Carnaval 2014: escolas anunciam enredos

Terminados os desfiles oficiais, as escolas de samba já pensam no Carnaval de 2014. Antes mesmo da apuração, três agremiações do Grupo Especial anunciaram os enredos que apresentarão na Sapucaí no próximo Carnaval.

A Beija-Flor, que ficou com o vice campeonato, vai homenagear o ex-diretor geral da TV Globo José Bonifácio Sobrinho, o Boni. O enredo será desenvolvido pela comissão de carnaval e abordará também a história da televisão brasileira.

Já a Grande Rio escolheu Maricá com enredo. O município localizado no litoral do estado do Rio Janeiro completa duzentos anos em 2014.

Ainda na apuração, na Praça da Apoteose, o presidente da União da Ilha do Governador, Ney Filardi, anunciou que a história dos brinquedos e das brincadeiras de crianças será o enredo da agremiação em 2014.

"A nossa penúltima ala será a ala das crianças escrevendo uma carta a Papai Noel, pedindo e ela presentes, na última ala virão todos fantasiados de Papai Noel distribuindo presentes na avenida", revelou Ney Filardi nesta quinta-feira em sua página no Facebook.

A grande campeã do Carnaval, a Unidos de Vila Isabel, renovou o contrato de patrocínio com a empresa alemã Basf e anunciou que levará para avenida um enredo agrícola. O tema seria uma continuação do enredo campeão "Brasil celeiro do mundo - água no feijão que chegou mais um".

Fonte: Galeria do Samba

Carnaval 2013: confira a classificação final da Série A

Com o enredo "Negra, pérola, mulher", a Império da Tijuca foi a grande campeã da Série A no Carnaval 2013 e terá a oportunidade de desfilar no Grupo Especial no próximo ano.


A Vila Santa Tereza foi a última escola do grupo.

Confira a classificação completa da Série A:

1º) Império da Tijuca
2º) Viradouro
3º) Império Serrano
4º) Estácio
5º) Rocinha
6º) Caprichosos de Pilares
7º) Unidos de Padre Miguel
8º) Renascer de Jacarepaguá
9º) Porto da Pedra
10º) Santa Cruz
11º) Acadêmicos do Cubango
12º) União Parque Curicica
13º) Paraíso do Tuiutí
14º) Alegria da Zona Sul
15º) União de Jacarepaguá
16º) Tradição
17º) Sereno de Campo Grande
18º) Unidos do Jacarezinho
19º) Vila Santa Tereza

Fonte: SRZD/Carnaval

Império da Tijuca é campeão da Série A do Carnaval

O Império da Tijuca é o grande campeão da Série A do Carnaval 2013. A escola conquistou o título com a pontuação máxima, assinalando os 300 pontos.

Extasiado com a ascenção da escola, o presidente Antonio Telles lembrou das dificuldades enfrentadas durante a caminhada até a vitória. Lembrou que a situação financeira da agremiação era caótica, mas que no fim deu tudo certo.

"A escola estava falida e vendemos as fantasias para pagar o nosso carnaval. Com o nosso planejamento e a graça de Deus nossa luta não foi em vão. Tínhamos um grande enredo e um grande samba", afirmou.

Com o título, o Império volta à elite do Carnaval, da qual está fora desde 1996, quando figurou no Grupo Especial pela última vez.

O Desfile

Com o enredo "Negra, Pérola Mulher", a agremiação homenageou as guerreiras da vida, as mulheres negras.

A escola usou e abusou das paradinhas e levou o público da Sapucaí ao delírio com bartidas afro. Os ritmistas iluminaram a passarela do samba com seus instrumentos, que emitiam uma luz verde.

Ao deixar a passarela, o coreógrafo da comissão de frente, Junior Scapin, já afirmava que o desfile era digno de Grupo Especial:

"Estou muito feliz. Os jurados acenavam e aplaudiam muito a comissão de frente. Nós trouxemos hoje 14 feiticeiras que faziam o culto africano da fertilidade. A emoção é muito grande. O suporte que a escola nos deus foi incrível. A Império desfilou para estar no Grupo Especial em 2014", disse.

Fonte: SRZD/Carnaval

Carnaval 2013: confira classificação do Grupo Especial

A quarta-feira de cinzas consagrou a Vila Isabel como a grande campeã do Carnaval 2013. Logo atrás, com décimos a menos, vieram a Beija-Flor de Nilópolis e a Unidos da Tijuca.

Confira as notas e a classificação completa:

Unidos de Vila Isabel - 299, 7
Beija-Flor de Nilópolis - 299,4
Unidos da Tijuca - 299,2
Imperatriz Leopoldinense - 298,3
Acadêmicos do Salgueiro - 297,9
Acadêmicos do Grande Rio - 297,2
Portela - 296,6
Estação Primeira de Mangueira - 296,5
União da Ilha do Governador - 294,9
São Clemente - 293,5
Mocidade - 293,5
Inocentes de Belford Roxo - 291,1

Fonte: SRZD/Carnaval

Festa no arraiá e na quadra: Vila é a grande campeã do Carnaval 2013!

"É a Vila, chão da poesia, celeiro de bamba". Com um "samba-poema", a Vila Isabel conquistou o tão esperado título. Em 2012, a escola saiu "mordida" com o terceiro lugar e levou mais um belo trabalho para a Avenida neste ano.

Com o enredo "A Vila canta o celeiro do mundo... Água no feijão que jeito mais um", a azul e branca arrancou aplausos, gritos e elogios da torcida e da crítica, já adiantando o resultado positivo que viria na quarta-feira de cinzas.

Apuração

A apuração foi tensa, mas os integrantes mostraram muita confiança desde o início. Torcedores na quadra vibravam a cada nota 10 que a escola recebia e gritava, balançava as bandeiras e pulava muito, tremendo a "casa" da azul e branca.

