com passagens recentes pela LIESV engrandecem o espetáculo.

Ordem de Desfile

- Mocidade Unida;
- Águia do Estácio;
- Dragões Lendários;
- Foliões do Boteco;
- Nota 5;
- Unidos de Vila Madalena;
- Paraíso da Folia;
- Barra Funda Estação Primeira;
- Sabugo!;
- Cupincha de Campo Grande;
- Império Vermelho e Azul;
- Bambas Sambario;
- Floripa do Samba;
- A.D.A.O.

Confira os desfiles no http://www.liesv.com.br.

Salgueiro divulga sinopse de seu enredo 2013

O Acadêmicos do Salgueiro entregou a seus compositores, na noite desta quinta-feira, a sinopse de seu enredo para o Carnaval 2013. Com o título de "Fama", o enredo é de autoria dos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage.


Confira o texto:


FAMA

Num dia perdido na Antiguidade


Um cara sacou com sagacidade

Que o tempo passa e a vida é breve

- Vou deixar a minha marca

mesmo que ela seja de leve

Então daraõ faz da tumba moradia

Vestiu-se de múmia, a sua fantasia

E assim se tornou peça de museu,

Atua no cinema pra dizer que não morreu

A Fama atrai os conquistadores

O Grande Alexandre cortejou os escritores

Mandou os poetas divulgarem o que ele fez

E assim na história ele teve a sua vez


Ora se esconde, ora se revela

A máscara no rosto é uma interrogação

Não sei se a mocinha é princesinha bela

Se diz uma mentira, e tem cara de fera!


E lá na Europa, um nobre de bom trato

Chamou o pintor pra fazer o seu retrato

e Luís Quatorze entrou pra galeria

E o três por quatro ganhou a freguesia

É muito importante saber que eu existo

Os Beatles seriam mais famosos do que Cristo?

John Lennon pirou numa onda brava

Tem caras tão famosas quanto

a foto de Che Guevara

Calma Beth! Não vou jogar confete

Eu vou criticar você e lançar na internet


Se quer estar bem na foto tipo modelo fashion

que tal umas comprinhas no photoshopíng?

boca, olho, nariz e "mucho más"

você vai se transformar numa sereia TOP!


Deixe que a fama te leve e afama

Deixa ela falar, que é que tem

Vou brilhar

Eu estou fazendo tudo para aparecer

Que tal bater a foto assim juntinho com você?


Há mais de vinte anos

Já conto as linhas do tempo

Minha marca já deixei, e com isso me contento

Fama que não se contesta

Já virei "arroz de festa"!


Mas é preciso ter cautela

Pra "mosca azul" não te picar

Porque na vida é assim

Um sobre e desce sem parar


e na televisão, na revista ou no jornal

A fama disputa lugar no carnaval

Apenas, diferente, eterno e guerreiro

Quem corre mundo afora é a fama do Salgueiro!


Renato Lage e Márcia Lage

Unidos de Vila Isabel lança com festa no Porcão Rios no dia 05 o seu enredo do Carnaval 2013



Será com uma festa no Porcão Rios, que a Unidos de Vila Isabel lançará o seu enredo para o Carnaval 2013 "Água no feijão que chegou mais um ... e o som do interior!", que vai falar sobre as danças, festas, culinária, religião o e artesanato rural do Brasil.


Durante a festa restrita a convidados, que será realizada no dia 05 de julho, a partir das 20h, será feita a entrega da sinopse do enredo, que será desenvolvido pela carnavalesco Rosa Magalhães, que em 2013 assinará o seu terceiro carnaval consecutivos na Vila Isabel.


Fonte: Galeria do Samba

Confira a sinopse da Imperatriz Leopoldinense para o Carnaval 2013 sobre o Pará



A Imperatriz entregou na noite desta terça-feira a sinopse do seu enredo para o Carnaval 2013 ''Pará - O Muiraquitã do Brasil - Sob a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia".


O tema que será desenvolvido pelos carnavalescos Cahê Rodrigues, Mario Monteiro e Kaká Monteiro vai falar sobre o Pará, estado do Norte do Brasil.


A gravação e apresentação dos sambas concorrentes acontecem no dia 29 de julho, a partir das 10h, na quadra. Já disputa começa no dia 05 de agosto.


Confira a sinopse:


Pará - O Muiraquitã do Brasil


"Sob a nudez forte da verdade, um manto diáfano da fantasia."
(Eça de Queiroz)


Bateu com o pé direito no chão com mais força, depois cuspiu para frente! Pronunciou duas ou três vezes com voz rouca:

Hê, hyá, hyá, hyá, e seguiu dizendo:


Cúara tece o inicio do dia

É de manhã!

O oby tinge a retina dos olhos de quem vê

Chocalho de cobra, onça pitada, ariranha, garça branca e guará!

Cheiro de mato.

É o Uirapuru quem canta primeiro.

Levo as mãos à pedra verde: Dê-me a sorte oh Muiraquitã!


O ibitu sopra o destino das águas

Faz o verde do aningal se apekúi

Por de trás da folha verde se vê o povo Tupinambá!

No corpo, seu manto sagrado de pena

Na alma, a incorporação do poder de um gavião real!

Festança de índio, dia para ritual!

É Karajá, Tapajó, Kayapó, Arara, Araweté, Munduruku e Assurini.

Sou morubixaba de tudo que se vê por aqui!

No verde encontrei riqueza, "jóia" de índio!

A riqueza que "karaiba" gostou:

O sabor do açaí, a fibra do cupuaçu, tucumã, taperebá e bacuri.

Peixe do rio, caroço da inajá!

É meu, mas eles querem!

A cobiça cruza nossas águas em barco grande

Os olhos do Mapinguari vê

A boiúna faz as águas se apekúi

É gente que chega! Gente de todo canto

A taba pinta o corpo pra luta

Tupã faz o céu roncar!

Tá guardado no seio da natureza a riqueza que eles procuram

De tudo um pouco eles querem levar

Do ouro da serra à seiva que escorre

da ferida no tronco da árvore

Faz seus olhos brilharem!


A "fortuna" que a borracha do tempo ainda não pode apagar!

Tá aqui até os dias de hoje

Em fachada de casa

Em cristal de lustre que "alumeia" a beleza do theatro.


Até hoje é assim!

Pra falar de riqueza pelas bandas daqui,

tem que voltar pra floresta

O dono da terra é quem ensina como é que faz

pra lidar com a natureza

Pois é dessas matas que as sementes colhidas

vão enfeitar outros chãos.

Dar adeus a floresta nativa, ser polida, jóia cabocla...

sonho de artesão.


Nesse dia, quando o homem aprender com a gente daqui,

a natureza respeitar

Todo povo vai sair na rua pra cantar.

Nas terras do Marajó, Santarém ou em Belém.

Nossa gente vai festejar:


Traz jambú, camarão seco, tucupi e mandioca.

Oferta a toda gente o tacacá!

Leva o Boi pra rua

Faz festa pra saudar o Boto!

Põe a Marujada pra dançar!


Saia de roda e estampa florida

Roda menino, gira menina

Canta a ciranda mais bonita

Dança o Carimbó e o Siriá!

"Treme" o Povo do Pará!


O artesão fez a sua peça mais bela para ofertar:

Cestaria, cerâmica, um trançado de juta

Da cabaça ele fez cuia, do Miriti arte para brincar!


O Romero ergue as mãos

Fita com os olhos o azul que tinge o céu.

A santa ouviu a prece do caboclo:


Outubro se faz agora!

Meu povo já está na rua

Do altar do carnaval se avista o andor e a berlinda florida

A voz do povo faz o canto ecoar mais uma vez

Quem pede é o folião,

Por hoje, romeiro de fé:


Oh Santa!

Dai-me nas Cinzas desta quarta-feira,

O caminho para mais uma vitória

E uma alegria para a vida inteira!


O Pará, seu sabor, seu cheiro, sua gente, suas tradições,

estão na Avenida.

É a Imperatriz quem lhe apresenta aos olhos do mundo:

No futuro, um exemplo a ser seguido.


Carnavalescos:

Cahê Rodrigues, Kaká e Mario Monteiro


Pesquisa e texto:

Cahê Rodrigues e Leandro Vieira



GLOSSÁRIO:

Hê, hyá, hyá, hyá - Canto tupinambá

Cuara - sol

Oby - verde

Ibitu - vento

Apekúi - alvoraçar

Morubixaba - cacique, chefe da tribo

karaíba - homem branco

Mapinguari - Mapinguari tem o corpo todo coberto de pelos, com a aparência de um enorme macaco. Possui um único olho na testa e uma boca gigantesca que se estende até a barriga.

Boiuna - Cobra grande

Taba - Aldeia, Lugar

Muiraquitã- Espécie de amuleto da sorte para os índios

Kayapos, Mundurucu,Asirini, Tapajós, Tupinambás:

Tribos Indígenas

O Aningal - é uma plantação característica das ilhas aluviais dos rios amazônicos, principalmente às margens dos rios e igarapés amazônicos.

Cupuaçu,Tucumã, Bacuri, Taperebá - Frutas da região

Jambú - É uma erva típica da região norte do Brasil, principalmente região amazônica e no estado do Pará.

Tucupi - É um tempero e molho de cor amarela extraído da raiz da mandioca.

Tacacá - É uma iguaria da região amazônica brasileira, em particular do Pará.

