domingo, 10 de fevereiro de 2013

Mocidade mostra técnica na busca pelo bi


A agremiação do bairro do Limão pisou na pista de desfiles para defender o título neste sábado de Carnaval em São Paulo. Oito vezes campeã do grupo especial, a Mocidade Alegre, comandada pela presidente Solange Cruz, foi pura tentação em sua passagem pela avenida.

A abertura do desfile da "Morada do Samba" foi um verdadeiro convite à sedução: A comissão de frente, coreografada por André Almeida, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Emerson Ramires e Karina Zamparolli e um grupo teatral, formaram uma versão do pecado original, com direito a maçãs e serpentes.

O segundo setor trouxe novas versões de conceitos universais na visão dos artistas que construíram o enredo; Sidnei França e Marcio Gonçalves. Brincando com as leis naturais, a terceira etapa do carnaval da vermelho, verde e branco, convidou a platéia a viajar para outras dimensões; a imortalidade, o sonho do homem em voar e até uma máquina do tempo compunham esta viagem.

Num momento mais lúdico, uma reinvenção de clássicos contos infantis; Robin Hood e Chapeuzinho Vermelho, que virou uma garota moderna e o lobo que se transformou em mocinho. Fechando o desfile, a desejo da "Morada" para o final de todas as histórias: um final feliz. Alas representaram a paz mundial, fartura na mesa dos brasileiros e um Carnaval unido em São Paulo, um recado devido aos acontecimentos lamentáveis ocorridos na apuração do ano passado. O conjunto visual da escola esteve impecável, tanto em relação aos figurinos, quanto em relação as alegorias.

Menção honrosa para a participação da porta-bandeira Adriana Gomes, que em razão de estar se recuperando de uma cirurgia no joelho, desfilou como destaque de uma alegoria.

Os 240 ritmistas de mestre Sombra entraram no clima do enredo e representaram um dos sete pecados capitais; a Ira. Mais uma vez, a bateria "Ritmo Puro" realizou diversas paradinhas e coreografias que animaram o público.

O samba-enredo de André Ricardo, Bruno Ribas, Fernando, Renato Guerra, Rodrigo Minuetto e Vitor Gabriel, foi interpretado por Clóvis Pê e apresentou boa funcionalidade para o desfile, embora não tenha conseguido empolgar totalmente a platéia.

Praticamente sem cometer erros durante toda a sua passagem pela avenida, a Mocidade entra firme na disputa pelo título do Carnaval 2013.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

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