Tunico da Vila, um dos compositores do samba premiado da agremiação, acompanhou a apuração isolado na quadra, muito tenso, e quase foi embora, com receio de não aguentar tamanha emoção.

A disputa ficou entre Vila, Unidos da Tijuca e Beija-Flor. As duas últimas revezavam o segundo lugar durante a apuração.

Assim como no desfile na Sapucaí, a quadra da Vila se transformou em um verdadeiro Arraiá e os torcedores não cansaram de comemorar o merecido título, conquistado pela última vez em 2006.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Julinho e Rute, disse que a escola esperava a vitória, tendo em vista o belo desfile que levou para a Avenida, e agradeceram pelo apoio e torcida. "A gente espera pelo título. A Vila fez por merecer", disse Rute. O casal ganhou quatro notas 10 dos jurados e não escondeu a alegria e a emoção após o resultado oficial.

A rainha de bateria da agremiação, Sabrina Sato foi muito requisitada na quadra e demonstrou toda sua felicidade por estar à frente da bateria vitoriosa. "A comunidade é fundamental. São essas pessoas que ajudam a dar certo. Estou muito feliz por participar desse momento vitorioso para a Vila Isabel", disse, sem disfarçar a alegria.

Desfile

O desfile da Vila Isabel, última a pisar na Sapucaí na segunda-feira de Carnaval, foi marcado pela alegria e vibração. O belo samba ajudou a escola a "deslizar" na Avenida. O público cantava em coro, saudava os desfilantes, e já gritava "é campeã".

Os componentes saíram do desfile muito emocionados e confiantes, já conscientes que a azul e branca ia conquistar uma boa colocação. E assim foi.

Fantasias bem elaboradas, alegorias que representavam bem o enredo, o arraiá da bateria. Todos esses elementos contribuíram para um grande desfile e transformaram a Avenida em uma verdadeira "fazenda".

Rosa Magalhães e toda a escola fizeram por merecer!

Fonte: SRZD/Carnaval

Pérola Negra é campeã do grupo de acesso em São Paulo

Após apuração das notas no sambódromo do Anhembi, a escola de samba Pérola Negra, foi consagrada a campeã do Acesso no Carnaval paulistano de 2013.

A vice-campeã, Leandro de Itaquera, também desfilará no Grupo Especial em 2014.

Confira a classificação final:

1° Pérola Negra
2° Leandro de Itaquera
3º  Estrela do Terceiro Milênio
4º Camisa Verde e Branco
5º Morro da Casa Verde
6º Unidos do Peruche
7º Imperador do Ipiranga
8º Unidos de Santa Bárbara

As duas primeiras colocadas voltam a se apresentar na passarela do samba na próxima sexta-feira, 15, no desfile das campeãs.

A Unidos de Santa Bárbara desfilará no próximo ano pelo grupo 1 da Uesp.

Fonte: SRZD/Carnaval

Mocidade é bi-campeã do Carnaval paulistano

A Mocidade seduziu o público para se entregar as tentações e conquistou seu nono título no grupo especial do Carnaval de São Paulo.

Desenvolvido pelos carnavalescos Sidnei França e Márcio Gonçalves, o desfile da escola comandada por Solange Cruz passou uma mensagem de que todos nós temos uma tentação de pelo menos um dia, brincar de ser Deus e refazer os finais que nos ensinaram no decorrer da vida.

A agremiação do bairro do Limão entrou na pista de desfiles na madrugada do último domingo, 10, para defender o título com um desfile marcado por um conjunto visual impecável, tanto em relação aos figurinos, quanto em relação as alegorias.

Confira a classificação final:

1° Mocidade Alegre
2° Rosas de Ouro
3º: Águia de Ouro
4º: Dragões da Real
5º: Império de Casa Verde
6º: Acadêmicos do Tucuruvi
7º: Vai-Vai
8º: Nenê de Vila Matilde
9º: Gaviões da Fiel
10º: X-9 Paulistana
11º: Acadêmicos doTatuapé
12º: Tom Maior
13º: Mancha Verde
14º: Unidos de Vila Maria

Foram rebaixadas para o grupo de acesso as escolas de samba Mancha Verde e Unidos de Vila Maria.

Fonte: SRZD/Carnaval

Mais seis Escolas participam da segunda noite de desfiles do Grupo Especial no Rio de Janeiro

O carnaval das escolas do Grupo Especial do Rio de Janeiro prossegue hoje na Marquês de Sapucaí. Depois da passagem das primeiras seis escolas na noite de domingo, outras seis completam os desfiles do grupo nesta segunda-feira no Sambódromo. A São Clemente será a primeira escola a desfilar, por volta das 21 horas. Em seguida, desfilam Mangueira, Beija-Flor, Grande Rio, Imperatriz Leopoldinense e Unidos de Vila Isabel.

Confira os enredos das seis escolas que desfilam hoje:

1ª - SÃO CLEMENTE
Enredo: Horário nobre (das 8 ou das 9, é sempre 10!)
Carnavalesco: Fábio Ricardo

2ª - ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA
Enredo: Cuiabá: Um paraíso no Centro da América
Carnavalesco: Cid Carvalho

3ª - BEIJA-FLOR DE NILÓPOLIS
Enredo: Amigo fiel - Do cavalo do amanhecer ao Mangalarga Marchador
Carnavalesco: Comissão de Carnaval

4ª - ACADÊMICOS DO GRANDE RIO
Enredo: Amo o Rio e vou à luta... Ouro Negro sem disputa!
Carnavalesco: Roberto Szaniecki

5ª - IMPERATRIZ LEOPOLDINENSE
Enredo: Pará - O Muiraquitã do Brasil - Sob a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia
Carnavalesco: Cahê Rodrigues, Mário Monteiro e Kaká Monteiro

6ª - UNIDOS DE VILA ISABEL
Enredo: A Vila canta o Brasil celeiro do mundo - Água no feijão que chegou mais um...
Carnavalesco: Rosa Magalhães

Seis Escolas de Samba desfilam neste domingo na Sapucaí

A estreante Inocentes de Belford Roxo abre neste domingo, por volta das 21 horas, o desfile das escolas de samba do Grupo Especial. Outras cinco escolas de samba, Salgueiro, Unidos da Tijuca, União da Ilha, Mocidade e Portela também se apresentarão na primeira noite do Carnaval.