O Síria - Dança brasileira originária do município de Cametá, localizado no estado do Pará.

O Carimbó - A mais extraordinária manifestação de criatividade artística do povo paraense, misturando dança e canto.

A Marujada - Uma das mais belas manifestações religiosas do folclore paraense.


O "Treme" - é o mais recente ritmo do Pará. Uma mistura de música eletrônica misturada a outros ritmos populares do estado.

Berlinda - Espécie de cúpula que leva a nossa Senhora do Nazaré no dia da procissão.

Jamelão será enredo da Unidos do Jacarezinho para 2013



"Jamelão, puxador não. Intérprete!" esse é o enredo que a Unidos do Jacarezinho vai levar para a Avenida no Carnaval 2013.


A escola, que voltará a desfilar no Sambódromo, na terça-feira de carnaval, pelo Grupo B, vai homenagear o grande baluarte mangueirense Jamelão (foto) no ano do seu centenário.


O enredo, sugerido pelo presidente da Mangueira Ivo Meirelles, foi um presente aos olhos do presidente do Jacarezinho, José Roberto:


"O Ivo não queria deixar passar uma data tão importante em branco. E como a Mangueira é madrinha do Jacarezinho, passou pra gente essa missão de homenageá-lo", explica.

Anunciado na noite deste domingo, ao final da festa de aniversário da escola, o enredo foi muito comemorado pela comunidade. Para José Roberto, enredos como esse dão sorte à agremiação:


"Queremos dar continuidade a essa linha de homenagens. Nelson Sargento deu um resultado maravilhoso. Por que não falar de outro baluarte tão importante como Jamelão, ainda mais no ano do seu centenário? É uma honra", ressaltou.


João Bispo Clementino dos Santos, popularmente conhecido como Jamelão, foi intérprete da Estação Primeira de Mangueira por mais de cinquenta anos e faleceu no ano de 2006 aos 95 anos de idade. Gravou inúmeros sambas de sucesso e recebeu diversos prêmios. Ficou imortalizado como personalidade do samba e do carnaval carioca.


A sinopse será divulgada em breve, assim como a logo e o nome do carnavalesco que desenvolverá o enredo na Avenida. A pesquisa é de Marcos Roza.


Fonte: Galeria do Samba

terça-feira, 19 de junho de 2012

Gaviões Imperiais anuncia mudança na equipe para o Carnaval Virtual 2012



O Presidente dos Gaviões Imperiais, Escola de Samba Virtual do Grupo Único da Liga Independente da Escolas de Samba Virtuais (LIESV), Leonardo Moreira, anunciou na noite desta segunda-feira, 11, que Lane Santana não é mais o Carnavalesco da escola devido a falta de tempo e compromissos com o Carnaval Real que o impossibilitaram de fazer o trabalho na agremiação virtual.

"Primeiramente gostaria de pedir desculpas a todos os admiradores do Carnaval Virtual que estavam à espera de ver mais um nome consagrado do Carnaval Real abrilhantando nosso espetáculo e que de certa forma devem estar um pouco decepcionados, porém infelizmente nem tudo acontece como o planejado", explicou Leonardo Moreira.

Para o lugar de Lane Santana foi contratado Sérgio Junior (foto), Carnavalesco com passagens em 2011 pelos Guerreiros do Leão, na CAESV, e Rosa Negra, no Grupo de Acesso da LIESV. "Tivemos diversas reuniões para solucionar o problema e em uma dessas reuniões eu sugeri o Sérgio, que já vinha sendo observado por mim desde seu primeiro desfile pela Guerreiros, considero esse rapaz um belíssimo Carnavalesco e que tem tudo para se tornar um nome de ponta no Carnaval virtual e despontar para o real", destacou o Presidente da GI.

O Presidente da escola também ressaltou que o novo Carnavalesco só dependerá de si próprio para brilhar, pois a escola irá dar todo o apoio a ele. "Sei que já esse ano ele realizará um belo trabalho, passaremos na avenida virtual de cabeça erguida, agradeço ao Sérgio pela colaboração que esta nos dando e estar nos ajudando a salvar a honra de desfilar da Gaviões Imperiais, desejo a esse rapaz boa sorte e será um prazer trabalhar com ele, pois nas negociações já percebi o seu entusiasmo, e isso é muito importante, seja bem vindo Sérgio", afirmou Leonardo Moreira.

Fonte: SRZD Carnaval Virtual

domingo, 10 de junho de 2012

Odilon está de volta à União da Ilha


Agora é oficial. Após reunião realizada no começo da noite desta quarta-feira, o presidente da União da Ilha, Ney Fliardi, anunciou a contratação de Mestre Odilon (foto), que a partir de agora, dividirá o comando da bateria da União da Ilha do Governador com Riquinho.



Entre as próximas medidas da agremiação está também a contratação de um diretor exclusivo para comandar o quesito de evolução. O nome deverá ser anunciado em breve.

Fonte: Galeria do Samba

São Clemente entrega dia 13 a sinopse do seu enredo "Horário Nobre"


A São Clemente entrega no dia 13 de junho (quarta-feira), a partir das 20h, em sua quadra de ensaios, a sinopse do seu enredo para Carnaval 2013 "Horário Nobre".



O tema que será desenvolvido pelo carnavalesco Fábio Ricardo (foto) vai falar sobre a teledramaturgia brasileira e seus famosos personagens.

Roque Santeiro, Tieta, Que Rei Sou Eu?, Vamp, O Astro, Vale Tudo, Rainha da Sucata, Por Amor e Rei do Gado serão algumas das novelas de maiores audiências da TV, que serão mostradas no desfile.


Além das novelas, a São Clemente vai homenagear os grandes autores brasileiros como Manoel Carlos, Silvio de Abreu, Aguinaldo Silva, Glória Perez, Gilberto Braga, Silvio de Abreu e Benedito Ruy Barbosa que serão convidados para desfilar em dos carros alegóricos.


Dias Gomes, Cassiano Gabus Mendes Ivani Ribeiro e Janete Clair serão lembrados no desfile através de esculturas. O enredo conta com apoio da TV Globo.

Fonte: Galeria do Samba

Confira a sinopse do enredo da Caprichosos de Pilares para o Carnaval 2013


G.R.E.S. CAPRICHOSOS DE PILARES



SINOPSE DO ENREDO


CARNAVAL 2013


FANATISMO... ENIGMA DA MENTE HUMANA


Carnavalesco: Amauri Santos

Pesquisa, desenvolvimento e texto: Marcos Roza



Feito que ninguém antes achava ser possível: um "neurochip" agora é capaz de monitorar conversas entre células do cérebro...


Curiosos! Personificamos o diálogo de uma rede de neurônios, numa linguagem carnavalesca, revelando os mistérios da mente humana.


Entremos: Tudo arquitetado minuciosamente. Um suposto silêncio é interrompido! Numa forma poética, os hemisférios nos põem à prova, entre descargas elétricas e químicas tudo se renova. Um tom? Uma voz? Vozes! Ora fácil, ora sério, cada vez mais perto de descobrir o grande mistério... Esplêndido. Lá estão eles. Entre assuntos diversos, numa complexa rede de diferentes sistemas, na única sede de controle, o enigmático encéfalo, discutem sobre as inúmeras diferenças existentes entre cada pessoa. O que é o poder da mente humana?

Questionam, em tom de protesto. Do hemisfério direito, responsável pelo pensamento simbólico e criativo, pronuncia-se, talvez o mais antigo dos neurônios: O homem se equilibra no fio do seu pensamento, sem que tenha asas, voa, e, sem limite, se aventura, segue à toa e, se possível, até sua identidade leiloa. Devemos orquestrá-lo como um ser que sente, pensa e age, quer pela razão, quer pela emoção ou fé.


Começávamos a entender o comportamento humano como retrato das suas interrogações sobre a vida, o cosmos e a sua percepção do real e irreal. "Equilibrista, o homem se apodera dos seus sonhos, elabora, passa o mundo em revista", seu conteúdo ri, chora, conquista... Um momento precioso. Falam da origem do Homem! Surgiu da ação divina! Não! É fruto da evolução biológica do Homo Sapiens... Categórico e controlando os ânimos, outro velho neurônio - manifestando-se do hemisfério esquerdo, responsável pelo pensamento lógico, intervém: Seja como for, o fato é que homem surgiu e, com ele, mesmo que numa categoria primitiva, vieram os símbolos, gestos, desejos e formaram-se cenários onde atuam e registram sua presença no tempo, através de comportamentos comuns ou não em várias civilizações e culturas. Conduzimos tudo o que passa com esses seres: biologicamente são iguais, quimicamente as reações orgânicas são as mesmas e de forma estrutural são idênticos. Mais o que demarca as diversas motivações psíquico-emocionais dos seres humanos, como forma de adoração ou de crenças absolutas, que os levam a desenvolver algum tipo de fanatismo? O velho neurônio se senta e segue sua explanação na tentativa de desvendar este grande enigma:

O homem cria mitos, superstições ou ritos mágicos em torno de uma existência sobrenatural, inatingível pela razão, equivalente à crença num ser superior e ao desejo de comunhão com ele.


Sua primeira aspiração fanática é o culto ao Sol. Nele, revela sua alegria de viver: caça, organiza-se, protege-se do frio e personifica o Sol, atribuindo-lhe a sua própria imagem na tentativa de aproximá-lo do seu cotidiano.


