quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Tradição apresenta oficialmente seu enredo esta noite

A Tradição realiza, nesta quinta-feira, às 20h, na quadra da Escola, o lançamento oficial do enredo "Das maravilhas do mar, fez se o esplendor de uma noite", que será apresentado na Passarela do Samba, no sábado de Carnaval.

A agitação da noite estará por conta de um grupo de pagode, do intérprete Marquinhos Silva, apresentação do casal de mestre-sala e porta-bandeira e a bateria Explosão de Elite.

Rosas de Ouro define samba de 2013 nessa sexta

Atual vice-campeã do Carnaval Paulistano, a Sociedade Rosas de Ouro realiza na noite da próxima sexta-feira a grande final do concurso que irá definir o samba-enredo que embalará o seu desfile do próximo ano.

Na busca por seu oitavo campeonato, a Roseira levará para a passarela do Anhembi o enredo "Os Condutores da Alegria, numa fantástica Viagem aos Reinos da folia".

O tema irá abordar as diversas festas folclóricas e celebrações realizadas em vários países. Responsável pelo desenvolvimento do Carnaval da Roseira pelo sexto ano consecutivo, Jorge Freitas, um dos carnavalescos mais consagrados do Carnaval brasileiro demonstra empolgação com os preparativos do desfile.

"Magicamente vamos atravessar terra, céu e mar, para conhecer algumas das mais incríveis festas populares do mundo. As festas populares são a expressão da cultura e da tradição dos povos," destaca Freitas.

As festas populares foram escolhidas como tema central do Carnaval 2013 por representarem a expressão da cultura e da tradição dos povos. Nesse contexto, o enredo da Rosas será também um exemplo de diversidade e cobrirá do ano novo chinês, à festa dos guerreiros Zulu, na África do Sul, passando por Saint Patrick’s Day, na Irlanda, além da celebração do dia dos mortos, no México, até chegar ao Brasil,onde obviamente terão destaque o Carnaval, o festival de Parintins, no Amazonas, entre outros.

A presidente Angelina Basílio acompanha cuidadosamente todas as etapas das eliminatórias e destaca a importância da análise feita pelos jurados.

"A comissão julgadora é composta por componentes envolvidos com as atividades da Rosas de Ouro. Acredito que o resultado retratará bem a nossa proposta", comenta.

Acompanhados da bateria comandada pelo mestre Tornado,os compositores das três obras concorrentes apresentarão suas letras e melodias para a comunidade, convidados e avaliadores a partir das 22h.

Os ingressos serão vendidos na portaria por R$ 20. A quadra da Rosas de Ouro fica na Rua Coronel Euclides Machado, 1066 na Freguesia do Ó.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Gaviões da Fiel: confira a logomarca do enredo 2013



O tema da agremiação alvi-negra para o desfile do próximo ano é "Ser Fiel é Alma do Negócio".

O enredo desenvolvido pelo carnavalesco Max Lopes abordará a história e a evolução da propaganda brasileira, até os dias de hoje.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Crônica: o samba de enredo no Carnaval bragantino

Esta semana ao ser procurado por um grande amigo compositor de Bragança Paulista para formarmos uma parceria para a disputa que vai escolher o samba de enredo da Unidos do Lavapés para o Carnaval de 2013, me coloquei a pensar neste quesito tão importante e que ao longo dos anos vem sofrendo com crueis e irreversíveis mudanças.

Lembrei dos tempos em que "O Samba Era Samba". Quando tinhamos obras de qualidade inquestionável e que realmente contagiava o sambista que aprendia com gosto e entusiasmo o hino de sua agremiação. Diferente de hoje em dia que com muito esforço, o desfilante apenas "decora" a letra.

Voltando um pouco no tempo, lembro-me de sambas de enredo memoráveis que marcaram história no Carnaval bragantino. E olha que a maioria desses compositores ainda estão na ativa.

Em 1980, a Unidos do Lavapés desfilou "Sonhos e Glórias de um Folião", com um samba do meu parceiro Jorginho Verde e Rosa. O diferencial na obra estava em seu refrão principal, repetido duas vezes ao longo da letra e que sintetizava maravilhosamente bem o tema central do enredo: "Oh jardineira/Chiquita Bacana foi sua ilusão/O teu cabelo não nega/São sonhos e glórias de um folião...". Ou seja, o intuito do enredo que eram as marchinhas de caranaval estava explicito em quatro versos.