Confira os enredos que cada uma delas apresentará no desfile de hoje:

1ª - INOCENTES DE BELFORD ROXO
Enredo: As sete confluências do Rio Han - 50 anos de imigração da Coreia do Sul no Brasil
Carnavalesco: Wagner Gonçalves

2ª - ACADÊMICOS DO SALGUEIRO
Enredo: Fama
Carnavalesco: Renato Lage e Márcia Lage

3ª - UNIDOS DA TIJUCA
Enredo: Desceu num raio, é trovoada! O Deus Thor pede passagem pra mostrar nessa viagem a Alemanha encantada
Carnavalesco: Paulo Barros

4ª - UNIÃO DA ILHA DO GOVERNADOR
Enredo: Vinicius, no plural. Paixão, poesia e carnaval
Carnavalesco: Alex de Souza

5ª - MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL
Enredo: Eu vou de Mocidade com samba e Rock inRio - Por um mundo melhor
Carnavalesco: Alexandre Louzada

6ª - PORTELA
Enredo: Madureira... onde o meu coração se deixou levar
Carnavalesco: Paulo Menezes

Império de Casa Verde fecha com chave de ouro Grupo Especial de São Paulo

Encerrando o desfile das escolas de samba do carnaval do Grupo Especial em 2013, o Império de Casa Verde trouxe uma mensagem de esperança para todos os males da humanidade. A azul e branco fez um desfile extremamente correto nesta manhã de Carnaval, infelizmente, o público presente nas arquibancadas estava em número reduzido.

A busca do conhecimento para cura de doenças, ainda na antiguidade, foi o tema da abertura da apresentação do Tigre, elaborada pelo carnavalesco Alexandre Louzada. Uma releitura dos Jardins Suspensos da Babilônia, na primeira alegoria, impressionou por trazer uma vasta vegetação natural, causando um grande impacto visual.

Outro grande destaque veio na segunda composição alegórica, o Egito, representado por uma múmia gigante e articulada destacando a herança de um povo que unia conhecimento e mitologia e cura do corpo e da alma. A China e sua contribuição para a ciência foram destaques em um belo carro coreografado.

A religião, através do Orixá Omulu conhecido, nas religiões afro brasileiras, como Orixá da morte, vieram na seqüência. Os medicamentos e vacinas também tiveram espaço nos terceiro e quarto setores.

Encerrando a apresentação da azul e branco, a ONG Doutores da Alegria e a ala das crianças passaram a mensagem final do enredo, de que para todo o mal, há cura.

Carlos Junior interpretou com maestria o samba de Aldair, De Paula, Dney Sas, Romão, R. Silva e R. Ribeiro, além disso, o Tigre teve outro grande trunfo, a bateria de Mestre Zoinho, que se consagra neste Carnaval como uma das melhores batucadas de São Paulo.

Grande destaque para os diretores de harmonia da agremiação, que fizeram um trabalho irrepreensível na condução do desfile.

De uma forma geral, o desfile deixou uma impressão de que a escola tem condições de voltar a figurar entre as primeiras colocadas.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Tucuruvi diverte o público do Anhembi

Escola da Cantareira, bairro da região norte da capital Paulista, a Acadêmicos do Tucuruvi trouxe para este ano uma homenagem muito bem humorada a um dos artistas mais populares do país, Mazzaropi, que completaria 100 anos em 2013.

Um clima de muita emoção tomou conta da comunidade, ainda na concentração, por conta do falecimento, no ano de 2012, da esposa do presidente da escola, “Seo” Jamil, Dona Edna.

A comissão de frente, coreografada por Cheila Fusco, trouxe uma trupe circense que fez inúmeras e divertidas peripécias em sua exibição.

O Carnaval concebido pelo carnavalesco Wagner Santos foi dividido em cinco partes de acordo com as áreas de atuação do homenageado. No abre-alas, o circo, onde o artista iniciou sua carreira na adolescência. Depois, o teatro de rua mambembe e o rádio. Já como um profissional das artes amplamente reconhecido e consagrado, Mazzaropi tem sua trajetória revelada nos três próximos setores: o programa Rancho Alegre e finalmente o cinema. Foi nas grandes telas que Mazzaropi ficou conhecido pelo grande público, e suas atuações na sétima arte estiveram presentes nas vinte e três alas da Tucuruvi.

O grande destaque ficou por conta do conjunto visual, as cores e a concepção das alegorias e fantasias proporcionaram um perfeito entendimento do enredo, além do cuidado com o acabamento extremamente bem feito em todas as alas.

Robinson e Thaís, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira vieram representando os sonhos que o artista não conseguiu realizar; jogar futebol e ser pintor.

O samba de Felipe Mendonça, Maurício Pito, Leandro Franja, Márcio Alemão, Henrique Barba e Fábio Jelleya, interpretado por Igor Sorriso, que fez sua estréia na Tucuruvi, divertiu o público e empolgou os componentes que cantaram com vibração e evoluíram com desenvoltura pela passarela.

A bateria de mestre Adamastor fez uma grande apresentação e teve a sua frente lindas mulheres; Valéria de Paula e Caroline Bittencourt.