Segue-o... E na lúdica permutação dos nomes próprios em deuses, o denomina "rei dos céus" (herói solar): Adônis, Freyr: soberano do reino da luz, Hórus: deus do horizonte, da terra onde nasce o Sol, Mitra: divindade indiana, Sol Vencedor, Huetsilopochtli: deus asteca, associado à alma dos guerreiros que acompanham o Sol em suas rondas diárias no céu, entre outros.


O medo do desconhecido e a necessidade de sobrevivência estreita seus laços afetivos. Recria seus mitos. Usando-se dos saberes inexplicáveis: vida e morte, riqueza e sofrimento, luz e trevas, seus rituais assumem um papel cultural, além de aspectos mágicos e religiosos.


Estabelecem cerimônias, cultos, sacrifícios e da forma mais diversa promovem todo tipo de oferendas e libações, seguido de cantos, danças, banhos de ervas, instrumentos, adereços e fundamentos, como conceito original de suas crenças.


Assim, a significação ritualística do homem primitivo avança entre a descoberta do fogo no período paleolítico, os ritos de procriação e fertilidade humana das diversas tribos africanas, os de contemplação da morte, como dos índios bororos - primeiros habitantes das terras mato-grossenses - até as crendices e supertições que deram origem às simpatias de um povo divertido denominado "brasileiro". Flashes de luz! Um neurônio é atingindo por estímulo externo, chamado "amor" e, como uma faísca correndo numa trilha de pólvora, a mudança de voltagem viaja pelo seu axônio. Neurotransmissores entram em ação! Ativam o sistema de recompensa do cérebro, causando, entre outros efeitos, a sensação de bem-estar, de prazer e de paixão. Tudo acontece ao mesmo tempo... E o velho neurônio discursa sobre a relação de entrega absoluta dos seres humanos ao amor. Ao longo dos séculos, muitas relações provam a fanática tendência do homem pelo seu objeto de desejo, de viver um grande amor a qualquer custo. Misturando fantasia e realidade o amor acontece... Exaltam das histórias românticas Cleópatra e Marco Antônio, amantes que, sob laços obsessivos, eternizam suas paixões através do suicídio, em nome do amor. A saga amorosa da rainha de Sabá, que atravessa o deserto em busca de novos conhecimentos e se apaixona pelos sábios encantos do rei Salomão e tantas outras paixões... Histórias de amor são mesmo imprevisíveis e superam todas as barreiras.



Haja vista as "estórias" de Cornélio. Aquele sujeito que diz: o amor é tão puro que a traição é algo que não alcanço... É! O amor é cego, enquanto o outro "afoga o ganso", entre quatro paredes frequentemente e sem descanso, lá vai ele exibindo seu chifre de "corno manso". Tórridos romances transcendem de comportamentos incomuns - telefonemas compulsivos, serenatas, gritar dos telhados, ciúmes, perseguições e ganham uma vasta produção romanesca. No espaço literário, tudo é possível. O amor é trágico, intenso, apaixonado, eterno e fanático. É na literatura que Medéia envenena seus próprios filhos, para vingar-se de Jasão por não corresponder o seu "fanático amor" por ele. Tristão e Isolda bebem um tipo de licor, um elixir, que os torna inadvertidamente ligados por um amor indissolúvel. Conhecemos a tragédia amorosa do Conde, que volta da guerra e descobre que sua amada, julgando-o morto, havia se suicidado. Revoltando-se contra Deus, torna-se um ser amaldiçoado: o Conde Drácula.


E a bela história de amor de Romeu e Julieta, proibidos de vivenciar sua experiência amorosa mediante a rivalidade de suas famílias, vão até as últimas consequências para manter acesa a chama de suas paixões. Sofrimentos, desencantos, solidões, tudo aliado a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade provocam uma convulsão interior transbordante de poesia à natureza do homem... Como se o poema de Florbela Espanca fosse sussurrado em nossos ouvidos: "Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida Meus olhos andam cegos de te ver! Não és sequer razão do meu viver,


Pois que tu és já toda minha vida! Não vejo nada assim enlouquecida... Passo no mundo, meu Amor, a ler No misterioso livro do teu ser A mesma história tantas vezes lida"!


Na linha do tempo, a dialética deste sentimento impressiona: da vida real para os romances, dos romances para a vida real. Dão alento aos comuns corações, que batem por um toque especial, por uma troca de olhares, por um beijo terno que pare o tempo!


O ser humano sempre seguirá desejando um amor duradouro, eterno, até que a vida os separe. Um amor com "definição de quero, sem lero-lero da falsa sedução". Salve Jonh Lenon e Yoko Ono, Salvador Dali e Gala, Jorge Amado e Gattai e tantos outros, que disseram não à "constituição dos séculos que diz que o "garantido" amor é a sua negação".


Por um instante, temos a impressão de que tudo para de funcionar! Mas estávamos enganados. Era um impulso nervoso, do tipo tudo ou nada: ou você acredita ou não acredita, não havia meio termo. Algo que poderíamos chamar de "ideia fixa".


Como é feito em discursos monológicos, o nosso velho - e conhecido - neurônio prega sua palavra aos "fiéis", atentos e curiosos, "neurônios companheiros". Um "sentimento oceânico" invade a alma das pessoas, tornando-se uso e transformando-se em marca de uma febre fanática em diversos campos da vida social. Tal febre, cuja paixão e adesão, historicamente associadas a motivações de natureza religiosa, nacionalista, política, cultural ou esportiva, cria uma sensação de liberdade nos seres humanos quando aceitos por um determinado grupo ou para experimentar uma "nova vida". Como filhos de suas verdades absolutas ou crentes do fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, os sintomas existentes nos nobres medievais não me deixam dúvidas de que são fanáticos: acreditavam na presença de Deus no centro de tudo e pagavam dízimos altíssimos visando um lugar no céu; como não pensar o mesmo do parafrênico Hitler e sua absurda ideia de supremacia da raça ariana e a eliminação dos "impuros"? E daquela gente sofrida, que tudo que tem na vida é o sacrifício da promessa cumprida?Que crê num misticismo religioso, num deus de carne e osso: "Padim Pade Ciço". Sai gente de tudo que é canto, devoto, promesseiro, romeiro, pra pedir a benção do tal pastor de Juazeiro.

Na bonança, todos - homem, mulher, idoso e até criança - têm absoluta confiança, cantam em romaria e admiram o sermão do velho guia. Lute pela paz ele dizia, e mais adeptos adquiria... A História nunca provou se era santo ou embusteiro. Só se sabe que tinha o nome de Antônio Conselheiro. Sem falar que muitos têm a certeza, de que o "único remédio contra os males" são as inscrições do Profeta Gentileza. Como os extremistas religiosos do Oriente Médio não há. Islâmicos, judeus e cristãos com uma adversidade étnica e cultural que vai além do que supus, que pouco se diferencia do sermão dos pastores evangélicos a caminho da luz... onde tudo é pecado ou está amarrado em nome de Jesus.

Os seguidores de Bin Laden, estes não dão pausa... Explodem-se contra o sistema na luta por uma causa. Dada a complexidade do assunto, tem até quem duvide que Vicente Van Gogh tenha sido esse gênio glorioso, devido ao seu extremo fanatismo religioso. Tem de tudo um pouco. Até os mais irreverentes dos povos, como, por exemplo, os brasileiros no seu trato diário com Deus. É curioso, "mas tudo que se faz na terra se coloca Deus no meio, Deus já deve está de saco cheio: deus lhe pague, deus lhe guie, deus lhe abençoe, Deus é vosso pai, é vosso guia..." Uma espécie de doutrina os conduz... A "febre fanática" não se restringe somente ao campo religioso, também ganha dimensão nos estádios de futebol, com as torcidas organizadas; em campanhas políticas; em grandes shows, com fãs histéricas mostrando cartazes e vestindo-se como os seus ídolos, entre os amantes de chocolates, colecionadores, consumistas e repousa sobre a paixão de inúmeros sambistas, apaixonados por suas escolas de samba. Sem esquecer daqueles que não se importam com enormes filas para arriscar a sorte, acreditando que ganharão milhões com apenas alguns trocados... No ritmo e no alcance da comunicação, em séries ao longo de cadeias sinápticas, o velho neurônio faz as suas considerações finais: A humanidade é fanática? Ou o homem é realmente fruto do meio? Não seria essa mesma humanidade que perderia parte da sua defesa psíquico-emocional com o avanço do "capitalismo selvagem", que o próprio homem e sua tecnologia não temeram irracionalmente em suplantá-la, que tem as respostas para um "permissivo fanatismo"? Corpo sarado é a certeza da busca fanática pela beleza, em detrimento da sua própria origem? Quem administra os "paraísos fiscais" com suas "cédulas abençoadas" longe dos pregões, juros e até poupanças, apoiados por exorbitantes acúmulos financeiros: corruptos ou fanáticos por dinheiro? E o título de poder para suas periódicas descobertas, que, fanaticamente, experimentam ao invés de descobrirem definitivamente a cura do Câncer ou da AIDS? Seja você fanático ou não, por alguma causa, coisa, natural ou artificial, objetiva ou subjetiva, não importa. Viva! E faça do seu pensamento mais uma possibilidade de transformação da vida humana. Era uma vez... o enigmático encéfalo! Razão, emoção e fé...tomam conta da nossa mente carnavalesca. A Caprichosos de Pilares pede passagem para contar, em forma de samba, o enredo "Fanatismo: enigma da mente humana", nesse encontro mágico e poético chamado carnaval.