Quatro anos mais tarde na mesma Unidos do Lavapés, Jorginho emplacou "Lendas e Folclóre do Brasil", samba este que mais tarde ficaria marcado como o maior da história da agremiação. De letra curta (20 versos), a obra descrevia preciosamente a sinopse, dando ênfase as principais manifestações folclóricas do Brasil.

Um samba de enredo tão marcante como este merece destaque especial:

Enfeitando a avenida
Verde e Rosa vem apresentar
Do Oiapóque ao Chuí
Lendas e Folclóre do Brasil

A benção, Padim Cícero,
Malême Pai Xangô
Festa do Congo e Reizado
Mistérios e belezas Nagô

Bahia dos prazeres,
Sonhos e poesia
E no Recife dos Cordéis
Bumba-meu-boi se intrometia

O Boitatá de cara feia
Pela mata à dentro se escondia
Enquanto Iara via a lua
Vitória Régia ainda dormia

Banda de Oxum
De Iemanjá
Olorum veio dançando
Junto com Obatalá

Nos anos seguintes, o samba de enredo passou a ganhar ainda mais importância dentro do Carnaval bragantino, trazendo inclusive alguns compositores consagrados nos carnavais do Rio de Janeiro e de São Paulo para competirem nas mais diversas agremiações.

Ainda falando na Unidos do Lavapés, temos a composição de Álvaro de Paula, da ala de compositores do Império Serrano, abrilhantando o enredo "O Cometa Halley", de 1986. A obra é celebrada pelos bambas como um dos mais belos sambas da história do Carnaval bragantino, entretanto, alguns (como este que vos fala) torcem o nariz para a composição devido a sua estrutura melódica. Há inclusive um boato (nunca comprovado) de que a letra fora adaptada em cima de um outro samba composto pelo mesmo Álvaro para a Escola da Serrinha para o Carnaval de 1985.

Seja como for, não da pra negar que uma das maiores revoluções do nosso Carnaval teve início aí.

Em 1988, o mesmo Álvaro de Paula em parceria com o saudoso Léo da Vila e Val do Cavaco, nos presenteou com aquele que considero o maior samba de enredo da história do Carnaval de Bragança Paulista. Naquele ano, a Acadêmicos da Vila comemorou o centenário da abolição da escravatura com "Eu, o Negro" e teve na força do seu hino o fator decisivo na conquista do campeonato.

Um fato que me faz gostar ainda mais de "Eu, o Negro", é que meu pai, Sérjão, foi o responsável pela condução dessa obra-prima na avenida.

Ainda em 1988, Álvaro venceu outra disputa em Bragança, dessa vez na Unidos do Lavapés e em parceria com Jorginho Verde e Rosa. A composição "Se a Sorte me Ajudar" ficou marcada pelo refrão "Lavapés, lava as mãos/E entrega este samba/De presente pro povão...". Estava inaugurado em nosso Carnaval o estilo "oba-oba" de se fazer samba.

No início dos anos 90, outros sambas chamaram a atenção do público e do sambista em geral. Obras do porte de "Como Surgiram os Diamantes" (Dragão Imperial 1991 - Léo da Vila), "O Guaraní" (Unidos do Lavapés 1993 - José Rabello), "Tem Malandro no Samba" (Acadêmicos da Vila 1994 - João Magrini, Néinha e Pudim), "Entre Todas as Marias" (Dragão Imperial 1994 - Luis Carlos Genardão, Paulo Zulu e Edson Souza), "Sem Você Não Vivo" (Nove de Julho 1995 - Alemão do Cavaco), "Da Origem ao Apogeu" (Pé de Cana 1995 - Paulinho, Dudu e Alemão), "Circo, o Maior Espetáculo da Terra" (Unidos do Lavapés 1995 - Luiz Carlos e Alessandra), "Unidos do Pau Brasil" (Acadêmicos da Vila 1995 - Foguinho e Zuza) e "Dança Brasil" (Júlio Carioca e Dizinho) são motivo de orgulho para o nosso Carnaval.