Na segunda parte do desfile a escola aumentou o compasso e acelerou sua evolução para conseguiu cumprir o tempo de desfile sem infringir o regulamento.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Vila Maria, Coréia e samba no pé

Em busca do primeiro título de campeã do grupo especial, a Unidos de Vila Maria, do presidente Serginho, que também comanda a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, contou neste segundo dia de desfiles os cinqüenta anos de imigração coreana no Brasil.

A comissão de frente, coreografada por Sergio Cardoso, exibiu em sua apresentação uma série de danças e rituais típicos da Córeia e com um figurino bélissimo que encantou a platéia.

A história da Coréia, marcada por guerras e conflitos, além de aspectos da tradição e da cultura daquele país foram o cenário da abertura do desfile da Vila. Um dragão voador com muitos movimentos, iluminação especial e fumaça, impressionaram o público.

O poder econômico dos Tigres Asiáticos, as crenças religiosas e manifestações artísticas vieram no segundo e terceiro setores. O folclore, a mitologia e a gastronomia coreana, estiveram retratados na seqüência. A apresentação teve em sua parte final outras características e costumes do povo coreano; as artes marciais, a moda, o futebol e a amizade entre Brasil e Coréia.

O carnavalesco Chico Spinoza trouxe em todo o conjunto da escola uma grande mistura de cores e materiais, nas alegorias e nas fantasias, para contar seu enredo.

A comunidade da Vila Maria passou com tranquilidade pela pista de desfiles e evoluiu com muita precisão durante todo o tempo. Muitos figurinos, seja na alas, seja nas composições, tinham características de trajes orientais. Mestre Moleza fez sua estréia no comando da bateria da Unidos de Vila Maria, que apresentou-se bastante segura e com uma clara distribuição dos sons de cada instrumento, além de uma cadência impecável que garantiu um bom ritmo ao desfile.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Tom Maior da show de alegria no sambódromo

Com muito humor e ousadia a comunidade vermelho e amarelo deu um show de sensualidade nesta madruga de Carnaval. Com muita irreverência, a escola presidida por Luciana Silva, contou a história da sexualidade desde a pré-história.

A comissão de frente trouxe um tripé representando um buraco de fechadura, onde os figurantes entravam para descobrir o que havia no desfile da Tom.

Um portal mágico convidando o público a entrar no Parque dos Desejos, foi o cenário da primeira parte da apresentação da escola. Um paraíso multicolorid.o, Adão e Eva, muitas maçãs e a sexualidade na história da humanidade foram alguns dos elementos apresentados.

Com inspirações orientais, os prazeres da alma foram simbolizados através de um tapete voador comandado por Sherazade, narradora do conto das mil e uma noites. Índia, China e Japão foram retratados para mostrar inúmeros momentos da história da sexualidade. Não faltaram o Kama Sutra e os eunucos.

Nos últimos setores, os delírios sexuais pela visão Freudiana, os fetiches e um alerta para a prevenção e o combate as doenças sexualmente transmissíveis.

Renê Sobral cantou a obra composta por Edmilson Silva, Serginho Ipiranga e Gonçalves e foi acompanhado pelos componentes da agremiação que esbanjaram irreverência e animação durante toda a apresentação.

A bateria de Mestre Carlão foi puro "swing", com grande destaque para o naipe de agogôs. Não poderiam faltar mulheres bonitas no desfile deste ano, entres elas; Andréia Gomes, Tânia Oliveira e Ângela Bismarchi.

Com uma evolução irrepreensível, a escola cumpriu o tempo de desfile com tranquilidade e deixou saudade no Anhembi.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Mocidade mostra técnica na busca pelo bi

A agremiação do bairro do Limão pisou na pista de desfiles para defender o título neste sábado de Carnaval em São Paulo. Oito vezes campeã do grupo especial, a Mocidade Alegre, comandada pela presidente Solange Cruz, foi pura tentação em sua passagem pela avenida.

A abertura do desfile da "Morada do Samba" foi um verdadeiro convite à sedução: A comissão de frente, coreografada por André Almeida, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Emerson Ramires e Karina Zamparolli e um grupo teatral, formaram uma versão do pecado original, com direito a maçãs e serpentes.

O segundo setor trouxe novas versões de conceitos universais na visão dos artistas que construíram o enredo; Sidnei França e Marcio Gonçalves. Brincando com as leis naturais, a terceira etapa do carnaval da vermelho, verde e branco, convidou a platéia a viajar para outras dimensões; a imortalidade, o sonho do homem em voar e até uma máquina do tempo compunham esta viagem.

Num momento mais lúdico, uma reinvenção de clássicos contos infantis; Robin Hood e Chapeuzinho Vermelho, que virou uma garota moderna e o lobo que se transformou em mocinho. Fechando o desfile, a desejo da "Morada" para o final de todas as histórias: um final feliz. Alas representaram a paz mundial, fartura na mesa dos brasileiros e um Carnaval unido em São Paulo, um recado devido aos acontecimentos lamentáveis ocorridos na apuração do ano passado. O conjunto visual da escola esteve impecável, tanto em relação aos figurinos, quanto em relação as alegorias.

Menção honrosa para a participação da porta-bandeira Adriana Gomes, que em razão de estar se recuperando de uma cirurgia no joelho, desfilou como destaque de uma alegoria.

Os 240 ritmistas de mestre Sombra entraram no clima do enredo e representaram um dos sete pecados capitais; a Ira. Mais uma vez, a bateria "Ritmo Puro" realizou diversas paradinhas e coreografias que animaram o público.

O samba-enredo de André Ricardo, Bruno Ribas, Fernando, Renato Guerra, Rodrigo Minuetto e Vitor Gabriel, foi interpretado por Clóvis Pê e apresentou boa funcionalidade para o desfile, embora não tenha conseguido empolgar totalmente a platéia.