Marcos Roza, pesquisador de enredos

Alexandre Louzada vai escolher futura rainha da bateria da Mocidade


Caberá ao carnavalesco Alexandre Louzada, da Mocidade Independente, escolher a futura rainha de bateria da verde e branco de Padre Miguel. O posto está vago desde o último dia 26, quando Antonia Fontenelle, que desfilou à frente dos ritmistas da escola no último Carnaval, alegando motivos pessoais, entregou a coroa.

O presidente Paulo Vianna, que incumbiu o carnavalesco de escolher a nova musa da bateria, diz que ainda não há nenhum nome confirmado. Louzada, por sua vez, diz que, por enquanto, a definição de um nome não está entre suas prioridades.


- Estou envolvido demais com o desenvolvimento do enredo, com pesquisa e criação de figurinos e alegorias, entre outras coisas. Não é hora de me preocupar com rainha de bateria. Nem pensei em ninguém ainda - assegurou o artista, que, em seu segundo trabalho como carnavalesco da agremiação, está se dedicando ao enredo "Eu vou de Mocidade com samba e Rock inRio, por um mundo melhor", sobre a história do festival.

Fonte: Galeria do Samba

Através de carta aberta, Regina Celi confirma enredo sobre Fama e garante um grande desfile


Através de carta aberta, enviada a imprensa na manhã desta terça-feira, a presidente, Regina Celi (foto) confirmou o enredo do Salgueiro para o Carnaval 2013 sobre a Fama. O tema conta com patrocínio da Revista Caras.

No comunicado, Regina Celi rebate as críticas ao enredo e afirma que o Salgueiro fará um grandioso carnaval em 2013.


Confira na íntegra o comunicado:

"Venho através desta confirmar que o enredo do Acadêmicos do Salgueiro para 2013 é FAMA. A sinopse será entregue dia 18 de junho, e todos os interessados poderão apreciar e ter uma idéia do que levaremos para a avenida.


Graças à dedicação do Departamento Cultural da Caras, conseguimos o patrocínio da revista, uma conquista que ajudará financeiramente a engrandecer o nosso desfile. Que bom seria se todas as agremiações tivessem a oportunidade de receber o incentivo desta forma, para somar à ajuda que todas recebemos da Liesa e da prefeitura do Rio de Janeiro!


Família Salgueirense, esteja certa de que JAMAIS faremos qualquer coisa que não seja na melhor das intenções. Não estamos brincando de fazer Carnaval. A administração Regina Celi, ao longo desses quatro anos em que já estamos juntos, colocando o Salgueiro cada vez mais competitivo e digno de orgulho, vai continuar na busca pelo melhor.

Temos um brilhante e competente carnavalesco, que ao lado de Márcia Lage e da diretoria cultural, está pronto - mais uma vez - para surpreender. E eles estão aptos a atender a quem queira tirar dúvidas e esclarecer o que seja.


Posso assegurar a vocês, meus filhos, que faremos um belo espetáculo, não apenas para a Família Salgueirense e os admiradores do Carnaval, mas principalmente para os jurados, aqueles que determinam o destino de todas as agremiações. E sabemos da responsabilidade que temos. Eu e minha diretoria temos consciência de nossas obrigações, e sabemos também de nossos direitos. Talvez o maior dele seja respeitar e ser respeitado.


As críticas são válidas e só nos encorajam a cada vez mais nos dedicarmos ao espetáculo, que certamente mostraremos na Passarela do Samba. A exemplo de anos anteriores, a administração Regina Celi não medirá esforços para isso.

Como cidadã e folia, gosto de brincar e viver o Carnaval. Como presidente da agremiação Acadêmicos do Salgueiro, transformo esse amor em trabalho, e procuro fazer acontecer. Por isso assumi essa responsabilidade e me orgulho de estar à frente desta Família. Deus estará sempre conduzindo nossos passos e no controle de tudo.


Espero poder contar com o apoio e carinho de vocês, como sempre. E que quando estivermos na avenida, prontos para mais um desafio, que possamos ouvir: "e quando o Salgueiro passou, alguém começou a falar: é essa a escola que vai ganhar!". Lá vem Salgueiro...


Sinceramente,


Regina Celi Fernandes

Presidente Executiva do GRES Acadêmicos do Salgueiro”

Fonte: Galeria do Samba

Carnavalescos da Beija-Flor tiram dúvidas dos compositores nesta quarta-feira


Os carnavalescos Fran Sérgio, Ubiratan Silva, Victor Santos e André Cezari, da comissão de carnaval da Beija-Flor de Nilópolis, além do diretor de carnaval Laíla vão estar recebendo os compositores nesta quarta-feira, 6, às 20h30, na quadra da escola (Rua Pracinha Wallace Paes Leme, 1025).



Na ocasião, os artistas da azul e branco vão esclarecer eventuais dúvidas dos poetas da escola sobre a sinopse do enredo de 2013.


No próximo Carnaval, a Beija-Flor levará à Avenida o enredo "Amigo Fiel", sobre o cavalo da raça mangalarga marchador.

Fonte: Galeria do Samba

Imperatriz entrega no dia 18 a sinopse do seu enredo sobre o Pará


A Imperatriz Leopoldinense marcou para o dia 18 de junho (segunda-feira), a partir das 20h, em sua quadra de ensaios, a entrega da sinopse do seu enredo para o Carnaval 2013 sobre o estado do Pará.

Na ocasião, o trio de carnavalescos formados por Cahê Rodrigues Mario e Kaká Monteiro (foto) fará uma explanação sobre tema tirando as dúvidas iniciais dos compositores.


A quadra da Imperatriz fica na Rua Professor Lacê, 235, em Ramos.

Fonte: Galeria do Samba

Jorge Castanheira é reeleito presidente da Liesa


Atual presidente da Liga das Escolas de Samba, Jorge Castanheira (foto), foi reeleito por aclamação presidente da entidade em eleição que aconteceu na noite desta segunda-feira. Castanheira vai comandar a Liesa por mais três ano. (Triênio 2012/2015).



A diretoria executiva da Liesa sofreu algumas modificações. O presidente da União da Ilha do Governador, Ney Fillardi, foi eleito membro do Conselho Fiscal, no lugar de Helinho de Oliveira da Grande Rio. O secretário Wágner Araújo da Imperatriz saiu dando lugar a Eduardo Bruzzi e Américo Siqueira, que era o tesoureiro foi substituído por Moacyr Henriques.


Confira como ficou a Diretoria Executiva da Liesa para o Triênio 2012/2015


Presidente - Jorge Luiz Castanheira Alexandre

Vice-presidente - Zacarias Siqueira de Oliveira

Secretário - Eduardo Bruzzi

Tesoureiro - Moacyr Henriques

Diretor Jurídico - Nelson de Almeida

Diretor de Patrimônio - Zacarias Siqueira de Oliveira

Diretor Comercial - Hélio Costa da Motta

Diretor de Carnaval - Elmo José dos Santos

Diretor Social - Jorge Perlingeiro

Diretor Cultural - Hiram Araújo


Também foram eleitos os integrantes dos conselhos Deliberativo e Fiscal:


Conselho Deliberativo

Presidente - Ubiratan Guedes

Vice-presidente - Sidney Filardi

Secretário - Nilo Figueiredo

Conselho Fiscal

Fernando Horta

Paulo Vianna

Álvaro Luiz Caetano

Fonte: Galeria do Samba

Confira a sinopse do enredo da União da Ilha

Argumento



A proposta do enredo é revelar a importância que Vinicius de Moraes, em seus múltiplos talentos, tem na cultura brasileira. Em um país sem memória como o nosso, é relevante manter vivo o culto às verdadeiras celebridades nacionais, principalmente numa época midiática de tão raso conteúdo como esta.


A União da Ilha do Governador dedica ao público em geral e principalmente às novas gerações um pouco de quem foi esse ser plural:


Escritor, jornalista, diplomata, dramaturgo, crítico e roteirista de cinema, compositor e antes de tudo um Poeta.


O desfile começa pela Ilha do Governador dos anos 20 do século passado, deonde ele guardava ótimas lembranças de sua infância.


A Poesia sempre presente em sua vida é o fio condutor da história.


Sua formação religiosa e suas indagações; os primeiros livros; e a descoberta de um Brasil desconhecido, que a partir de então, muda suas posições ideológicas, encerram o primeiro setor.


Na sequência, como autor de teatro, tem em seu maior sucesso, a fusão do mito grego com a realidade da favela, resultando em seu famoso Orfeu da Conceição.


Orfeu vira filme: Orfeu negro, uma adaptação da peça, ganha premiações internacionais. Área pela qual sempre foi apaixonado ‒ o cinema.


Suas primeiras parcerias com Tom Jobim e Carlos Lyra. O início do movimento da Bossa Nova, na batida do violão de João Gilberto.


Os Afrossambas com Baden Powell.


Os festivais da Canção.


A temporada baiana e a parceria com Toquinho.


Como bom carioca, soube cantar o jeitinho das meninas que passam a caminho do mar. E tem na música símbolo da beleza da mulher brasileira, um sucesso sem igual, dentro e fora do Brasil.


O poeta que dedica aos filhospoemas que se tornam canções infantis.