À partir de 1999, outra linha de sambas de enredo passou a ser adotada pelos compositores que apostaram cada vez mais em refrões de efeito e que realmente "grudassem" na cabeça do sambista. Curiosamente, foi aí que o nível das obras começou a decair.

Foi então que o compositor Gera da Cuíca difundiu de uma vez por todas o estilo ao compor para a Mocidade Independente Júlio Mesquita "Disque 0900", em alusão aos serviços telefônicos prestados na época pelas operadoras de 0900. O samba em sí é muito bom. Tem letra inteligente e melodia valente, porém, o que marcou pra sempre foi seu refrão inspirado no bordão do astrólogo Walter Mercado, o "ligue dja". De maneira muito astuta, Gera se valeu dessa peculiaridade e escreveu o refrão "Ligue djá, ligue djá/O samba não pode parar/Ligue djá, ligue djá/A Mocidade vai passar".

O engraçado de se registrar é que o próprio Gera da Cuíca afirma que não é o seu estilo e que optou por essa linha devido ao conteúdo satírico do enredo. Uma opção mais do que acertada, diga-se de passagem.

Nessa mesma época presenciamos o surgimento de novos compositores que implantaram o seu estílo ao samba bragantino. Hoje, inflizmente não há uma marca da qual possamos nos orgulhar na hora de ouvirmos uma composição. Não da mais pra dizer - há... esse samba é de Bragança Paulista.

E o mais engraçado nisso tudo é que uma parceria aqui da cidade que disputou os cortes de samba na Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, parece ter ressussitado a essência do samba bragantino. A mesma parceria vinha compondo para as agremiações locais sambas de um gosto um tanto quanto duvidoso, porém, ao ouvir o samba composto para a Escola do Morro de São Carlos, fui surpreendido com uma viagem ao passado. Podem alegar que o samba não é bom, que a melodia é fraca e tudo mais. Só que pode ser o início do resgate de uma tradição que não poderia se perder. Parabéns ao Edson Português e seus parceiros pela ousadia!

Não vou dizer que os sambas atuais sejam ruins, pois estaria sendo injusto com alguns compositores que ainda buscam soluções diferenciadas para o problema que se tornou compor samba de enredo, pois tudo o que possamos imaginar em algum momento já foi feito e aí realmente fica difícil.

De 2000 pra cá, poucas obras merecem um destaque mais acentuado, porém, atrevo-me a dizer que "Irmão Sol, Irmã Lua na Terra de Bragança" (Unidos do Lavapés 2003 - Jean Tim Maia e Juninho Sucesso), "Chocolate - Presente dos Deuses Para os Homens" (Nove de Julho 2004 - Panda, Edmison Silva e Rick Ramos), "A Sagração das Deusas do Infinito e a Ira do Senhor dos Sete Mares - Uma Odisséia Africana" (Acadêmicos da Vila 2007 - João Magrini, Dú Melancia, Val do Cavaco e Rafael Schimidt) e "A Lua Que Brilha é Meu Norte, Sou Guerreiro e Meu Padroeiro é São Jorge" (Dragão Imperial 2011 - Pedrão PC, Juninho Sucesso, Cris Malandragem, Lucio Medeiros, Janjão e Família Pires), poderiam ser incluidos entre os mais belos sambas de enredo da história do Carnaval bragantino.

Não sei se haverá nos próximos anos outra revolução tão significativa como as promovidas por Jorginho Verde e Rosa, Álvaro de Paula e Gera da Cuíca. Mas fato é que enquanto houver samba, há a esperança de que em breve tenhamos de volta o prazer que um dia sentimos ao sentarmos para ouvir um "disco" de sambas de enredo.

A esperança é a última que morre!!!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Rosas de Ouro promove semi-final com quatro sambas nesta noite

Atual vice-campeã do Carnaval Paulistano, a Sociedade Rosas de Ouro realiza nesta noite mais uma etapa do concurso que irá definir o samba-enredo que embalará o seu desfile do próximo ano.

Na busca por seu oitavo campeonato, a Roseira levará para a passarela do Anhembi o enredo "Os Condutores da Alegria, numa fantástica Viagem aos Reinos da folia".