Praticamente sem cometer erros durante toda a sua passagem pela avenida, a Mocidade entra firme na disputa pelo título do Carnaval 2013.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Em clima de final de campeonato, Gaviões mostra sua força

A "Torcida que Samba" veio contar, em 2013, a história da propaganda e da publicidade no Brasil, dizendo que ser fiel é a alma do negócio. Os Gaviões, tetra campeões da folia Paulistana, fizeram uma belíssima apresentação já no início da madruaga deste Domingo.

A torcida Corintiana, presente em grande número nas arquibancadas, foi ao delírio com as acrobacias feitas pelos bailarinos da Comissão de Frente, que destacou a criatividade para novas idéias. Ainda neste primeiro setor, a Velha Guarda também foi muito aplaudida.

Estreando no Carnaval Paulistano, o consagrado carnavalesco Carioca Max Lopes, preparou um grandioso Carnaval para a escola do Bom Retiro. Logo na abertura, quarenta e três gaviões vieram representando cada ano da história da Fiel em seu abre-alas. O Sport Clube Corinthians Paulista foi o centro das atenções em quase todos os setores do desfile, denominados: "Sou Gavião", "Fiel Torcida", "Fanáticos da Fiel" e "Nação". A apresentação recuou até os primórdios da história do Brasil através da Carta de Pero Vaz Caminha, que praticamente vendeu o Brasil para os europeus. Na seqüência, a comunicação radiofônica e visual como um primeiro grande passo para a publicidade brasileira. Não faltou bom humor no Carnaval dos Gaviões; a propaganda enganosa e os políticos retratados como lobos em pele de cordeiro divertiram o público no Anhembi. Os prêmios conquistados pelo país no setor da publicidade e as conquistas do Corinthians. Um dos destaques foi o conjunto cromático da escola, marca registrada do carnavalesco, conhecido como "Mago das cores", que proporcionou um conjunto visual extraordinário.

Ernesto Teixeira, um dos compositores do samba, veio fantasiado de Chacrinha e sacudiu, junto com a bateria de Mestre Pantchinho, os torcedores da preto e branco. Muitos fogos, fora e dentro do Sambódromo criaram um clima de estádio de futebol e empolgaram ainda mais os componentes. As irmãs Minerato, Tatiane e Ana Paula, além da madrinha de bateria Sabrina Sato, encheram a pista de beleza. Não faltaram famosos no desfile da agremiação, entre eles, o publicitário Washington Olivetto e o locutor esportivo Osmar Santos.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Primeira Escola de sábado, Nenê de Vila Matilde levanta o público do Anhembi

Uma das escolas mais populares e tradicionais do Carnaval Brasileiro voltou ao Grupo Especial Paulistano em 2013. A "Águia Guerreira" abriu a segunda noite de desfiles no Sambódromo do Anhembi cantando a igualdade. Desde os primeiros momentos de sua apresentação, a Nenê foi ovacionada e recebida com muito carinho pela platéia que lota as arquibancadas.

Uma sugestão do Olodum, grupo musical da Bahia, foi o embrião para o enredo da azul e branco da Zona Leste, tendo como pano de fundo a Revolta dos Búzios, ocorrida no século XVII. Primeira escola a desfilar nesta noite, a Nenê trouxe a igualdade para a passarela do samba. A luta entre o bem e o mal e a representação da vida no Estado Baiano do século XVII foram o cenário da primeira alegoria desenvolvida pelo carnavalesco Magôo, que contou com a parceria dos artistas Eduardo Caetano e Rafael Condé para concepção e elaboração deste Carnaval. No setor seguinte, uma homenagem ao Olodum e toda a sua influência na história do Pelourinho, local de profunda relevância da na cultura baiana e cenário de diversas lutas pela igualdade no Brasil. O grupo de percussão marcou presença na apresentação da agremiação fundada pelo eterno sambista-símbolo do Carnaval Paulistano, Seo Nenê. Outras lutas fizeram parte das demais alegorias e figurinos do desfile; lutas pela igualdade de gênero, trabalhista e pelo sistema de cotas na educação superior. O desfecho no último setor foi dedicado ao Carnaval, que na visão da agremiação, é o "templo da igualdade", onde não existem diferenças sociais, nem raciais.

O samba interpretado por Celsinho, de autoria dos compositores; Cláudio Russo, J.Velloso, Ney do Cavaco, Marquinhos e Dr. Medina, foi cantando com muita garra e emoção pelos componentes. Diversas alas fizeram coreografias complementando a mensagem do enredo. Outro ponto alto do desfiles foram as belas passistas de Vila Matilde, além das mulatas da comunidade, famosas também se destacaram, entre elas, Débora Caetano, rainha de bateria e Adriana Bombom, como diva da escola. Titio e Rubia, primeiro casal de MSPB, fizeram uma exibição empolgante e descontraída na condução do pavilhão.

A terceira alegoria, devido as suas dimensões, teve uma pequena dificuldade para entrar na avenida, mesmo assim, a comunidade Matildense deu uma aula de harmonia e evolução e mostrou todas as condições de permanecer no grupo de elite do Carnaval em 2014.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Águia de Ouro encerra primeira noite de desfiles

"Minha missão: o canto do povo. João Nogueira". Um tributo a um dos maiores nomes do samba brasileiro foi a aposta da Águia de Ouro para este ano.

Com público pequeno e sob os primeiros raios de sol do sábado de Carnaval, a comissão de frente, coordenada por Robson Bernardino, veio evocando a presença do homenageado e contou ainda com uma série de efeitos pirotécnicos.

A primeira alegoria, com quase cinqüenta metros de comprimento, da escola da Pompéia anunciou a chegada de João Nogueira ao Anhembi, arautos anunciavam a materialização do artista em plena avenida. Um grande boteco, rememorando o bloco Clube do Samba, fundado pelo cantor e outros grandes nomes do samba foram o tema do segundo carro.