O amante das mulheres e da noite. Amigo de seus amigos, que foram tantos: da turma da literatura, dos parceiros musicais e os de toda uma vida.


Que alcança postumamente o maior cargo da diplomacia, mas que para nós que o admiramos ele sempre foi o embaixador da paixão.


Que reflete sobre a vida e a morte; e se despede como showman que foi, em uma grande celebração.


Pedimos benção e saravá!!!


Sinopse

Viniciusde Moraes cuja pluralidade é reconhecida em suas obras, pensamentos e paixões receberá por ocasião do seu centenário nossa homenagem. Para compreender melhor o homem e o poeta, resolvemos criar um diálogo imaginário, tomando como respostas seus poemas, contose entrevistas.


por Alex de Souza


A INFÂNCIA


ILHA - Poeta,fale um pouco da sua infância, suas memórias da nossa Ilha do Governador.


POETA - Era um menino valente e caprino. Um pequeno infante, sadio e grimpante.


Esse ei-ou que ficou nos meus ouvidos são os pescadores esquecidos... as barcas da Cantareira...o mar com o seu marulhar ilhéu.


Éramos gente querida na ilha, e a afeição daquela comunidade manifestava-se constantemente.


Quero rever Governador, a Ilha! Que minha amiga Rachel de Queiroz pensa que é dela, mas não se engane, é nossa. Quero repalmilhara praia de Cocotá, onde dez anos fui feliz.


Era indizivelmente bom.


A POESIA


ILHA - Quando nasceu a poesia na sua vida?


POETA -A poesia paterna, que encontrara numa gaveta velha em casa, foi a minha grande e decisiva influência. Desejei imenso fazer versos assim, versos de amor. Eu havia sempre laborado na arte da poesia, desde os mais verdes anos. Às vezes, em meio aos brinquedos com os irmãos, na Ilha do Governador, fugia e ia me ocultar no quarto, a folha de papel diante de mim.


Era tão estranho aquilo! Eu de nada sabia ainda, senão que tinha nove anos e Cocotá era o meu mundo, com sua praia de lodo, seu cajueiro e seus guaiamuns. Mas sabia vibrar em presença da folha branca que me pedia versos, viva como uma epiderme que pede carinho.

O menino dentro de seu quarto dentro da Ilha, dentro da baía, dentro da cidade, dentro do país, dentro do mar, dentro do mundo.

Com as lágrimas do tempo e a cal do meu dia eu fiz o cimento da minha poesia.


Linha por linha, como psicografado, o poema - o meu primeiro poema - começou a brotar de mim.

Amava era amar. Amava a mulher. A mais não poder. Por isso fazia seu grão de poesia E achava bonita a palavra escrita. Por isso sofria. Da melancolia de sonhar o poeta que quem sabe um dia poderia ser.

Eu mostrava meus sonetos aos meus amigos - eles mostravam os grandes olhos abertos.

A poesia é tão vital para mim que ela chega a ser o retrato de minha vida. Portanto julgar minha poesia seria julgar minha vida. E eu me considero um ser tão imperfeito... Pensei que nunca poderia ser poeta.


ILHA -E os Poetas ?

POETA - Me liguei muito a Bandeira, Drummond, Pedro Nava e outros...


COLÉGIO SANTO INÁCIO


ILHA -Religião?


POETA - Família católica, colégio de padres, aquele negócio de confessar aos domingos, de comungar. Mas acho que a vocação para o pecado era maior.


ILHA -Reza?


POETA - Sempre. Um homem como eu, que está sempre apaixonado, vive em prece.


LIVROS


ILHA -Com 19 anos publica o primeiro livro, Caminho para a distância; o segundo, Forma e exegese, que até ganhou um prêmio numa disputa acirrada com Jorge Amado, tinham um cunho espiritual...


POETA -Era o "Inquilino do Sublime", como disse o Otto Lara Resende.


O BRASIL

ILHA -Poeta, escritor, jornalista, como diplomata conheceu o mundo, mas conheceu também um Brasil real. Mesmo assim, quando estava fora, lhe batia certa nostalgia?


POETA - Sim, não há dúvida: são saudades da pátria, e, sobretudo do que na pátria é pobre e diferente. São doces os caminhos que levam de volta à pátria. Não à pátria amada de verdes mares bravios, a mirar em berço esplêndido o esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima, pacífica e habitual.


Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias. De minha pátria, de minha pátria sem sapatos e sem meias, pátria minha. Tão pobrinha! Amada, idolatrada, salve, salve! Pátria minha... A minha pátria não é florão, nem ostenta lábaro não; a minha pátria é desolação. De caminhos, a minha pátria é terra sedenta. E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular.Que bebe nuvem, come terra e urina mar.


Atento à fome em tuas entranhas e ao batuque em teu coração.


Não te direi o nome, pátria minha

Teu nome é pátria amada, é patriazinha

Uma ilha de ternura: a Ilha

Brasil, talvez.

Pátria minha, saudades de quem te ama.


ILHA -Em 42, você viajou com o escritor americano Waldo Frank pelo Nordeste e Norte do Brasil. Esta viagem mudou sua visão política ao descobrir o Brasil?


POETA - Descobrir o Brasil, exatamente. Pela mão de um americano... Mas essa viagem representou para mim, em um mês, uma virada de 360 graus. Saí um homem de direita e voltei um homem de esquerda. Foi o fato de ter visto a realidade brasileira, principalmente o Nordeste e o Norte, aquela miséria espantosa, os mocambos do Recife, as casas de habitação coletiva na Bahia, o sertão pernambucano, Manaus. A barra me pesou.


Eu tenho um envolvimento político bastante grande, mas nunca o expressei em minha poesia, exceto quando surgiu como uma coisa válida, como em"Operário em construção", "Os barões da terra","Mensagem à poesia".


ILHA -Como você vê o Brasil?


POETA - Eu digo sempre uma coisa: tenho uma grande fé no Brasil. Uma fé meio estúpida, meio instintiva, por causa do povo. Realmente, a minha fé no Brasil não vem das instituições, nada disso. Agora, eu acredito neste povo. E cada vez que eu voltava ao Brasil, de alguma viagem ao exterior, essa crença aumentava, compreende? E como essa crença é um bem gratuito, eu prefiro tê-la a não tê-la.


ORFEU


ILHA - Contam que a visita que fez com o escritor americano Waldo Frank, o mesmo que viajou com você pelo Norte e Nordeste, eà favela da praia do Pinto, que havia no Leblon, deixou-o enfeitiçado com o ritmo e a sensualidade dos negros sambistas. Frank teria dito que eles pareciam gregos antes da própria cultura grega. E naquele carnaval de 1942, a ideia enfim brotou de uma batucada no Morro do Cavalão, em Niterói, foi isso?

POETA -Pus-me a ler, por desfastio, num velho tratado francês de mitologia grega, a lenda de Orfeu - o maravilhoso músico e poeta da Trácia. Curiosamente, nesse mesmo instante, em qualquer lugar do morro, moradores negros começaram uma infernal batucada, e o ritmo áspero de seus instrumentos - a cuíca, os tamborins, o surdo - chegava-me nostalgicamente de envolta com ecos mais longínquos ainda do pranto de Orfeu chorando.


O interesse que tinha pelo mito do Orfeu - o poeta- músico, que eu considerava, num plano ideal, o grande criador.


ILHA - Orfeu da Conceição (título sugerido por João Cabral de Mello Neto), Uma tragédia carioca, acabou resultando no seu encontro com Tom Jobim. Lúcio Rangel indicou e você pergunta a Paulinho Soledade, que também lhe falara a respeito.


POETA -Paulinho, estou precisando de um maestroque me ajude numas músicas que vou fazer. Você tem algum?

ILHA - Paulinho responde: Tom Jobim, mas tem um problema: ele é moderno...

ILHA - Trechos de Orfeu da Conceição.

O morro, a cavaleiro da cidade, cujas luzes brilham ao longe. São demais os perigos desta vida Para quem tem paixão, principalmente. Toda a música é minha, eu sou Orfeu! Eurídice...


Se todos fossem iguais a você Que maravilha viver!

No interior do clube Os Maiorais do Inferno, num fim de baile de terça-feira.


E viva a orgia! É o reinado da folia! É hoje o último dia! E viva!


Amanhã é Cinzas! Hoje é o último dia! E viva Momo! E viva a folia!


Sem Eurídice não há Orfeu, não há música, não há nada. O morro parou, tudo se esqueceu. O que resta de vida é a esperança de Orfeu ver Eurídice, de ver Eurídice nem que seja pela última vez! Desceu às trevas, e das grandes trevas ressurgiu à luz, e subiu ao morro onde está vagando como alma penada procurando Eurídice.


Tudo morre que nasce e que viveu

Só não morre no mundo a voz de Orfeu.


CINEMA


ILHA -Sua paixão por cinema vem de criança. Defensor do filme mudo, você foi de censor a crítico. Roteirista de diversos filmes. Nessa sua paixão por cinema, como foi levar Orfeu para as telas, ainda que decepcionado com o resultado?


POETA -Sou apaixonado por cinema. Só Deus sabe como gosto de uma boa fita, o prazer que me traz "ver cinema", discutir, ponderar, escrever, até fazer cinema na imaginação.