O tema irá abordar as diversas festas folclóricas e celebrações realizadas em vários países. Responsável pelo desenvolvimento do Carnaval da Roseira pelo sexto ano consecutivo, Jorge Freitas, um dos carnavalescos mais consagrados do Carnaval brasileiro demonstra empolgação com os preparativos do desfile.

"Magicamente vamos atravessar terra, céu e mar, para conhecer algumas das mais incríveis festas populares do mundo. As festas populares são a expressão da cultura e da tradição dos povos," destaca Freitas.

Acompanhados da bateria comandada pelo mestre Tornado, compositores das quatro obras concorrentes apresentarão suas letras e melodias para a comunidade e comissão julgadora a partir das 22h.

Os ingressos serão vendidos na portaria por R$ 10.

A quadra da Rosas fica na Rua Coronel Euclides Machado, 1066 na Freguesia do Ó.

A grande final ocorrerá em 28 de setembro quando o hino que abrilhantará o desfile do próximo Carnaval será cantado pela nação azul e rosa.

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Reginaldo Gomes: "Precisamos ganhar apenas de uma Escola"


O presidente da Inocentes de Belford Roxo, Reginaldo Gomes (foto), está focado nos trabalhos que envolvem o Carnaval 2013.


Em conversa com o SRZD-Carnaval, o presidente falou sobre os reforços da agremiação, o casal de mestre-sala e porta-bandeira Rogerinho e Lucinha Nobre, além do intérprete Wantuir, enredo, andamento dos trabalhos e expectativa para o desfile do ano que vem.

Reforços

"Nosso objetivo é reforçar e fazer a manutenção da equipe, a intenção é essa. Está todo mundo muito feliz com eles, afinal quando trazemos reforços com este peso, acaba agradando a todos. Foram muito bem recebidos."

Enredo

"Confiamos muito no enredo e no Wagner que está desenvolvendo. As pessoas criticam um pouco esse tipo de tema, mas será uma grande surpresa."

Andamento dos trabalhos

"A escola vem se preparando com antecedência, está bem adiantada na parte de fantasia e está desenvolvendo os carros. A equipe toda trabalhando forte."

Expectativa para o Carnaval 2013

"Queremos fazer um grande desfile para permanecer no grupo especial, logo precisamos ganhar apenas de uma escola."

Fonte: SRZD/Carnaval

Confira as datas das finais de samba para o Carnaval 2013

O Facebook oficial da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA) divulgou o calendário das finais das eliminatórias dos hinos das agremiações do Grupo Especial para o Carnaval 2013.

Confira as datas:

29 de setembro - Estação Primeira de Mangueira
05 de outubro - São Clemente
11 de outubro - Salgueiro
12 de outubro - Portela e Inocentes de Belford Roxo
13 de outubro - Grande Rio, Vila Isabel e União da Ilha
14 de outubro - Mocidade Independente de Padre Miguel
17 de outubro - Imperatriz Leopoldinense
18 de outubro - Beija-Flor de Nilópolis
20 de outubro - Unidos da Tijuca

Katy Perry e Rihanna podem desfilar pela Mocidade

As estrelas do pop Katy Perry e Rihanna (foto) podem desfilar no Carnaval 2013 pela Mocidade Independente de Padre Miguel.

A agremiação verde e branca, que contará em seu enredo um pouco sobre a história do Rock, já confirmou as participações Eduardo Steiblich, o Freddie Mercury prateado do "Pânico", que viverá o astro Freddie Mercury na avenida, e das bandas mineiras Skank e Jota Quest.

Camisa promove Noite em Verde e Branco

A noite do próximo sábado promete ser um grande espetáculo de Carnaval na quadra da tradicional Camisa Verde e Branco, na Barra-Funda, zona oeste da cidade.

Em sua quarta festa temática rumo ao desfile de 2013, a agremiação comandada pelo presidente Ribamar de Barros promove um gradioso evento.

Comandada pelo intérprete oficial Agnaldo Amaral e pela bateria "Furiosa" de mestre Jeyson, receberá convidados ilustres no evento intitulada como "Um noite em verde e branco".