Os demais setores do desfile continuaram retratando a vida do poeta; a religiosidade foi representada por uma grande escultura de São Jorge, santo de sua devoção e, a Portela, tradicional agremiação do Carnaval carioca, também não ficou de fora do enredo desenvolvido pelo carnavalesco Cebola, que morou no barracão da escola trabalhando nos últimos acertos para o desfile concebido por ele.

O último setor contou com a presença de Diogo Nogueira, filho do homenageado e um dos autores do samba enredo do Águia, em uma alegoria totalmente espelhada, que simbolizou a canção de João Nogueira como que passando o bastão para que seu filho continuasse sua obra após a sua morte.

O conjunto alegórico impressionou pela qualidade dos acabamentos, efeitos especiais, luxo e pela fidelidade ao enredo.

Conduzindo o pavilhão da Águia de Ouro, David e Ana Paula, vieram logo após a Comissão de Frente, exibindo belo figurino e clássica coreografia. O samba dos compositores: Diogo Nogueira, Ciraninho, Rafinha, Leandro e Serginho Castro levantou a platéia que ainda permanecia no Anhembi e foi brilhantemente interpretado por Serginho do Porto.

A batucada da Pompéia, comandada por Mestre Juca, brindou os sambistas com uma série de paradinhas muito bem realizadas.

Apesar da ótima apresentação, a Águia de Ouro, última escola da primeira noite foi a única a estourar o tempo máximo de desfile em um minuto.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Dragões surpreende com apresentação grandiosa

Após sua estreia no Grupo Especial do Carnaval paulistano no ano passado, a vermelho, preto e branco entrou na pista de desfiles em 2013 para exaltar o seu símbolo maior; o Dragão. O Carnavalesco André Cezari, trouxe uma trupe mambembe em sua comissão de frente, que com uma performance teatral, começou a contar, de maneira bem humorada, o enredo da escola. Um bobo da corte e quatorze nobres criaram um cenário lúdico, transformando o Anhembi em um Reino muito especial, no qual, a agremiação é soberana.

A frente do primeiro carro, as baianas tricolores deram um show de simpatia e resistência enfrentando a chuva que voltou a cair no Sambódromo do Anhembi. No abre-alas, como não poderia deixar de ser, o símbolo da escola e do enredo veio imponente, rodeado por 120 figurantes executando diversas encenações. Na seqüência dos setores, o tema do enredo - o Dragão - apareceu nas mais diversas formas, tanto na literatura, quanto na ficção; filmes como Harry Potter e Senhor dos Anéis, foram destacados. O culto ao dragão, prática secular entre os povos orientais e o Ano Novo chinês proporcionaram outro grande momento na apresentação. Ao final, o grande dragão do carnaval, afirmando a soberania da agremiação no reino da folia Paulistana.

Rubens e Lyssandra, casal principal da Dragões, representaram a batalha entre o Deus Sol e a Serpente, realizando um apresentação impecável. Daniel Collete cantou com maestria o belo samba dos compositores: Dico, Armênio, Ricardo, Wagner e Derico. A bateria de Mestre Carlinhos, que executou convenções e paradinhas precisas, veio representando o Dragão-símbolo do exército greco-romano, a frente desses "generais", a rainha Simone Sampaio.

Mesmo com o horário avançado da madrugada e a chuva que danificou alguns figurinos, os componentes mostraram muita determinação na pista de desfile. Destaque também para a grandiosidade das alegorias que formaram um belo conjunto visual e facilitaram a leitura do enredo.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

X-9 Paulistana canta a paz entre os povos

Campeã do Carnaval de São Paulo pela última vez em 2000, a X-9 Paulistana apostou numa mensagem de paz, união e humildade entre todos povos, propondo um resgate dos valores mais importantes para humanidade. Para isso, o carnavalesco Flavio Campello, criou a figura de um viajante, que passou por todos os cantos do planeta para contar seu enredo.

A comissão de frente, coreografada por Yascara Manzini, misturou símbolos como bússolas e GPS com a clássica imagem do bandeirante. Ainda antes do carro abre alas, o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, João Carlos e Laís, conduziu o pavilhão tricolor com muita competência. O desfile da agremiação da Parada Inglesa, Zona Norte de São Paulo, foi divido em cinco partes. Na primeira alegoria da escola, pela primeira vez em toda a história da X-9, foi utilizado um abre-alas com temática africana. A raça amarela, dos povos orientais, ganhou destaque no segundo setor. Seguindo a cronologia do desfile, foram retratadas a raça branca, os povos do ocidente e a raça vermelha. Por fim, a celebração e união de todos os povos, unidos e representados na cidade de São Paulo.

As baianas da vermelho, verde e branco simbolizaram a Mãe África, como mães de toda a humanidade. Cada setor do desfile, esteve bem definido com uma divisão bastante clara das cores representando cada um dos povos. A escola manteve constante evolução do início ao fim e passou compacta pela pista.

O samba enredo, de autoria de um único compositor, Rafael Pínah, embora considerado um dos melhores desta safra, não empolgou o público. O consagrado intérprete Royce do Cavaco, enfrentou problemas com o carro de som, que falhou por duas vezes.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Vai-Vai esquenta a disputa na primeira noite de desfiles

Dona da maior galeria de títulos do Carnaval paulistano, a "Escola do Povo", contou a história do vinho no Brasil em busca do seu décimo quinto campeonato. As tradicionais bandeirinhas coloriram as arquibancadas e agitaram o público assim que o intérprete Wander Pires começou a cantar o samba de autoria dos compositores Zeca do Cavaco, Ronaldinho FDQ, Osvaldinho da Cuíca, Evaldo Rodrigues e Valter Camargo.