Nesta adaptação construo o filme como eu o faria. Ao contrário de minha peça, em que a "descida aos infernos" de Orfeu situa-se numa gafieira, no 2º ato, estou transpondo o carnaval carioca para o final do filme, como o ambiente dentro do qual a Morte perseguirá Eurídice.


ILHA - Um dos grandes sucessos do filme foi "A Felicidade", que dizia:


BOSSA NOVA


ILHA -Fale-me de sua música.

POETA - Não falo de mim como músico, mas como poeta. Não separo a poesia que está nos livros da que está nas canções. Era uma insatisfação minha verificar que a poesia de livro atingia um número tão reduzido de pessoas.Dizem, na minha família, que eu cantei antes de falar. E havia uma cançãozinha que eu repetia e que tinha um leve tema de sons. Fui criado no mundo da música, minha mãe e minha avó tocavam piano, eu me lembro de como me machucavam aquelas valsas antigas. Meu pai também tocava violão, cresci ouvindo música. Depois a poesia fez o resto.

A música começou mesmo na década de 50, quando voltei de meu primeiro posto diplomático no exterior, em Los Angeles. Agora, eu sempre fazia minhas músicas, antes, mesmo sozinho, mas sem nenhum intuito de editar ou ver cantar. Aos 15 anos tive uma experiência interessante: eu me liguei a uma dupla vocal, que havia aqui, chamada Irmãos Tapajós, e comecei a compor com eles.

ILHA -Durante os cerca de quatro anos em solo americano, você se apaixonou pelo jazz, que futuramente seria uma das raízes fundamentais para a Bossa Nova. Tom Jobim teve uma formação semelhante e João Gilberto, no interior da Bahia, também se interessava pelo mesmo estilo musical e, coincidentemente, teve as mesmas influências dos músicos cariocas. E o marco foi "Chega de saudade", com Elizeth Cardoso e depois gravado por João Gilberto.


Você acha que a influência do jazz foi boa para a bossa nova?


POETA - Acho que foi uma influência muito boa. Com a influência do jazz, abriu tudo isso, você podia introduzir qualquer instrumento num conjunto de samba, os instrumentistas improvisavam, as harmonias melhoraram muito e se enriqueceram, os instrumentistas tornaram-se excelentes e conheciam profundamente seus instrumentos, como é o caso de Baden e Tom. A influência foi benéfica porque houve uma descaracterização de nossa música. O samba estava sempre presente na bossa nova. Além disso, a bossa nova trouxe mais alegria e bom humor à nossa música, que andava muito voltada para a tristeza, ador de corno, a fossa, naquela época do Antonio Maria. Eram músicas muito bonitas, o chamado samba de boate. Com a bossa nova a coisa ficou mais sadia, mais otimista, os sentimentos eram mais de comunicação, mais legais.


Bossa nova é mais um olhar que um beijo; mais uma ternura que uma paixão; mais um recado que uma mensagem.


Vai, minha tristeza

E diz a ela que sem ela não pode ser

Diz-lhe numa prece

Que ela regresse

Porque eu não posso mais sofrer


Chega de saudade

A realidade é que sem ela

Não há paz, não há beleza

É só tristeza e a melancolia

Que não sai de mim

Não sai de mim

Não sai


Tanto assim que eu sou um dos pouquíssimos compositores brasileiros que atravessou essas gerações todas. Eu fiz música com o Pixinguinha, o Ary Barroso, com o pessoal da geração do Antonio Maria, o Paulinho Soledade; depois peguei o Tom, o Baden, o Carlos Lyra, o Edu, o Francis e, em 69, o Toquinho. E mesmo com caras mais jovens que o Toquinho eu já fiz música, como o Eduardo Souto Neto, o João Bosco.

AFROSSAMBAS E BAIANICES


ILHA -Em meados de 62, quando começa a compor com Baden Powell, surge uma grande virada com os ritmos baianos ...


POETA -O Baden tem uma produção muito boa, e foi ele quem me introduziu o elemento africano, o que não havia antes na bossa nova -eram todos brancos, arianos.


ILHA -Naquela altura da vida você retomou um caminho de fé?


POETA -Num plano assim de vida, não. Restou talvez uma certa religiosidade, própria de meu temperamento. Por exemplo, eu me interesso por candomblé, certas superstições. Isso é sinal de que tem algum fogo na cinza.

ILHA - Época dos afrossambas e você acabou virando...O branco mais preto do Brasil. Na linha direta de Xangô.


POETA -Quando digo que eu sou o branco mais preto do Brasil, digo a verdade. A minha comunicação com a raça negra é imensa. Sinto atração por ela, a todo momento descubro a sua vitalidade. A contribuição do negro à cultura brasileira é importantíssima. Só a contribuição rítmica que eles trouxeram; a magia do mundo negro, já me liga a eles definitivamente.


ILHA -Maysa e Elis Regina fizeram sucesso com "Canto de Ossanha", num LP que exaltava com outros "Cantos", outros orixás.


POETA -Amigo sinhô sarava, Xangô me mandou lhe dizer: - Se é canto de Ossanha, não vá! Que muito vai se arrepender. Pergunte pro seu orixá. Amor só é bom se doer.

ILHA - E essa africanidade toda rendeu até palavrão. Uma nova forma de xingar os militares da ditadura?


POETA - Te garanto que na Escola Superior de Guerra não tem milico que saiba falar Nagô:


Eu saio da fossa xingando em nagô. Vou lhe rogar uma praga,eu vou é mandar você: Pra tonga da mironga do kabuletê.

ILHA -Em seu período baiano, você fez amizade com uma das mais famosas Ialorixás...


POETA - Ela é a Mãe Menininha do Gantois

Que Oxum abençoou,Tatamirô!


ILHA -Por encomenda, você e Toquinho fizeram a trilha da novela O bem amado, uma das faixas de maior sucesso foi "Meu pai Oxalá".


AtotôAbaluayêAtotô babá


AtotôAbaluayêAtotô babá


Meu pai Oxalá é o rei Venha me valer


O velho Omulu

AtotôAbaluayê


ILHA -Voltando à Elis Regina, ela venceu o festival da canção de 1965, música sua e de Edu Lobo,onde, além do primeiro lugar, você ainda faturou o segundo de quebra com Elizeth Cardoso. Vamos recordar uns trechinhos de "Arrastão"?

Ê! Tem jangada no mar Hoje tem arrastão! Todo mundo pescar Olha o arrastão entrando no mar sem fim. Traz Iemanjá pra mim Ê! É a rainha do mar Valha-me meu Nosso Senhor do Bonfim Nunca, jamais se viu tanto peixe assim.


ILHA -Essa onda afro, que começa com Baden em 1962, onde se destaca também "Berimbau"...

Capoeira me mandou Dizer que já chegou para lutar Berimbau me confirmou Vai ter briga de amor Tristeza, camará.


ILHA-...se estende quase dez anos depois na sua temporada baiana, com uma nova parceria, para os íntimos o Toco.

POETA - Encontrei novamente um parceiro pra valer, e ele é um jovem paulista de 24 anos, com uma pinta de menestrel medieval conhecido pelo apelido de Toquinho, e simplesmente "janta" o violão.


ILHA -"Tarde em Itapuã", seria dado para o Caymmi musicar. Mas você lhe deu um voto de confiança e rendeu um dos maiores sucessos dessa parceria.


O dia pra vadiar

Um mar que não tem tamanho


É bom

Passar uma tarde em Itapuã

Ao sol que arde em Itapuã

Ouvindo o mar de Itapuã

Falar de amor em Itapuã


CARIOCA


ILHA -Belas mulheres sempre inspiram, não é?


POETA - As muito feias que me perdoem

Mas beleza é fundamental.


ILHA -A menina que passa acabou gerando a mais cantada música brasileira no mundo que é a "Garota de Ipanema". Enquanto a menina passava você acabou tirando parte da letra definitiva num comentário com o Tom. Qual foi o comentário?


POETA - Você notou que quando ela passa o ar fica mais volátil? Eu acho que nem os egípcios, nem o próprio Einstein saberiam explicar por quê.


Olha que coisa mais linda

Mais cheia de graça

É ela menina

Que vem e que passa

Num doce balanço

A caminho do mar


Moça do corpo dourado

Do sol de Ipanema

O seu balançado é mais que um poema

É a coisa mais linda que eu já vi passar

(...)

Ah, se ela soubesse

Que quando ela passa

O mundo inteirinho se enche de graça

E fica mais lindo

Por causa do amor


ILHA - "Carta ao Tom 74" mostra o saudosismo daquela época.


POETA - Rua Nascimento e Silva, 107 Você ensinando pra Elizete As canções de Canção do amor demais(...) Ah, que saudade Ipanema era só felicidade (...)Nossa famosa garota nem sabia A que ponto a cidade turvaria Esse Rio de amor que se perdeu


VINICIUS PARA CRIANÇAS


ILHA- Você lançou um livro de poemas infantis dedicado aos seus filhos. Desde a década de 70 tinha o desejo de musicar esses versos e transformá-los em um álbum.


Foram dois álbuns com canções inspiradas em alguns dos poemas e interpretadas por grandes nomes de MPB, delas se destacam:

"A casa" Era uma casa muito engraçada. Mas era feita com muito esmero,na rua dos bobos, número zero.

"Aquarela" Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo. Vamos todos numa linda passarela de uma aquarela que um dia enfim, descolorirá.


"O pato" Lá vem o Pato Pata aqui, pata acolá Lá vem o Pato Para ver o que é que há.