O público presente poderá conferir shows especiais das co-irmãs Mancha Verde e Império Serrano.

Com muito samba no pé e animação, as escolas prometem apresentações memoráveis. O encontro será uma grande confraternização dos sambistas, que embalados por uma seleção de sambas marcantes do Carnaval paulistano e carioca, participarão de um grande desfile envolvendo casais de mestre-sala e porta-bandeira, passistas, baianas, velha-guarda e todos os componentes das gremiações.

A diretoria do "Trevo" irá exibir em um telão preparado especialmente para a ocasião, a luta entre Jon Jones e o brasileiro Vitor Belfort, duelo válido pelo UFC 152.

Serviço

Evento: "Um noite em verde e branco"
Escolas Convidadas: Império Serrano e Mancha Verde
Data: Sábado, 22 de outubro
Hora: 22h
Local: Quadra social - Camisa Verde e Branco
Endereço: Rua James Holland, 663 na Barra Funda
Preço único: R$ 20

Fonte: SRZD/CarnavalSP

Mocidade Alegre tem nova porta-bandeira oficial

Quatro dias após definir o samba que levará para avenida no Carnaval de 2013, ano em que buscará o bi-campeonato, a Mocidade Alegre anuncia mudança na condução de seu primeiro pavilhão.

A informação foi dada em primeira mão na noite desta quinta-feira no Programa "No Mundo do Samba", apresentado por Raul Machado na webtv "JustTV".

Durante a participação da escola na atração, a presidente Solange Cruz anunciou que Karina Zamparolli (foto) irá conduzir o pavilhão oficial da escola no desfile do próximo ano ao lado de Emerson Ramires.

Karina defendeu as cores da X-9 Paulistana de 1997 a 2011, sendo primeira porta-bandeira de 2009 a 2011. Em seu currículo, contabiliza passagens pela Primeira da Aclimação e Caprichosos Saada, de Bragança Paulista.

Considerada pelos sambistas como uma das mais respeitadas e consagradas no segmento, Adriana Gomes desfilou como porta-bandeira principal desde 2003, sendo parceira de Emerson a partir de 2006.

Ainda em recuperação após cirurgia em seu joelho, ela deixa o posto para finalizar o tratamento pós-operatório em razão de um acidente ocorrido ainda no primeiro semestre. Apesar de não ter definida a sua função, Adriana tem presença confirmada no desfile.

O desfraudamento do pavilhão do enredo 2013, o lançamento de um novo pavilhão oficial e a apresentação de Karina para o público e comunidade da "Morada do Samba" ocorrerá durante o ensaio do "Esquenta" programado para a noite do próximo domingo.

Na mesma noite, a Mocidade Alegre apresentará a letra oficial do samba-enredo que ilustra o tema "A Sedução Me Fez Provar, Me Entregar à Tentação... Da Versão Original, Qual Será o Final???".

Convidada especial, a co-irmã Unidos de Vila Maria participa da festa que tem início previsto para às 18h.

A quadra da Mocidade Alegre fica na Avenida Casa Verde 3498 no bairro do Limão. Os ingressos podem ser adquiridos na portaria por R$ 5. Integrantes da Mocidade e Vila Maria com carteirinhas atualizadas terão entrada franca

Fonte: SRZD/CarnavalSP

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Confiram a sinopse do enredo da Mocidade Independente Júlio Mesquita para o Carnaval 2013

Introdução

Vinte anos de existência!

Então, nada mais justo do que o Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mocidade Independente Júlio Mesquita mergulhar fundo em sua essência para fazer uma retrospectiva de seus 20 anos de pleno samba, contando e cantando sua história na avenida.

Berço de bambas e de algumas das principais transformações do Carnaval bragantino, o bairro Jardim Dr. Júlio de Mesquita Filho, entrou no cenário carnavalesco em 1976, quando o saudoso Adílson Leitão Xavier fundou a “Escola de Samba do Júlio Mesquita”, primeira agremiação a ostentar o nome do bairro. Porém, o sonho durou apenas dois anos. Insatisfeitos com as colocações da Escola, suas atividades carnavalescas foram dadas por encerradas.