Um início impactante. Foi assim a abertura do Carnaval da preto e branco. Logo em sua Comissão de Frente, um homem "flutuando" sobre um grande tonel de vinho e um carro abre-alas de quase 60 metros de comprimento, retratando a arca de Noé, que não carregava somente animais, mas também, sementes de videira.

Outra referência bíblica nos primeiros setores veio com a transformação de água em vinho nas Bodas de Caná. O Brasil surgiu na terceira parte da apresentação, onde imigrantes italianos desenvolveram a cultura do vinho em nosso país. Centenas de quilos de uva, da região de Bento Gonçalves, foram trazidas especialmente para esse momento do desfile. Uma nova arca apareceu para fechar o enredo da "Saracura", desta vez, com uma mensagem de preservação ambiental, inspirada na Arca do Futuro, feita na Noruega. Nela, sementes de inúmeras espécies de frutas e plantas armazenadas em preparação para um possível próximo dilúvio.

O público ficou encantado com os efeitos aromáticos produzidos pelas alegorias, que exalaram fragrâncias de uva pela passarela.

O primeiro casal de MSPB, Pingo e Paulinha, que vieram ainda no primeiro setor, fizeram linda exibição, misturando elegância e irreverência. A escola do Bixiga contou com a presença de grandes personalidades em seu desfile, entre elas; a apresentadora Ana Hickmann, o ator Jair Rodrigues e o maestro João Carlos Martins. A bateria comandada por Mestre Tadeu deu mais um show na pista e sustentou o ritmo e a harmonia da escola que conseguiu finalizar sua apresentação no limite do tempo previsto pelo regulamento

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Homenageando Mario Lago, Mancha faz grande apresentação no Anhembí

Prestando homenagem a um dos maiores nomes da cultura popular Brasileira com o enredo: "Mário Lago, o homem do século XX", a verde e branco, que conquistou o quarto lugar nos três últimos carnavais, veio para o Anhembi em busca do inédito título no Grupo Especial. Casais de gafieira vieram dançando na Comissão de Frente, que contou com um tripé trazendo um ator que interpretou Mário sentando a uma mesa de boteco.

Conduzindo o pavilhão da Mancha, Fabiano e Jéssica, trajando um belíssimo figurino, apresentaram-se ainda no primeiro setor. Seguindo a ordem cronológica da vida do artista, o desfile preparado pelo carnavalesco Troy, começou com a imigração italiana no Brasil, país de origem da família de Mário Lago. Na seqüência, a região da Lapa, no Rio de Janeiro, foi simbolizada como a grande paixão do ator pela boemia. O longa "Banana da Terra", se transformou em uma grande alegoria, com referências a Carmem Miranda, que obteve seu grande salto para o sucesso depois da aparição nesta comédia musical. O quarto setor trouxe uma grande máquina do tempo, lembrando o livro "Na Rolança do Tempo". A apoteose da escola da Barra Funda, veio com as principais novelas que tiveram a participação de Lago: "Vamos lembrar", "Barriga de Aluguel", "O Clone", "Pecado Capital", "Dancin Days" e "Selva de Pedra".

A escola foi extremamente fiel as suas cores, e o vermelho, o verde e o branco, estiveram presentes em praticamente todas as alas. Outro ponto alto do desfile foi a evolução, tecnicamente perfeita, aliada a harmonia que praticamente não apresentou falhas. Também não faltaram mulheres bonitas no Carnaval verde e branco, destaque para a rainha Viviane Araújo e para a modelo Juju Salimeni.

A batucada "Puro Balanço", comandada por Mestre Caju, deu sustentação muito correta ao samba de autoria de; Turko, Maradona, Didi, Ferracini, Fabiano Sorriso, Jorginho, Paulinho Miranda e Tucuruvi Mancha. A torcida alviverde, presente em grande número nas arquibancadas do Anhembi, aplaudiu a passagem da agremiação, que concluiu seu desfile com tranqüilidade e muito confiante num grande resultado.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Em busca da oitava estrela, Rosas de Ouro faz desfile luxuoso

O público presente na passarela do samba foi levado a uma viagem mundo afora pelos reinos da folia. Ainda engasgada com o resultado do carnaval de 2012, a atual vice-campeã do Grupo Especial, Sociedade Rosas de Ouro, desfilou com muita energia em busca do campeonato.

Um grande Rei Momo foi o destaque da Comissão de frente do Rosas que fez inúmeras coreografias que empolgaram a platéia. O carnavalesco Jorge Freitas preparou para a abertura do Carnaval da Roseira uma representação do Aloha Festival, que ocorre no Havaí e homenagens à terra da Festa dos Guerreiros Zulu, na África do Sul. Ainda no setor inicial, as festas européias, com destaque para as Fallas de Valência, na Espanha, o Carnaval de Binche, na Bélgica, a Trooping the Colour, cerimônia realizada por militares na Inglaterra e o tradicional carnaval de Veneza. Partindo para o Oriente, o Maskara Festival, nas Filipinas, o Candle Festival, na Tailândia, e o Ano Novo na China. Na segunda etapa da viagem azul e rosa, o carnaval de New Orleans, nos Estados Unidos, a Diablada, no Peru, e a celebração do Dia dos Mortos, no México. O fim deste passeio pelos reinos da folia foi dedicado às festas brasileiras em suas cinco regiões: A festa junina de Campina Grande, os bois de Parintins, o Natal de Gramado, Cavalhadas de Mato Grosso e os carnavais de São Paulo e Rio de Janeiro.