"A arca de Noé" E abre-se a porta da Arca desconjuntada. Colorida maravilha, brilha o arco da aliança. Aos pulos da bicharada toda querendo sair. De par em par: surgem francas, conduzidos por Noé. Do prudente patriarca Ei-los em terra benquista


PAIXÕES


ILHA -O Drummond disse que você havia nascido sob o signo da paixão. Vamos ao ponto: Amor ou Paixão?

POETA - Eu ainda acho que o amor que constrói para a eternidade é o amor paixão, o mais precário, o mais perigoso, certamente o mais doloroso. Esse amor é o único que tem a dimensão do infinito.

Eu sou um namorador inveterado.

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure


Labareda

O teu nome é mulher

Quando a luz dos olhos meus

E a luz dos olhos teus

Resolvem se encontrar

Ai, que bom que isso é, meu Deus

Que frio que me dá

O encontro desse olhar

Eu não ando só

Só ando em boa companhia

Com meu violão

Minha canção e a poesia


Para viver um grande amor


E cada verso meu seráPra te dizer

Que eu sei que vou te amar

Por toda a minha vida


ILHA -Boemia...


Onde anda a canção

Que se ouvia na noite

Dos bares de então


E por falar em paixão

Em razão de viver

Você bem que podia me aparecer

Nesses mesmos lugares

Na noite, nos bares

Onde anda você


ILHA -Sua alma boêmia tinha em seus versos sempre a companhia da lua...


O poeta se deixa em prece

Ante a beleza da lua.


Vagabunda, patética, indefesa

Ó minha branca e pequenina lua!


Lua linda!

Uma volúpia infinda!

Linda lua!


lua amada

lua ardente

tão presente

Como se fosses minha namorada!


ILHA -Quero lhe apresentar aos nossos poetas da Ilha.


POETA -A bênção, todos os grandes

Sambistas do Brasil

ILHA -Qual a receita de um bom samba?


POETA - Mas pra fazer um samba com beleza

É preciso um bocado de tristeza

Senão, não se faz um samba não

Fazer samba não é contar piada

E quem faz samba assim não é de nada

O bom samba é uma forma de oração

Porque o samba nasceu lá na Bahia

E se hoje ele é branco na poesia

Ele é negro demais no coração

Ponha um pouco de amor numa cadência

E vai ver que ninguém no mundo vence

A beleza que tem um samba, não

ILHA -E as tantas amizades que você fez?

POETA - A gente não faz amigos, reconhece-os.

ILHA -Seus parceiros?


POETA - Meus principais parceiros, Antonio Carlos Jobim, Carlinhos Lyra e Baden Powell, são pra mim o Pai, o Filho e o Espírito Santo...


ILHA -E o Toquinho?


POETA - Amém.


E há Pixinguinha. Pixinguinha, eu acho que é o próprio Deus em pessoa.


Isso sem falar em Ary Barroso.


Edu lobo e Francis Hime.


ILHA -Você poderia definir qual seu estilo?


POETA - Infelizmente, eu não tenho estilo. Um amigo meu costuma dizer que eu sou muitos. Se fosse um só, não me chamaria Vinicius de Moraes, no plural.


ILHA - E agora o Vinicius showman. Para comemorar seu centenário e a eternidade de suas obras, vamos fazer surgir um grande palco com alguns de seus grandes shows: BoiteAu Bon Gourmet, com Tom e João Gilberto; no mesmo local, com Carlos Lyra e Nara Leão, na comédia musical Pobre menina rica; Boite Zum Zum, com Caymmi e quarteto em Cy; Toquinho e Clara Nunes, no teatro Castro Alves,em Salvador; Maria Medalha e Maria Creusa, em Milão; Bethânia e Toquinho, no La Fusa, em Mar Del Plata; com Joyce, em Punta Del Leste; Tom, Toquinho e Miúcha, no Canecão e inúmeros outros...


ILHA -Já que celebrar é alegria de viver, o que é a vida pra você?

POETA - A vida é arte do encontro

Embora haja tanto desencontro pela vida

Quem já passou por essa vida e não viveu

Pode ser mais, mas sabe menos do que eu


É melhor ser alegre que ser triste

Alegria é a melhor coisa que existe

É assim como a luz no coração

ILHA -Você, um poeta dentro da vida... Ela tem sempre razão?


POETA - Sei lá, sei lá

Só sei que é preciso paixão

ILHA -E a morte?


POETA - Eu morro ontem

Nasço amanhã

Ando onde há espaço:

- Meu tempo é quando.

Quem vai pagar o enterro e as flores

Se eu me morrer de amores?

Amigos meus, está chegando a hora Em que a tristeza aproveita pra entrar E todos nós vamos ter que ir embora Pra vida lá fora continuar Prontinha pro show voltar E em novo dia A gente ver novamente A sala se encher de gente Pra gente comemorar

E no entanto é preciso cantar Mais que nunca é preciso cantar É preciso cantar e alegrar a cidade Quem me dera viver pra ver E brincar outros carnavais


A bênção, que eu vou partir

Eu vou ter que dizer adeus


ILHA -Calma poeta, tenho uma última pergunta:


Um repórter lhe perguntou se você tinha medo da morte. O que respondeu?


POETA - Não, meu filho. Eu não estou com medo da morte. Eu estou é com saudade da vida.


ILHA -Até mais Poeta...te vejo na Ilha.


POETA - Saravá!

Salgueiro entrega no dia 18 a sinopse do seu enredo para o Carnaval 2013 "Fama"


O Acadêmicos do Salgueiro entrega no dia 18 de junho, a partir das 20h, em sua quadra de ensaios, a sinopse do seu enredo para o Carnaval 2013 "Fama".



O enredo que é patrocinado pela revista "Caras" será desenvolvido pelos carnavalescos Renato Lage e Marcia Lage.


O tema vai abordar busca do homem por beleza e notoriedade.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Jair Mendes: o mago do Festival de Parintins


O artista de ponta do Caprichoso Jair Mendes (na foto ao lado da presidente Márcia Baranda), 69, responsável por incluir as alegorias nas apresentações do Festival de Parintins e criar os movimentos dos dois bois vai deixar os galpões depois de 36 anos enfurnado no ambiente que ele chama de “loucura”, para se dedicar a família.


Mestre Jair, como é conhecido em Parintins, e respeitado por todos os artistas da atual geração, afirma que está decidido e escolheu o Caprichoso para pendurar os pinceis por ter sido o bumbá que soube valorizá-lo. “Antes, tinha a vontade de me aposentar no boi contrário, mas foi no Caprichoso que me senti valorizado e por isso que em agradecimento ao Carmona Oliveira e à presidente Márcia Baranda vou me despedir dos galpões no centenário do Caprichoso, em 2013”, disse ele.

Foi no Caprichoso que o artista conseguiu trabalhar ao lado dos Filhos Teco Mendes, artista de Ponta, e Jairzinho Mendes, que deixou o Boi azul a alguns anos.

Mestre Jair tem um galpão só para ele, localizado na rua Fausto Bulcão, bairro João Ribeiro. No local, ele monta as alegorias que levará para o Bumbódromo este ano pelo Caprichoso, com o auxílio de sua equipe composta de 16 pessoas. “Me sinto realizado naquilo que me propus a fazer. Na minha época muitos achavam minhas novidades estupidas e tudo aquilo que eu fazia nos bois cresceu e foi além da imaginação”, diz o mestre.

A vaidade passa longe da figura de Jair Mendes, que agradece às pessoas que o chamam de mestre ou “pai da arte e do folclore”. “Fico muito emocionado, todos têm respeito por mim”, diz.

Em 2009, mestre Jair passou por um dos problemas mais sérios na sua vida, antes mesmo de começar a trabalhar na alegoria que levou para o bumbódromo naquele ano. Ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Com a ajuda da diretoria do boi Caprichoso, ele foi transferido para Manaus onde chegou a ter seu estado de saúde considerado grave.

O acidente aconteceu em fevereiro e, dois meses depois, ele já estava no galpão do Caprichoso, sem nenhuma sequela. “Os diretores do boi não queriam me deixar trabalhar na minha alegoria, mas eu não queria ficar de fora”, conta.

E é exatamente esta situação que mestre Jair ainda não sabe administrar, depois que deixar a festa na qual é um dos atores principais, tanto na história, como na construção das apresentações. “Eu não sei como eu vou me sentir quando eu não puder vir para o galpão. Não conheço essa experiência e por enquanto não gostaria nem de pensar nisso”, desabafa.

Caprichoso leva multidão às ruas Parintins



Milhares de torcedores apaixonados sacudiram a cidade de Parintins neste sábado, 26, durante o Boi de Rua do Caprichoso. A concentração foi no reduto do esconde, na Rua Sá Peixoto, berço das famílias Cruz e Valente e local onde o Boi de Parintins construiu história na época das lamparinas.


Ao som da marujada de guerra o chão estremeceu quando a imensa nação azul e branca se deslocou pelas principais avenidas da cidade rumo a Praça dos Bois, onde um grande ensaio foi realizado.


Durante o percurso o turbilhão de alegria formado por artistas, itens individuais, torcedores, CDC, torcida oficial Raça Azul e o Boi Caprichoso receberam o carinho de crianças, jovens e adultos, que da janela das casas ou na calçada das ruas, por meio de um abraço carinhoso ou aplausos, demonstravam seu amor ao Boi de Parintins.