Anos depois, um grupo de amigos decidiu reativar a entidade, acrescentando ao nome original “Mocidade Independente”, por retratar o espírito jovem e de vanguarda, marcas daquela que fora na época considerada como a “Nova Força” do Carnaval bragantino.

Ao longo das transformações que o Carnaval vem sofrendo, a Mocidade foi pioneira e uma das grandes responsáveis pela revolução na estética dos desfiles das escolas de samba. Bairro de considerável população negra, o Jardim Júlio Mesquita abriga em seu seio famílias oriundas do Rio de Janeiro e que aderiram a agremiação e assim, deram o toque de malandragem e sagacidade que uma grande Escola de Samba deve ter.

Em uma das muitas revoluções, o mineiro Alexandre Colla, introduziu enredos criativos e inéditos, trazendo sempre o inesperado para o público. Através de seus carnavais abriram-se as “comportas da criatividade” e conquistou-se uma nova postura diante dos desfiles, transformando-os no espetáculo que vemos hoje em dia. As alegorias grandiosas e as fantasias luxuosas tornaram-se marcas da Escola na segunda metade da década de 90.

E é através de sua trajetória que a Mocidade quer homenagear a todos que participaram dessa agremiação, a todos que de algum modo contribuíram, da maneira mais humilde a mais generosa para cada desfile.

Enfim, Mocidade em si; pedra bruta lapidada em brilhante reluzente, reduto de sambistas brilhantes, espalha teu samba, tua alegria, tua luz a todos os que de ti se aproximarem, fazendo com que reluza também em seus corações, tua história, teu brilho e tua glória.

Nossa Mocidade...

Sinopse


O Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mocidade Independente Júlio Mesquita apresenta no Carnaval de 2013, um pouco de sua história. Os personagens que marcaram esses 20 anos de Folia, os grandes desfiles, os enredos marcantes e principalmente, a trajetória de uma agremiação que durante essas duas décadas de existência, buscou na ousadia a sua principal característica.

Embarque nessa viagem com a Mocidade!

1° Setor: Origens Negras (Meu Povo, Minha Gente)..._________________

O século XIX foi de grande evolução para Bragança Paulista.

No início deste século a cidade já possuía comércio, profissionais liberais, Colégio Bragantino (primeiro estabelecimento de ensino, fundado pelo professor José Guilherme Cristiano) e posteriormente o Grupo escolar Jorge Tibiriçá, Clube Literário Bragantino, imprensa, clube de escravos (o primeiro no gênero em todo o país), estrada de ferro, serviço de água encanada (abastecendo, inicialmente a Rua Direita e a do Comércio).

O século XX continua sendo de suma importância para a evolução do município. No início deste século habitam na cidade 5682 imigrantes, vindos da Itália, Espanha, Portugal, África, e outras nacionalidades.

A vinda de indústrias, o aumento do comércio, construções de escolas, asilo, teatro, cinema, hotel, são evidências de que a economia bragantina era equilibrada (em plena crise do café), percebe-se que a administração pública tinha zelo em administrar a cidade.

Dessa maneira, novos distritos foram surgindo no intuito de “desafogar” o centro da cidade. Um desses redutos é o Jardim Dr. Júlio de Mesquita Filho.

Desde a sua fundação, o bairro se caracterizou por abrigar um grande número de negros em meio a seus moradores, a grande maioria vinda do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Assim, o jardim Júlio Mesquita passou a abrigar em seu seio uma série de manifestações artísticas e culturais de origem afro-brasileira, como rodas de capoeira, tendas espíritas (umbanda e candomblé) e as tradicionais rodas de samba.

Com a instalação do primeiro Distrito Industrial no bairro da Penha, o Jardim Júlio Mesquita passou a abrigar ainda mais moradores, uma vez que a proximidade às novas empresas favorecia a acomodação dos trabalhadores e suas famílias, o que colaborou para que o bairro passasse a ser um dos mais populosos e organizados da cidade.

Porém, muito ainda estava por ser escrito na história do nosso bairro...

