domingo, 10 de fevereiro de 2013

X-9 Paulistana canta a paz entre os povos


Campeã do Carnaval de São Paulo pela última vez em 2000, a X-9 Paulistana apostou numa mensagem de paz, união e humildade entre todos povos, propondo um resgate dos valores mais importantes para humanidade. Para isso, o carnavalesco Flavio Campello, criou a figura de um viajante, que passou por todos os cantos do planeta para contar seu enredo.

A comissão de frente, coreografada por Yascara Manzini, misturou símbolos como bússolas e GPS com a clássica imagem do bandeirante. Ainda antes do carro abre alas, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, João Carlos e Laís, conduziu o pavilhão tricolor com muita competência. O desfile da agremiação da Parada Inglesa, Zona Norte de São Paulo, foi divido em cinco partes. Na primeira alegoria da escola, pela primeira vez em toda a história da X-9, foi utilizado um abre-alas com temática africana. A raça amarela, dos povos orientais, ganhou destaque no segundo setor. Seguindo a cronologia do desfile, foram retratadas a raça branca, os povos do ocidente e a raça vermelha. Por fim, a celebração e união de todos os povos, unidos e representados na cidade de São Paulo.

As baianas da vermelho, verde e branco simbolizaram a Mãe África, como mães de toda a humanidade. Cada setor do desfile, esteve bem definido com uma divisão bastante clara das cores representando cada um dos povos. A escola manteve constante evolução do início ao fim e passou compacta pela pista.

O samba enredo, de autoria de um único compositor, Rafael Pínah, embora considerado um dos melhores desta safra, não empolgou o público. O consagrado intérprete Royce do Cavaco, enfrentou problemas com o carro de som, que falhou por duas vezes.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

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