Com mais de três mil componentes, a caçulinha da Baixada, estreante no Grupo Especial no Carnaval 2013, realizou seu primeiro ensaio técnico na Sapucaí. O destaque do treino da escola no palco oficial foi a bateria, que apresentou diversas paradinhas, bossas e coreografias, levantando a arquibancada.
Antes que a escola iniciasse o ensaio, o presidente Reginaldo Gomes fez um discurso acalorado, pedindo garra e canto forte dos integrantes, além de agradecer ao presidente da Liesa, Jorge Castanheira, e ao prefeito Eduardo Paes. Reginaldo também fez questão de destacar a falta de apoio do governo da Coreia do Sul, que, embora tenha aprovado o enredo, não participou financeiramente. "Traíram esse processo, mas não queremos saber disso. A Inocentes está entre as seis escolas que mais investiram neste Carnaval".
O ensaio da escola começou com mais de uma hora de atraso, passando pelo portão principal às 20h30 par ainciair o treino. A comissão de frente, comandada pelo coreógrafo Patrick Carvalho, deu um show e foi muito aplaudida pelos presentes. Antes do ensaio, Patrick disse que guardaria apenas uma surpresa para o desfile, destacando que o presidente Reginaldo Gomes pediu que "não economizasse em nada". Os componentes mostraram passos marcados, coreografia forte e, ao mesmo tempo, suave, representando as "confluências do Rio Han".
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Rogério Dornelles e Lucinha Nobre (foto), já consagrado na Avenida, mas estreante na escola da Baixada, mostrou a elegância e simpatia característicos dele, e arrancou aplausos do público. A coreografia foi recheada de reverências ao pavilhão, expressiva e com muita interpretação. O cantor Dudu Nobre, irmão de Lucinha, acompanhou de perto a passagem do casal pela Passarela do Samba e ainda atendeu aos fãs que o chamavam na plateia.
A Cadência da Baixada deu um show à parte com inúmeras paradinhas, bossas e coreografias. A bateria levantou os foliões e os integrantes não desanimaram do início ao fim do ensaio. A rainha Lucilene Caetano, que estreia no Carnaval, mostrou que o samba está na ponta da língua, mas deixou a desejar no samba do pé.
A ala de passistas veio caracterizada de coreanas, com perucas e roupas típicas do país.
A escola não apresentou um canto forte, porém, os componentes passaram a cantar um pouco mais "afinados" do meio para o final do ensaio.
Fonte: SRZD/Carnaval
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