2° Setor: Um Samba pra Você! (Nossos Grandes Carnavais)...___________


Com o passar dos anos e o maciço aumento da população do bairro, as manifestações folclóricas, artísticas e culturais que se resumiam a um restrito público, passaram a ganhar proporções municipais. As rodas de capoeira se espalharam por toda a cidade e o número de adeptos das religiões afro-brasileiras só fez crescer nas décadas que seguiram. No entanto, nada cresceu tanto quanto as rodas de samba e os batuques nos quintais. Isso movimentava os moradores do bairro nos finais de semana e atraia a atenção de curiosos e simpatizantes.

Em 1976, o Carnaval de rua de Bragança já ganhava status de grande evento e reunia uma multidão cada vez maior durante os desfiles organizados que aconteciam na Praça Raúl Leme. Na época, Unidos do Lavapés, Nove de Julho, Acadêmicos da Vila e Mocidade Alegre da Vila Bianchi eram as grandes Escolas de Samba da cidade.

Empolgados com o crescimento do Carnaval de rua, um grupo de moradores liderados pelo saudoso José Leitão Xavier decidiu fundar uma agremiação para representar o bairro nos festejos carnavalescos. Inspirados no Grêmio Atlético Júlio de Mesquita, foi fundada a Escola de Samba do Júlio Mesquita, a primeira representante da região nos desfiles das Escolas de Samba de Bragança Paulista.

No entanto, a Escola foi para a avenida por apenas dois anos, encerrando as atividades em abril de 1978 em decorrência ao desanimo dos componentes com as péssimas colocações.

Mais de dez anos separaram o fim da Escola de Samba do Júlio Mesquita e a fundação da Mocidade Independente Júlio Mesquita, a nova agremiação a ostentar o nome do bairro.

Nascida no dia 12/02/1992, a Mocidade surgiu como uma Escola de inovações.

Liderada por Júlio Carioca, os primeiros anos da agremiação foram de afirmação, tanto que em seu segundo desfile, em 1995, sagrou-se campeã do Grupo II com o enredo “Sem Real, Reciclamos o Carnaval”, falando da implantação do plano real e os benefícios da reciclagem em nosso dia-a-dia. Como pode-se ver, a consciência ambiental, algo tão “na moda” em tempos de aquecimento global, já era discutido pela nossa Mocidade em 1995.

Em sua estréia na Elite do samba bragantino, a Mocidade não se intimidou, pelo contrário, fez bonito na Passarela Chico Zamper. Com o enredo “Dança Brasil”, de autoria e desenvolvimento do carnavalesco Alexandre Colla, a agremiação contou a história da dança através dos tempos, culminando em uma grande homenagem ao folclore brasileiro. Apesar do grande desfile apresentado e da indignação de grande parte do público e da imprensa local, a Mocidade amargou a última colocação do Grupo I e retornou ao acesso no ano seguinte.

Mas não parou por aí...

Em 1999 e 2000, a Mocidade voltou a encantar o público com apresentações de muito bom gosto e com temáticas diferenciadas.


Com “Disque 0900”, a melhor colocação da história da agremiação: um 4° lugar que colocou a Escola à frente da tradicionalíssima Unidos do Lavapés no Carnaval de 1999. Um ano depois, a saga da liberdade no Brasil foi cantada em “Palmares, Ideal da Liberdade – Brasil, Fala a Verdade”. Mesmo com um grande samba (o melhor do ano), e uma estética caprichada, a última colocação foi inevitável em um ano que ficou marcado pelo equilíbrio entre as Escolas do Grupo I.

Mesmo ausente da Elite do nosso Carnaval desde 2000, a Mocidade Júlio Mesquita continuou a nos brindar com grandes desfiles.

Enredos criativos como “Falem Bem, Falem Mal, Mas Falem de Mim” (2004), “Mocidade Com Alegria, no Mundo da Fantasia” (2006), “Da Elite ao Popular, Da Inglaterra Para o Mundo e do Mundo para o Palco da Folia: É Sanduíche ta na Boca do Povão” (2010) e “Abrindo os Portais da Imensidão, a Mocidade vem Mostrar o Mundo da Imaginação” (2012), mostraram que a essência criativa da Escola seguiu como o principal cartão de visitas da agremiação mesmo com o passar dos anos.

