domingo, 10 de fevereiro de 2013

Vila Maria, Coréia e samba no pé


Em busca do primeiro título de campeã do grupo especial, a Unidos de Vila Maria, do presidente Serginho, que também comanda a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, contou neste segundo dia de desfiles os cinqüenta anos de imigração coreana no Brasil.

A comissão de frente, coreografada por Sergio Cardoso, exibiu em sua apresentação uma série de danças e rituais típicos da Córeia e com um figurino bélissimo que encantou a platéia.

A história da Coréia, marcada por guerras e conflitos, além de aspectos da tradição e da cultura daquele país foram o cenário da abertura do desfile da Vila. Um dragão voador com muitos movimentos, iluminação especial e fumaça, impressionaram o público.

O poder econômico dos Tigres Asiáticos, as crenças religiosas e manifestações artísticas vieram no segundo e terceiro setores. O folclore, a mitologia e a gastronomia coreana, estiveram retratados na seqüência. A apresentação teve em sua parte final outras características e costumes do povo coreano; as artes marciais, a moda, o futebol e a amizade entre Brasil e Coréia.

O carnavalesco Chico Spinoza trouxe em todo o conjunto da escola uma grande mistura de cores e materiais, nas alegorias e nas fantasias, para contar seu enredo.

A comunidade da Vila Maria passou com tranquilidade pela pista de desfiles e evoluiu com muita precisão durante todo o tempo. Muitos figurinos, seja na alas, seja nas composições, tinham características de trajes orientais. Mestre Moleza fez sua estréia no comando da bateria da Unidos de Vila Maria, que apresentou-se bastante segura e com uma clara distribuição dos sons de cada instrumento, além de uma cadência impecável que garantiu um bom ritmo ao desfile.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

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