Triciclos nas cores azul e branco e bonecos que satirizavam o Boi Contrário também fizeram a diversão da galera azulada. Para o artista Mário Oliveira enfeitar um triciclo e participar do Boi de Rua é uma forma de relaxar e mostrar o amor da nação azulada pelo Boi Caprichoso.


Manter Viva a Cultura Popular do Boi de Rua é uma das preocupações da presidente Márcia Baranda que acompanhou o espetáculo ao som das palminhas, dançando o dois pra lá e dois pra cá. Márcia destacou que esse Boi de Rua é mais um evento do Caprichoso realizado com sucesso. “É muito bom ver a galera participando, ver a marujada de guerra afinada, isso pra gente é muito gratificante. Significa que o Caprichoso segue certo, rumo a vitória Deus quiser”, falou a presidente.


A vice-presidente do Caprichoso, Socorrinha Carvalho, falou que a participação da nação azul e branca tem correspondido às expectativas do Caprichoso. “Ficamos felizes ao ver nossos torcedores vestindo a camisa azul e branca e participando diretamente de todos os eventos organizados pelo Boi”.


Dona Marilda da Cruz Fonseca, 81 anos, declarou que a presença do Boi Caprichoso no reduto do esconde lhe traz boas recordações. As toadas antológicas lembram seu marido que durante anos acompanhou o Boi Azul brincando na marujada de guerra. “Pra nós antigos, é muito bom saber que o Caprichoso mantém viva a cultura do Boi de Rua”, afirmou a aposentada.


Mantendo o cronograma de atividades do Boi, neste domingo, 27, acontece o Ensaio Solidário que beneficiará centenas de famílias vitimas da cheia. O ingresso para a festa é um quilo de alimento não perecível. Antes do show, pela parte da manhã e tarde, uma equipe ficará no Curral Zeca Xibelão para receber os alimentos que serão repassados a Diocese de Parintins e entregue aos alagados.

Fonte: Assessoria Boi Bumbá Caprichoso

Confira a sinopse do enredo da Rosas de Ouro para o Carnaval 2013


A direção de carnaval da Sociedade Rosas de Ouro divulgou a sinopse do enredo “Os Condutores da Alegria Numa Fantástica Viagem aos Reinos da Folia”, que será desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Freitas.

Confira o texto na íntegra:

APRESENTAÇÃO

Vamos fazer uma viagem fantástica aos Reinos da Folia.


Magicamente vamos atravessar terra, céu e mar, para conhecer algumas das mais incríveis festas populares do mundo.


As festas populares são a expressão da cultura e da tradição dos povos, porque não só de

aspectos físicos se constitui a cultura de um povo, há muito mais contido nas tradições, no folclore, nos saberes, nas línguas e nas festas também.

Estas celebrações fortalecem os laços sociais e as raízes, aproximam os homens, resgatam lembranças e emoções.

A Unesco ( Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura ) dá a essa porção intangível da herança cultural dos povos, o nome de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O Patrimônio Cultural de um povo é fonte insubstituível de vida e inspiração, é o ponto de referência que determina sua identidade.

Manter vivas estas festas, estas manifestações tradicionais, é fazer com que o legado do

passado chegue ao futuro, e no Carnaval 2013, na maior festa popular do mundo,

a Sociedade Rosas de Ouro vem apresentar um pouco da herança cultural dos povos com o enredo:


“OS CONDUTORES DA ALEGRIA”

Numa fantástica viagem aos Reinos da Folia.

Você deve estar se perguntando: Mas quem são os Condutores da Alegria?

Somos eu, você e todos os apaixonados pelo carnaval! São nossa comissão de frente, nossas baianas a girar, são nosso mestre-sala e sua porta bandeira, são os batuqueiros da bateria, são nossos destaques, são os harmonias, são os artistas do nosso barracão, são nossas costureiras, são nossos compositores, são nossos apaixonados componentes, são todos os que trabalham e que se dedicam de coração para dar um show e brilhar na maior festa popular do mundo: o Carnaval!

Visitaremos inúmeras festas e veremos que cada uma delas é única e singular; mas, o que não falta em nenhuma delas são: a música, as cores e a alegria.

A viagem vai começar! Os condutores da alegria vão botar o pé na estrada.


SINOPSE DO ENREDO


ABERTURA: A viagem vai começar

Dos cinco continentes chegam os Embaixadores das Folias Continentais anunciando que a festa vai começar.

Os Condutores da Alegria vão transportar a cultura dos povos para o palco desta festa,

fazendo uma fantástica viagem aos Reinos da Folia.

Magicamente vamos atravessar terra, céu e mar, para conhecer e nos divertir em algumas das mais incríveis festas populares do mundo.

Chegamos ao nosso primeiro destino. Estamos no Havaí, no Aloha Festival ( Oceania ),

onde lindas mulheres nos dão as boas vindas com seus colares de flores.

Faremos uma parada na terra dos tambores tribais, para render homenagens à terra onde

surgiram as primeiras festas da humanidade e para conhecer a Festa dos Guerreiros Zulu, na África do Sul.


PRIMEIRO SETOR: As festas de um Velho Continente

Eis que estamos na Europa e os fogos de artifício anunciam que chegamos às Fallas de Valência na Espanha, onde arde o fogo das paixões.

Uma laranja atinge nossa cabeça. Quem nunca atirou laranjas? Eu não! Mas, o Guille atira muitas, afinal, diz a tradição que ser atingido por uma laranja traz boa sorte. O Guille é o personagem principal do Carnaval de Binche na Bélgica.

Chegou a hora de render homenagens à realeza, num dos desfiles de maior pompa e esplendor do mundo: a Trooping the Colour, na Inglaterra. Pelas ruas de Londres vê-se a relação de encantamento e orgulho que os ingleses tem por sua realeza.

Vibram as cores ao som de uma incrível fanfarra que nos apresenta uma terra de um povo alegre que adora uma cerveja e que hoje está nas ruas fazendo uma festa tão bonita, alegre e grandiosa quanto sua nação: o Carnaval de Colônia, na Alemanha.

Parece que voltamos no tempo! Há um clima de mistério e sedução no esplendoroso Carnaval de Veneza, onde os nobres se misturavam ao povo disfarçados com seus trajes e máscaras.

Chegamos à Irlanda, é St Patricks Day, momento de celebrar em verde o orgulho nacional.


SEGUNDO SETOR: Nas Folias do Oriente

Saltamos para o oriente, onde um povo festeja suas tradições milenares.

Estamos no Japão, num dos incríveis Matsuris, o Gion Matsuri momento de comemorar e celebrar a história e as tradições da cultura Japonesa.

Não importa quão duros e ruins tenham sido os tempos, sobreviver é uma benção que deve ser sempre comemorada. Este é o espírito do festival de sorrisos, o Maskara Festival nas Filipinas.

O brilho da luz das velas se faz presente! Estamos no Candle Festival na Tailândia, tempo de iluminar os caminhos.

É tempo de planejar o amanhã! O vermelho e dourado inundam as ruas, as pessoas estão felizes e o Dragão traz a força para a humanidade na comemoração do Ano Novo na China.


TERCEIRO SETOR: A Alegria das Américas

Pé na tábua! Vamos do Oriente ao Ocidente! Muitas festas nos esperam neste alegre continente!

Soa alto o som alucinante dos sopros das bandas tocando Jazz e R&B, no Mardi Gras em New Orleans ( USA), um carnaval animado que lota as ruas da cidade com pessoas mascaradas e lindas mulheres cheias de colares de contas.

As ruas se enchem de diabinhos coloridos e engraçados, e nós ficamos endiablados,

numa das festas mais animadas que acontece no Peru, a Diablada, encarando de frente o mal, transformando-o em alegoria.

Impossível é ficar parado quando o ritmo quente soa, no Junkanoo das Bahamas.

É hora de dançar neste grande palco onde se expande esse modo de ser Caribe.

Mas, o que serão todas estas caveiras engraçadas?

É a celebração do Dia do Mortos, no México! Um dia especial para transformar a tristeza em alegria.


QUARTO SETOR: Brasil, o grande Reino da Folia

Estamos de volta ao Brasil, a terra da alegria, a terra das festas!

Toca o fole o sanfoneiro nas alegres festas em homenagem a Santo António, São Pedro e São João que acontecem por todos os cantos deste país de proporções continentais.

Chegou a hora de garantir a alegria com o Boi Garantido, e, caprichar na folia com o Boi Caprichoso na Festa do Boi Bumbá de Parintins, na Amazônia.

Uma noite de paz e harmonia enche de luz nossos corações, no Natal Luz de Gramado no Rio Grande do Sul.

Vou vestir a fantasia, e, meu samba enredo no asfalto cantar, nos desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Terminaremos nossa viagem exaltando o povo desta terra que leva aos quatro cantos do mundo a sua arte, sua cultura e seu folclore, colorindo a vida com as Festas Brasileiras.

Nesta louca e alucinante viagem pudemos perceber que o motor que move as festas, não é o dinheiro, nem é o poder… é o amor! O amor por sua cultura, por sua terra, por suas crenças, por suas agremiações, pela vida!

É o amor por nosso pavilhão que faz o encantamento e a magia acontecer.

Carnavalesco: Jorge Freitas

Pesquisa e Desenvolvimento de Enredo: Murilo Lobo

Produção artística: Darlan Alves