Temáticas que buscavam a conscientização da população também voltaram à exemplo da reciclagem em 1995, a fazer parte da pauta da agremiação, como em “Água, Fonte da Vida, Espelho da Mãe Natureza” (2005) e “O Leão Rugiu: a Mocidade cantou e Encantou na Avenida Mostrando que a Felicidade Tem Preço” (2008), onde uma profunda reflexão foi proposta a foliões e espectadores.

A cultura e o folclore também estiveram presentes em nossos carnavais. A história da cidade de Socorro foi trazida à tona pela Mocidade no Carnaval de 2007 no enredo “Teatrum Contidus Urbis”. Dois anos depois, foi a vez das lendas brasileiras pedirem passagem na Passarela Chico Zamper em “Fantástica Viagem Através do Folclore Brasileiro”.

Como se vê, a Mocidade Independente Júlio Mesquita sempre se valeu de enredos de qualidade e com um apelo popular muito grande, o que fez da agremiação uma das mais queridas da cidade e mesmo atravessando momentos conturbados, nunca foi esquecida pelos sambistas, que sempre fizeram questão de exaltar a história e o trabalho de quem por aqui já passou.

3° Setor: A Seguir, Cenas dos Próximos Capítulos...___________

Em 20 anos de história, a Mocidade Independente Júlio Mesquita sempre esteve presente nas grandes transformações do nosso Carnaval de rua. Isso em muito se deve a nomes que por aqui passaram e que colaboraram com o crescimento de um movimento que hoje culmina no grande espetáculo realizado todo ano em uma passarela já “acanhada” para a grandeza de nossas Escolas de Samba.

E foram muitas transformações ao longo desses anos...

Agora, vamos lembrar de quem um dia por aqui esteve e contribuiu colocando um tijolinho neste monumento cultural e social que hoje se reinventa e vê a fera, antes adormecida despertar e saltar rumo ao degrau mais alto deste caminho árduo e vitorioso que traçamos neste Carnaval.


O Leão da Mocidade sempre há de rugir mais alto, pois a fera está ferida... não morta.

Sérgio Júnior
Carnavalesco

Colaboração:
Patrícia de Faria
Thiago Rocha

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Projeto São Francisco de Assis

Além dos trabalhos do Carnaval real que já se encontram à pleno vapor, o Carnaval Virtual de 2013 não pode ser deixado de lado. E visando isso, venho trabalhando ha algum tempo em um projeto que tenho muita vontade de colocar em prática o mais breve possível.

Trata-se de um olhar sob a vida de Francisco de Assis, o jovem itáliano que se transformou em um dos mais populares santos do Brasil.

Mais do que um enredo com clamor religioso, a vida de Francisco tem áspectos interessantíssimos e que certamente rendem um desfile dos mais exuberantes.

Partindo desse princípio, a visão da fé, o desapego aos bens materiais, do amor ao próximo, aos animais e a natureza, Francisco de Assis teve uma vida plena e que rendeu durante os séculos que seguiram a sua morte, uma legião de seguidores e devótos que atribuem a sua essência, milagres dos mais váriados.

Em breve terei mais novidades em relação a aceitação ou não desse enredo, porém, certo é que as pesquisas e o entusiasmo em cima do tema continuam mais fortes do que nunca. Sei que antes mesmo do esperado, terei o prazer de ver "Irmão Sol, Irmã Lua" desfilar na Passarela Virtual João Jorge Trinta.

Oração Atribuída a São Francisco de Assis:

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

O retorno...

Caros amigos...

Estou ah aproximadamente duas semanas sem escrever no blog. Alguns problemas de saúde e também o andamento de alguns projetos para o Carnaval de 2013 me impediram de seguir com as publicações no rítmo habitual.

Porém, hoje retomo as atividades do blog para mostrar a fase "crítica" na preparação de mais um Carnaval, afinal, estamos a menos de 150 dias para a Folia.

Também vou seguir com as notícias das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Bragança Paulista, além, é claro de crônicas, críticas e comentários acerca da escolha dos sambas de enredo, do lançamento dos CD's e tudo o que acontece nos bastidores do maior espetáculo do Planeta.

Vamos que vamos, afinal, "o tempo 'ruge' e a Sapucaí é grande!".