Que o desfile das escolas de samba de São Paulo apresenta uma disputa cada vez mais acirrada na pista entre as agremiações e que o nível de competitividade aumenta a cada ano, são convicções para todos os sambistas que acompanham o espetáculo apresentado durante o Carnaval paulistano possuem.
Somado a estes fatos, alguns componentes e simpatizantes da Império de Casa Verde, escola que já foi bi-campeã do grupo especial em 2005 e 2006, possuem um certo receio em relação a avaliação dos jurados no próximo desfile.
Os motivos estão diretamente ligados a um fato que marcou o último Carnaval. Após confusão durante a apuração, a Comissão Especial de Avaliação do Carnaval de 2012, identificou, através de inquérito instaurado pela Polícia Civil, e puniu os participantes do tumulto e suas respectivas agremiações.
Na ocasião, representantes de diversas agremiações invadiram a área reservada, rasgaram envelopes e colocaram fogo em carros alegóricos que estavam na área da dispersão.
Em razão da ação cometida por Tiago Ciro Tadeu Faria, que vestindo uma camiseta da Império, invadiu o local da apuração e rasgou notas quando faltavam ser lidas apenas as atribuições dadas as agremiações por dois jurados no quesito comissão de frente, a agremiação da Casa Verde foi punida com o não recebimento de recurso da Prefeitura Municipal para a realização da folia de 2013.
As vésperas do desfile que abordará as diversas formas de cura existentes na humanidade, através do enredo "Pra todo mal a cura...quem canta seus males espanta!", desenvolvido pelo carnavalesco Alexandre Louzada, a direção da "Caçula do Samba" tem a convicção que nenhum fator externo irá influenciar no julgamento da escola na avenida.
Marcelo Casa Nossa (foto), diretor de Carnaval do Tigre, afirma que não acredita em julgamento antecipado.
"O jurado tem que julgar apenas o que vê na avenida. A escola já foi punida. Temos plena confiança nos jurados que estão sendo preparados para avaliar os desfiles", afirma.
Fonte: SRZD/CarnavalSP
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