A comunidade Roseana deu um show na pista de desfiles cantando a plenos pulmões durante toda a apresentação. O hino de 2013 composto por Armênio Poesia, Diego Poesia, Kadu, Wagner Rodrigues, Fredy Vianna e CG funcionou muito bem na avenida, somado a harmonia impecável do carro de som comandado pelo intérprete Darlan, a escola da Freguesia levantou o público, que foi ao delírio com a batucada de mestre Tornado que realizou diversas e ousadas convenções. O primeiro casal de MSPB, Luizinho e Sueli, mais uma vez fez uma apresentação impecável na condução do pavilhão azul e rosa.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Acadêmicos do Tatuapé abre o Carnaval de São Paulo

A azul e branco da Zona Leste abriu o Carnaval do Grupo Especial em São Paulo prestando uma linda homenagem a madrinha do Samba, Beth Carvalho, que não pode comparecer ao Sambódromo devido a problemas de saúde. Logo na abertura do desfile, a sambista e deputada estadual, Leci Brandão, homenageada em 2012 pela agremiação, veio saudando o público.

O abre-alas da escola trouxe um grande tatu, símbolo da agremiação, e contou com elementos cenográficos exaltando o samba de raiz. A história de Beth Carvalho começou a ser contada desde a sua infância. No primeiro setor, referências ao gosto pela dança, o primeiro violão, as aulas de música que, ainda menina, após a prisão de seu pai no período da ditadura militar, foi a primeira fonte de renda da artista. As paixões pela Estação Primeira de Mangueira e pelo Botafogo, tiveram grande destaque. Os sucessos gravados pela sambista, ganharam espaço no terceiro setor, entre eles: "As rosas não falam", de Cartola, e "Folhas Secas", de Nelson Cavaquinho.

O carnavalesco Xuxa preparou, para o quarto setor, outra página importante na vida de Beth; o bloco Cacique de Ramos, onde ela conheceu e revelou muitos de seus apadrinhados: Fundo de Quintal, Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, entre outros grandes nomes do mundo do samba. No encerramento da apresentação, a "Volta ao Planeta", exibindo os cinco continentes e todos os países em que Beth Carvalho já se apresentou. Os figurinos multicoloridos e de fácil leitura visual contribuíram para a compreensão do enredo.

O samba de autoria dos compositores André Ricardo, Luciano Oliveira e Vaguinho foi acompanhado através de coreografias feitas por todas as alas ao longo da apresentação. A bateria de Mestre Higor fez belas convenções no refrão principal e garantiu uma evolução constante e tranqüila para Tatuapé que concluiu seu desfile dentro do tempo previsto pelo regulamento.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Imagens fresquinhas da concentração do Anhembí (08/02/2013)

 Acadêmicos do Tatuapé

 Acadêmicos do Tatuapé

 Acadêmicos do Tatuapé

 Acadêmicos do Tatuapé

 Mancha Verde

 Mancha Verde

Mancha Verde

 Vai-Vai

 Rosas de Ouro

 Rosas de Ouro

 Rosas de Ouro

 Rosas de Ouro

 Rosas de Ouro

 Águia de Ouro

 Águia de Ouro

 Águia de Ouro

Nenê de Vila Matilde

Mais imagens da concentração do sambódromo do Anhembí

 Nenê de Vila Matilde

 Rosas de Ouro

 X-9 Paulistana

 Rosas de Ouro

 Mancha Verde

 Vai-Vai

 Rosas de Ouro

Mancha Verde

Palpites Grupo Especial de São Paulo

Estamos a menos de 48 horas do início dos desfiles do Carnaval 2013, do Grupo Especial de São Paulo.

Ao longo dessa semana, estive mais na área de concentração do Sambódromo do Anhembí do que na minha própria casa, afinal, os últimos retoques nas alegorias são sempre aquele momento de maior cuidado, pois o grande espetáculo exige extrema dedicação.

Posso dizer que vi 90% dos carros alegóricos que irão desfilar sua beleza nas duas noites do Grupo Especial de São Paulo à partir de amanhã e afirmo com toda a certeza: o Carnaval de 2013 será muito muito, mas muito superior ao de 2012. Pelo menos no quesito alegoria.

O capricho de todas as 14 agremiações é de tal ordem que fica dificil até apontar um conjunto alegórico de maior destaque.

Algumas Escolas ainda fazem questão de guardar aquele último segredinho, porém, o que chamamos de "grosso", já pode ser visto com muita clareza nas baias de todas as agremiações tanto no sambódromo, como no terreno ao lado.

Seguindo uma tradição, vou palpitar e na terça-feira de Carnaval verei quantas colocações eu acertei. Ano passado foram 5!

Vamos lá então...

1° Rosas de Ouro

2° Vai-Vai

3° Mocidade Alegre

4° Gaviões da Fiel

5° Império de Casa Verde

6° Dragões da Real

7° Águia de Ouro

8° Mancha Verde

9° Acadêmicos do Tucuruvi

10° Unidos de Vila Maria

11° X-9 Paulistana

12° Tom Maior

13° Nenê de Vila Matilde

14° Acadêmicos do Tatuapé

Agora é esperar pra ver!

E vocês... como acham que ficará a classificação geral desse Carnaval?

O povo do samba

 Raúl Machado, apresentador do "No Mundo do Samba" e colunista do SRZD

 A bela Aline Oliveira, Rainha de Bateria do Mocidade Alegre

 A reporter da Globo, Natalia Ariede

 Intérprete do Mocidade Alegre, Clóvis Pê... parceiraço!

 Porta-Bandeira Adriana Gomes do Mocidade Alegre

 Um dos grandes amigos do Carnaval, Claudio Cavalcante, ou melhor, o Cebola!

 Destaque do Mocidade Alegre

 O mestre Jorge Freitas!

 Darlan, intérprete do Rosas de Ouro

 Chico "Show" Spinosa, carnavalesco da Unidos de Vila Maria

Super Freddy Vianna, intérprete da mancha!